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Beatificação de Romero. A ausência dos bispos espanhóis envergonha o próprio núncio do Papa

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Por: André | 24 Mai 2015

Ele não se resigna a passar para um segundo plano. O cardeal Rouco Varela mandou tanto e durante tanto tempo na Igreja espanhola que sua presença segue sendo sentida como uma espécie de “rainha mãe” do episcopado. E nessa qualidade, telefonou pessoalmente para vários bispos espanhóis para dissuadi-los de participar da elevação aos altares do arcebispo salvadorenho Óscar Arnulfo Romero por considerar que se trata de “uma beatificação política”.

A reportagem é de José Manuel Vidal e publicada por Religión Digital, 21-05-2015. A tradução é de André Langer.

E as pressões de Rouco surtiram efeito, ao menos por enquanto. Oficialmente, sequer um único bispo espanhol estará na beatificação do Santo da América. A única representação oficial do episcopado será ostentada pelo secretário-geral José María Gil. A não ser que algum prelado se decida na última hora a pegar um avião por sua própria conta com destino a San Salvador.

Em círculos eclesiais fala-se em “vergonha”. Conta-se nesses ambientes que o próprio núncio de Sua Santidade na Espanha, Renzo Fratini, gelou ao ler na manhã desta sexta-feira a nota oficial da Conferência Episcopal. E telefonou ao seu presidente, o cardeal Blázquez, para manifestar-lhe sua discordância com a decisão.

Nos corredores da última Assembleia Plenária, alguns bispos comentaram seu desejo de ir à beatificação de Romero. Esses foram precisamente os que receberam o telefonema do arcebispo emérito de Madri.

Os outros estão conscientes da desfeita que a hierarquia espanhola faz à Igreja salvadorenha e, de quebra, ao próprio Papa, mas acreditam que já é muito tarde para emendar o erro, enfrentar o Rouco e tomar às pressas um avião, dado que a beatificação já é neste sábado em El Salvador.

Pouco tempo e problemas de agenda aduziu a maioria dos bispos para os quais o Núncio do Papa telefonou, para queixar-se. O cardeal Cañizares foi quem se mostrou mais aberto à sugestão de Fratini e até poderia se decidir a participar do ato.

Mas o ridículo já está feito. Porque dom Romero é o arcebispo mártir de uma Igreja irmã vinculada à espanhola por ser herdeira da fé que ali levamos, pelos missionários que de lá até agora entregaram ali suas vidas. Entre eles, Rutilio Grande ou Ignacio Ellacuría e seus irmãos jesuítas, assassinados pela ditadura militar salvadorenha.

Romero é um mito. Romero é um símbolo. Romero é a antítese do bispo-príncipe. Romero é um modelo acabado da Igreja hospital de campanha, que aposta nos pobres e dá a vida (literalmente) por eles. Ele encarna como ninguém essa outra forma de ser Igreja, enraizada no Evangelho e na justiça, que foi reprimida e, agora, pela mão de Francisco, volta aos seus trilhos.

Diante deste ícone, o episcopado espanhol se retrata mais uma vez. E é que, na etapa eclesial anterior a Francisco (há menos de três anos), falar de Romero, Gutiérrez, Casaldáliga ou Helder Câmara era pouco menos que invocar “hereges” e personagens anti-Igreja. Agora, Romero e Câmara vão rumo aos altares, e tanto Casaldáliga como Gutiérrez (e a Teologia e a Espiritualidade da Libertação, que representam) foram reabilitados por Roma.

É esse giro copernicano que nem o cardeal Rouco Varela nem o grupinho de bispos que ainda o secunda aceitam. Eles teimam, fiéis ao velho modelo eclesial, e continuam travando, aberta ou camufladamente, as rodas do pontificado do Papa Bergoglio. Parece-lhes que o mundo vai acabar por elevar aos altares os ícones da “moda”.

Outro grupo de bispos (entre eles os que diziam em Añastro que queriam ir à beatificação) ainda se deixa condicionar por um telefonema do cardeal galego. Alguns, porque devem favores. Outros, porque não se arriscam a contradizê-lo.

E a grande maioria dos bispos se deixa levar pela velha inércia do “não significar-se”. Ou seja, manter-se quieto e calado, sem fazer barulho e, portanto, sem subir decididamente e com vontade no carro de Francisco.

Por isso, esta debandada do episcopado espanhol é uma anedota com força de categoria. Um episódio com força significativa, que retrata perfeitamente a situação atual da hierarquia espanhola e o muito que o pontificado de Francisco terá que remar para que suas reformas e sua forma de viver e pregar o Evangelho cheguem à Espanha e seja aceita na hierarquia da sua Igreja.


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