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São Januário aprova as denúncias do papa sobre corrupção, trabalho ilegal, máfia

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22 Março 2015

As palavras mais fortes, na extraordinária jornada passada em Nápoles, na Itália, imersa nos problemas difíceis dessa cidade, foram proferidas pelo papa para estigmatizar a incoerência dos católicos que toleram a corrupção e o trabalho ilegal: "Um cristão que deixa entrar dentro de si a corrupção fede", gritou o Papa Francisco em Scampia. "A corrupção fede, a sociedade corrupta fede", acrescentou. "Tirar o trabalho – explicou – é corrupção."

A reportagem é de Salvatore Izzo, publicada pela Agenzia Giornalistica Italia (AGI), 21-03-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Segundo o papa, "corrupção é uma tentação, um deslizar para os negócios fáceis, para a delinquência." "Explorar com o trabalho ilegal não é humano, não é cristão, e se aquele que faz isso se diz cristão diz uma falsidade", afirmou, e muitos pensaram que ele também poderia estar referindo às polêmicas que se seguiram à decisão de alguns empregados de uma entidade eclesiástica de abrir um processo para terem os seus direitos reconhecidos.

O certo é que as palavras do papa, proferidas sem usar meios termos, tiveram o endosso de São Januário [San Gennaro, em italino]: o sangue contido na ampola começou a se liquefazer quando Bergoglio tomou-a na mão [assista ao vídeo abaixo].

Um milagre "inteiro", porque o sangue, depois, se dissolveu por inteiro, embora Francisco tenha se defendido: "O bispo disse que o sangue se dissolveu pela metade. Isso quer dizer que São Januário nos quer bem pela metade e devemos ser melhores, converter-nos ainda mais", foram as palavras prudentes de Bergoglio, mesmo que o fato não tenha precedentes recentes: nem com João Paulo II nem com Bento XVI ocorreu o prodígio.

Não é que o papa quisesse minimizar. Mais simplesmente, ele encontrou uma forma de insistir, também na catedral, sobre o pedido de conversão repetido em cada encontro em Nápoles.

"Reajam com firmeza às organizações que exploram e corrompem os jovens, os pobres e os fracos, com o cínico comércio da droga e outros crimes", pediu ele aos napolitanos, na homilia proferida na Praça Plebiscito.

"Aos criminosos e a todos os seus cúmplices, hoje, eu, humildemente, como irmão, repito: convertam-se ao amor e à justiça! Deixem-se encontrar pela Misericórdia de Deus. Sejam conscientes de que Jesus está buscando vocês para lhes abraçar, para lhes amar mais com a graça de Deus que perdoa sempre", invocou, dirigindo-se aos criminosos.

Mas com sacerdotes, religiosos e religiosas ele também não foi muito terno: "Não renunciamos ao matrimônio para brigar com os coirmãos e ter uma cara de vinagre", disse ele, voltando a se lançar contra o "terrorismo das fofocas",  que cria muitos danos na Igreja.

"Um terrorista – afirmou – é alguém que joga uma bomba, destrói tudo, e ele fica de fora. Ao menos se fosse um camicaze... Não, ele destrói os outros. Assim são as fofocas que destroem." E, depois, com uma história noir, estigmatizou o interesse pelos negócios por parte dos eclesiásticos: "A ecônoma de uma escola faziam bem o seu trabalho, mas tinha o coração apegado ao dinheiro e selecionava as pessoas de acordo com o dinheiro que tinham. E, no dia da sua morte, ela tinha 70 anos, aconteceu isto: ela estava na sala dos professores em um intervalo das aulas, teve um mal estar e caiu. Davam-lhe tapas para fazer com que ela voltasse a si. 'Coloquem um bilhete de 100 pesos na frente dela e vejam se ela reage', disse uma professora. Que humilhação pública! A última palavra que disseram era um mau testemunho", contou o papa, falando de improviso. "Quando, na Igreja, entra o interesse pelos negócios, seja nos sacerdotes quanto nos religiosos, é feio", comentou.

Particularmente envolvendo foi o encontro com os presos de Poggioreale, antes de almoçar com 100 deles (incluindo 11 convidados da seção para pacientes com Aids e transexuais) na capela da prisão.

"A não acolhida dos presos é uma das maiores crueldades da sociedade de hoje", declarou, sublinhando a necessidade de "um trabalho de educação das pessoas que sempre tem um julgamento moral sobre os presos".

Francisco também lembrou que o primeiro santo canonizado na Igreja foi um condenado à morte: São Dimas, o bom ladrão a quem Jesus disse na cruz: "Hoje estarás comigo no paraíso".

"No momento em que você é condenado à morte, só porque você olhou para Cristo, o Senhor renova a sua vida. E é isso que a sociedade deve aprender. Quando Ele perdoa, Ele se esquece – continuou o papa –, ninguém tem o direito de não esquecer uma pessoa que pagou, que pediu perdão para a sociedade. Mas a sociedade não aprende isso. E por isso tantos se escandalizam com com Jesus, que andava com os publicamos, com os ladrões e as prostitutas."

O último compromisso do Papa Francisco foi com quase 100 mil jovens, famílias e idosos que o esperavam na Via Caracciolo, isto é, em uma das orlas mais bonitas do mundo. Respondendo à pergunta de uma senhora de 90 anos (a quem ele fez um grande elogio, dizendo: "Se você tem 90 anos, eu sou Napoleão"), Francisco repetiu a sua forte denúncia sobre a cultura do descarte: "Descartam-se os idosos, deixados sozinhos. Há o hábito de deixá-los morrer. Gostamos muito de usar eufemismos e dizemos uma palavra técnica: eutanásia. Uma injeção, e mandam você para o outro lado. Mas há também aquela eutanásia oculta de tornar a sua vida triste e, assim, se morre."

"Nós, idosos – admitiu –, temos doenças, temos um pouco de problemas e levamos problemas para os outros. Descartam-nos pelos nossos males, não servem." No entanto, "o caminho da amizade, da proximidade e da ternura é o melhor para viver por muito tempo."

Para Francisco, portanto, é preciso uma aliança entre "os jovens que têm a força e os idosos que lhes dão a memória e a sabedoria". "Um país que deixa os jovens sozinhos e desempregados e não cuida dos idosos não tem futuro. Se quisermos que o nosso povo tenha futuro, cuidemos dos jovens buscando caminhos para sair da crise e dos idosos que portam a sabedoria da vida."

"Hoje, inicia a primavera. A primavera traz esperança, é tempo de resgate para Nápoles. Esse – concluiu – é o meu desejo e a minha oração para uma cidade que tem tantas potencialidades espirituais, culturais e humanas e, sobretudo, tanta capacidade de amar."

Assista à dissolução do sangue de São Januário na presença do papa:

{youtube}2XwApxMQg88{/youtube}


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