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Organização indígena e Igreja divergem sobre relação com povos isolados

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02 Junho 2015

A morte do jovem indígena da etnia matsiguenk, Leonardo Pérez Peña, da comunidade nativa de Shipetiari, no distrito de Manu (Peru), estremeceu a relação entre a Federação Nativa do Rio Madre de Diós e Afluentes (Fenamad) e a Igreja.

A reportagem foi publicada por Adital, 28-05-2015. 

O indígena foi morto neste mês por uma flecha que teria sido lançada por um índio da etnia Mashco Piro, tribo isolada que habita a mata de Madre de Diós. Segundo a Igreja, a situação na região se agravou desde a morte do indígena Nicolás Flores há cerca de um ano, conhecido como “Shaco”. Ele seria responsável por manter contato com os mascho piro, intercambiando produtos e promovendo o clima pacífico.

Aproximadamente 30 indígenas da etnia Mascho Piro, em situação de isolamento, foram vistos às margens do rio Alto, em Madre de Diós.

Segundo um pronunciamentodo monsenhor David Martínez de Aguirre, do Vicariato Apostólico de Porto Madonado, e do padre Luis Verde Irisarri, dos Missionários Dominicanos, a comunidade está vivendo uma grande tensão diante da fome. Os mashco piro entram nas fazendas para pegarem bananas e mandioca, e nas casas para levarem roupas, facões, panelas e galinhas. “Não aceitamos a ideia de isolamento como um desejo natural” dos indígenas. O cativeiro em que se encontram seria um momento na história em que o povo se viu obrigado a “proteger-se dos ultrajes do homem branco”.

Na visão de Aguirre, as outras tribos “simpatizam com eles, os compreendem e querem estabelecer uma relação social constituída a partir do modo de vida dos povos indígenas”.

Em comunicado, a Fenamad destaca que ainda existem outros casos de violação à integridade e aos territórios indígenas, com terceiros buscando o “contato forçado”, o que coloca os povos em perigo iminente. Há territórios sob pressão das concessões de hidrocarbonetos, dos desmatadores e das minas ilegais e ainda dos agentes religiosos.

Para a organização, a posição da Igreja viola o direito à autodeterminação dos povos isolados e tem como objetivo legitimar políticas de evangelização e integração forçada, típicas dos tempos passados. A Fenamad ressalta que essas iniciativas já significaram “experiências etnocidas” em outros períodos da história.

Sob a acusação de contato forçado, a Igreja responde que busca empoderar esses povos por meio da educação e outros programas sociais, para que eles mesmos sejam “protagonistas” e decidam suas próprias políticas. A Fenamad pede que a Igreja abandone atitudes “paternalistas” e que se retifique publicamente sobre as afirmações “infelizes” que atentam contra a dignidade da organização.

A entidade iniciou uma campanha para o reconhecimento do Corredor Territorial de Povos Indígenas Isolados e em Contato Inicial. O objetivo é fazer com que o Estado reconheça esse espaço e assuma a defesa dos direitos indígenas, informando aos cidadãos a existência e a vulnerabilidade destes povos.

O corredor abrange a região do Peru (Madre de Diós, Cusco, Ucayali) e do Brasil (Acre). Nele, habitam povos em isolamento, como os Chitonahua e Mastanahua da família Pano e Mashco Piro, os Matsigenka de Manu, Nanti e de Paquiria da família Arawak, e outros ainda não identificados.

A Fenamad foi criada em 1982 e representa 33 comunidades nativas do Departamento Madre de Diós, agrupada em sete povos indígenas. O objetivo da organização é defender os direitos dos povos indígenas, garantindo o respeito à vida e ao território das comunidades em isolamento voluntário.

No Brasil, o CTI (Centro de Trabalho Indigenista) aprovou junto ao Fundo Amazônia, em dezembro passado, o projeto “Proteção Etnoambiental de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato na Amazônia Brasileira”. Atividades previstas em cooperação técnica com a Funai (Fundação Nacional do Índio) tem como pilar o respeito a opção do isolamento voluntário desses grupos.


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