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Vaticano conclui controvérsia de três anos com as religiosas dos EUA

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17 Abril 2015

Um programa controverso de supervisão que já durava três anos, encabeçado pelo Vaticano sobre o principal grupo que congrega as lideranças das congregações católicas americanas, chegou a um abrupto e inesperado fim, com as irmãs e a Congregação doutrinal da Igreja anunciando que o objetivo “havia sido cumprido”.

A reportagem é publicada por National Catholic Reporter, 16-04-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A Congregação para a Doutrina da Fé – CDF aceitou o relatório final da avaliação doutrinária feita junto à Conferência de Lideranças das Religiosas (Leadership Conference of Women Religious – LCWR), “marcando a conclusão” das observações realizadas, anunciou o Vaticano nesta quinta-feira.

O longo processo viu o Vaticano emitir aquilo que as irmãs chamavam de críticas severas injustificáveis do trabalho e das suas vida ao mesmo tempo nomeando o arcebispo de Seattle, Dom J. Peter Sartain, para supervisionar um programa de reforma dos estatutos da organização.

A nota divulgada nesta quinta-feira diz que o Vaticano e as irmãs notaram um “espírito de cooperação” durante todo o processo.

O fim da supervisão, diz o texto publicado pelo Vaticano, veio numa reunião na quinta-feira pela manhã entre algumas irmãs representantes da LCWR, Dom J. Peter Sartain e autoridades da CDF. Sartain e as representantes da LCWR apresentaram um relatório, o qual foi aprovado pela Congregação.

As líderes da LCWR também tiveram um encontro de 50 minutos com o Papa Francisco ainda na quinta-feira durante a visita anual que fazem a Roma.

A presidente do grupo, Irmã Sharon Holland, da Congregação do Imaculado Coração de Maria, disse em nota que o processo de supervisão levou o Vaticano e as irmãs a “compreensões mais profundas das experiências, dos papéis, das responsabilidades e esperanças mútuas, para a Igreja e as pessoas que a servem”.

“Aprendemos que aquilo que temos em comum é muito maior do que quaisquer das nossas diferenças”, disse Holland.

O Cardeal Gerhard Müller disse também em nota que a CDF, da qual é o prefeito, “confia que a LCWR deixou clara a sua missão de apoio aos Institutos-membros, adotando uma visão de vida religiosa centrada na Pessoa de Jesus Cristo e enraizada na Tradição da Igreja”.

A LCWR publicou uma nota sobre o encontro papal, dizendo que a oportunidade “nos permitiu agradecer, pessoalmente, o Papa Francisco por dar uma orientação e visão que têm cativado os nossos corações e nos encorajado na nossa própria missão e serviço à Igreja”.

“Ficamos também imensamente alegres com a expressão de apreço por parte do Papa Francisco relativo ao testemunho dado pelas irmãs através do nosso ministério e iremos levar esta mensagem às demais participantes da LCWR”, disseram as líderes no texto.

Esta notícia de quinta-feira parece pôr um fim ao que foi um período particularmente contencioso entre as religiosas americanas e o Vaticano.

Esse período iniciou-se em abril de 2012, quando a Congregação para a Doutrina da Fé – CDF criticou o grupo das irmãs [LCWR] e nomeou Dom J. Peter Sartain para o papel de supervisor, e publicou uma declaração segundo a qual o trabalho realizado por elas continha uma “prevalência de certos temas radicais incompatíveis com a fé católica”.

As religiosas criticaram o movimento iniciado pelo Vaticano, dizendo, em junho de 2012, que ele “se baseava em acusações injustificadas e que era o resultado de um processo falho carente de transparência”.

A iniciativa do Vaticano também fez surgir protestos inéditos em todo os Estados Unidos. Houve manifestações de apoio às religiosas reunindo católicos e não católicos.

O relatório final sobre a supervisão emitido quinta-feira pelas religiosas e a CDF diz que o processo “gerou muitos frutos, pelos quais demos graças a Deus”.

“O próprio fato de um diálogo substancial entre os bispos e as religiosas foi uma bênção a ser apreciada e incentivada”, declara o texto.

“O Compromisso das lideranças da LCWR para com o seu papel fundamental de servir à missão continuará a orientar e fortalecer o testemunho dos Institutos a ela filiados, à vocação da Vida Religiosa, à sua base em Cristo e à comunhão eclesial”, conclui.

O relatório final aborda dois principais assuntos: a atualização dos estatutos da LCWR e o processo pelo qual o grupo escolhe os oradores e escritores para os seus congressos anuais e publicações.

Quanto aos estatutos, o relatório observa que a LCWR aprovou novos estatutos em 2014 que receberam uma “revisão positiva” pela CDF, tendo sido aprovados pela Congregação para a Vida Religiosa.

Quanto aos oradores e escritores, o relatório enfatiza a necessidade de que tais pessoas “tenham em devida conta a fé da Igreja”.

Afirmando que as publicações da LCWR “precisam de uma boa fundamentação doutrinal”, o relatório diz que “estão sendo tomadas medidas para promover um rigor acadêmico que irá garantir uma acurada visão teológica e evitará declarações ambíguas com relação à doutrina da Igreja ou que poderiam ser lidas em contrariedade a ela”.

O relatório também declara que os manuscritos da LCWR “serão revistos por teólogos competentes, como um meio de salvaguardar a integridade teológica” do grupo.

Diz ainda que “articulou-se” um “processo revisado” para a escolha de quem será o vencedor o “Outstanding Leadership Award”, prêmio que as irmãs concedem anualmente para reconhecer e homenagear pessoas que contribuíram, significativamente, para o ministério da liderança e que refletem a missão da LCWR.

O texto não traz nenhum detalhe sobre quais processos poderão se empregar na escolha dos oradores e escritores que virão a participar nos congressos anuais da LCWR. A diretora de comunicação do grupo, a Irmã Annmarie Sanders, da Congregação do Sagrado Coração de Maria, disse que tanto as líderes quanto as autoridades católicas da CDF decidiram não falar sobre a conclusão da supervisão pelos próximos 30 dias.

“Quando um tópico aborda explicitamente matérias de fé, espera-se que os oradores empreguem a linguagem eclesial da fé”, diz o texto do relatório.

“Ao explorar temas contemporâneos, em particular aqueles que, embora não explicitamente teológicos, tocam em questões de fé e moral, a LCWR deseja que os oradores e apresentadores convidados para os seus eventos tenham em devida conta a fé da Igreja e ponham interrogações para reflexões posteriores de uma maneira que sugira como a fé poderia lançar luz sobre tais assuntos”, lê-se.

Esta investigação, ou supervisão, do grupo formado por institutos religiosos femininos dos EUA foi encomendada pelo chefe anterior da CDF e ex-cardeal arcebispo de San Francisco, Dom William Levada, com a aprovação do Papa Bento XVI.

Na ocasião, Sartain recebeu a incumbência de supervisionar, durante cinco anos, as reformas da LCWR na qualidade de arcebispo-delegado. A notícia desta quinta-feira conclui o processo – anunciado em 18 de abril de 2012 – depois de quase três anos exatamente.

O relatório divulgado hoje (16 de abril) também critica, tacitamente, as religiosas em várias outras questões, afirmando suscintamente que a atenção, durante o processo destes três anos, também se focou em outras matérias, incluindo a “importância da celebração da Eucaristia” e o “lugar da Liturgia das Horas nas comunidades religiosas”.

A Conferência de Lideranças das Religiosas – LCWR representa cerca de 80% das aproximadamente 57 mil irmãs católicas nos EUA. Com sede em Silver Spring, Maryland, a LCWR remonta os seus primórdios ao papado de Pio XII e organiza-se formalmente como uma conferência em 1956. As suas participantes são as líderes das várias ordens religiosas femininas espalhadas pelo país.

A supervisão vaticana iniciada em 2012 levou a vários questionamentos entre as participantes sobre se elas deveriam obedecer a ordem do Vaticano, que na prática deu a Sartain uma autoridade completa para revisar os estatutos da organização, alterar os programas estabelecidos e avaliar as parcerias feitas com outros grupos.

No dia do anúncio que deu início à supervisão vaticana, a irmã beneditina Joan Chittister, ex-líder da LCWR, disse: “Dentro do enquadramento canônico, só vejo um modo como poderíamos lidar com isso. Seria preciso se separar canonicamente e se reagrupar como um grupo não oficial”.

O processo de implementação da ordem dada pelo Vaticano ao longo dos últimos três anos foi opaco, com poucas informações de como Sartain estava realizando a sua função junto ao grupo.
A única discussão conhecida que aconteceu entre o arcebispo e as participantes da LCWR se deu a portas fechadas com cerca de 800 líderes religiosas na assembleia anual do grupo, em agosto de 2013.

Naquele momento, muitas das irmãs, a quem foi dito para não debaterem o assunto com a imprensa, contaram ao National Catholic Reporter que se sentiam frustradas com a demora no processo e com o sentimento de que o Vaticano havia atingido, injustamente, a reputação delas.

O relatório final conjunto é assinado por Dom J. Peter Sartain e mais dois bispos que haviam sido nomeados para ajudá-lo em sua supervisão da LCWR: Dom Leonard Blair (de Hartford, Connecticut) e Dom Thomas Paprocki (de Springfield, Illinois).

Assinaram em nome da LCWR a Irmã Holland, a Irmã Carol Zinn (da Congregação de São José e ex-presidente ad LCWR), a presidente-eleita Irmã Marcia Allen (também da Congregação de São José) e a diretora-executiva Irmã Joan Steadman (da Congregação de Santa Cruz).

Foto: AP

As irmãs Allen, Zinn e Steadman se encontraram com o Papa Francisco na quinta-feira junto da Irmã Janet Mock (da Congregação de São José), que era a diretora-executiva do grupo até o final do ano passado.

A supervisão vaticana relativa a LCWR era uma das duas investigações polêmicas em curso travadas junto às irmãs americanas nos últimos anos. A outra era uma visitação apostólica nas ordens religiosas femininas tomadas individualmente, e foi lançada pela Congregação para a Vida Religiosa em 2008. Um relatório final a partir dessa investigação foi emitido em dezembro de 2014.


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