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Aldeias incendiadas, massacres, tortura: a secular perseguição contra os valdenses

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24 Junho 2015

Francisco pediu perdão a Valdo: talvez se possa contar assim, por nomes e símbolos, o que aconteceu nessa segunda-feira no Templo Valdense de Turim, onde o Papa Bergoglio pronunciou um "mea culpa" inédito, que nunca tinha sido formulado sequer pelo Papa Wojtyla, ele que foi mestre dos pedidos de perdão e que foi quatro vezes como peregrino para Turim e o seu território.

A reportagem é de Luigi Accattoli, publicada no jornal Corriere della Sera, 23-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Valdo (1140-1206 aproximadamente), iniciador do movimento herético que depois deu origem à Igreja Valdense, foi um contemporâneo de Francisco de Assis (1181-1226): ambos professaram a pobreza evangélica e a pregação itinerante. Mas Francisco permanece na Igreja de Roma, enquanto Valdo foi expulso, e hoje, um papa de nome Francisco pede desculpas aos seus discípulos. Isto é, pede perdão por uma perseguição que durou séculos e foi realizada com métodos – disse o papa – "não cristãos, até mesmo não humanos".

Aldeias incendiadas, massacres coletivos, prisões, deportações, conversões forçadas, tortura e fogueiras fazem parte desses métodos. Finalmente, o fechamento no gueto dos Vales Valdenses. Métodos postos em prática por reis e imperadores, mas mandados por papas e por Congregações romanas.

A primeira condenação foi emitida pelo Papa Lúcio III, em 1184: os valdenses, que eram então chamados de "Pobres de Lyon", foram atingidos por um "anátema perpétuo". Pouco depois da morte de Valdo, seria a Cruzada contra os albigenses que envolveria maciçamente os seguidores de Valdo, que, enquanto isso, se espalharam do sul da França para a Itália.

Em 1215, chegou a condenação definitiva, por heresia, pelo Concílio de Latrão IV. As condenações à fogueira eram pronunciadas "por valdesia". Os sobreviventes, em 1532, aderiram à Reforma de Calvino e, desde então, constituem uma Igreja Reformada Evangélica. Depois da adesão à Reforma suíça, realizaram a primeira tradução da Bíblia para o francês, que era a língua falada nos vales: nessa segunda-feira, doaram ao papa uma reprodução da primeira edição daquela Bíblia.

Enquanto sucessivas expedições militares aniquilavam as comunidades valdenses da França e da Calábria (onde grupos provenientes dos vales tinham se espalhado a partir de 1215), uma guerrilha camponesa obrigou os Savoia a conceder uma liberdade de culto parcial aos valdenses dos três Vales dos Alpes Cócios, onde os seus maiores assentamentos se encontravam: Pellice, Angrogna e Germanasca (Acordo de Cavour, 1561).

Mas, de Roma, pressionavam por uma solução final, e, depois de um século de tolerância, uma ofensiva liderada por Vittorio Amedeo II deu origem a um vasto massacre que forçou os sobreviventes a fugir para a Suíça, de onde voltariam em 1688.

A verdadeira liberdade chegou em 1848 com as Cartas Patentes de Carlo Alberto, que reconheceu os direitos civis aos valdenses.

A aversão da Igreja Católica aos valdenses permaneceu forte mesmo depois daquele reconhecimento. João Bosco, fundador dos salesianos, nunca perdoou os Savoia pelas Cartas Patentes e, na sua polêmica com autores valdenses, usou expressões de extrema violência: "Intelecto obscurecido", "coração endurecido", "homem em delírio que fala".

O mea culpa de Francisco apresenta uma singularidade em relação aos que João Paulo II havia dirigido em várias ocasiões a luteranos, calvinistas, huguenotes: naqueles casos, tratava-se da grande Reforma Protestante, enquanto com os valdenses Francisco se relaciona com a "primeira Reforma", isto é, com os movimentos heréticos da Idade Média.

É a segunda vez que o Papa Bergoglio reconhece um erro ecumênico cometido pela Igreja de Roma: ele já havia feito isso com os pentecostais, no dia 28 de julho do ano passado, durante uma "visita privada" a uma de suas comunidades de Caserta. Em ambos os casos, trata-se de comunidades menores do mundo protestante, com as quais nenhum papa até Francisco teve a oportunidade de se ocupar, senão para combatê-las.


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