• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Um mar de propostas para 2015

Mais Lidos

  • Uma breve oração pelos mortos no massacre no Rio de Janeiro: “Nossa Senhora da minha escuridão, que me perdoe por gostar dos des-heróis”

    LER MAIS
  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • De Rosalía a Hakuna, por que a imagem cristã retornou à música? Artigo de Clara Nuño

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

24 Fevereiro 2015

"A construção desse instrumento de política pública, moderno e inovador, representa um grande avanço para as ações de conservação marinha no Brasil. É também uma oportunidade para o País discutir como compatibilizar os usos econômicos, sociais e ambientais dos oceanos de forma participativa e democrática", escrevem Pedro Passos e Roberto Klabin, respectivamente, presidente da Fundação SOS Mata Atlântica e vice-presidente da Fundação para a área de Mar, em artigo publicado pelo jornal Estado de S. Paulo e reproduzido pelo sítio SOS Mata Atlântica, 18-02-2015.

Eis o artigo.

O novo ano começou com um cenário de continuidade de governo no Poder Executivo e com mudanças significativas no Congresso Nacional. Quase 40% dos deputados estão no seu primeiro mandato. Já os senadores de primeira viagem chegam a 20% dos eleitos.

As promessas de mudanças inspiram e mobilizam, mas também provocam desconfiança em setores da sociedade civil que estão acostumados com a baixa atuação do governo no que se refere às demandas socioambientais.

O destaque é o descaso com um dos biomas mais ameaçados no Brasil, a zona costeira e marinha. No País, essa área estende-se da foz do Rio Oiapoque à foz do Rio Chuí e dos limites dos municípios da faixa costeira, a oeste, até as 200 milhas náuticas, totalizando aproximadamente 3,5 milhões de quilômetros quadrados. Com um enorme patrimônio natural que inclui diversos ecossistemas e berçários de vida marinha, essa é uma das áreas mais ricas em biodiversidade, porém uma das menos protegidas e mais críticas em termos de degradação.

Cerca de um quarto da população brasileira vive na zona costeira, representando um contingente de aproximadamente 42 milhões de habitantes. Tanto os estuários como a orla são áreas de forte atrativo para atividades produtivas, que aceleram a expansão urbana irregular e todos os problemas dela decorrentes, como o lançamento de esgotos e efluentes industriais. Estes últimos afetam diretamente todas as outras atividades realizadas na região costeira, como a agricultura, o turismo, o lazer, a pesca, a aquicultura e a atividade portuária. Os investimentos insuficientes em saneamento básico, tratamento de esgotos e de efluentes industriais acabam causando ao País prejuízos de bilhões de reais, além de enormes riscos para a saúde pública.

Toda essa região se tem tornado cada vez mais importante no cenário nacional dados a expansão portuária e o aumento da exploração de petróleo. A grande maioria (90%) do petróleo produzido no Brasil vem de campos offshore, ou seja, plataformas exploratórias no litoral brasileiro.

Para além disso, a atividade pesqueira no Brasil tem incontestável importância social, como provedora de proteína animal e também como geradora de estimados 800 mil empregos, mobilizando um contingente de cerca de 4 milhões de pessoas direta ou indiretamente ligadas à atividade.

Litoral Norte de São Paulo. Foto: Gianne D´Angelo- PMC

As questões ambientais não podem mais ficar à margem. Meio ambiente precisa ser um eixo importante nas políticas públicas, para dar um passo a frente em relação às demais nações emergentes. Não à toa, o Congresso Nacional tem uma grande responsabilidade nos próximos anos.

Visando a contribuir e alterar o cenário atual, a Fundação SOS Mata Atlântica preparou, antes das eleições de 2014, algumas propostas que são fundamentais para que o Brasil possa começar a desenvolver-se de frente para o mar. E uma delas, em especial, depende da atuação de parlamentares comprometidos com o tema.

Desde dezembro de 2013 tramita pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n.º 6.969/13, que institui a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho (PNCMar). Ao longo de 2014 esse processo não avançou, mas espera-se que neste ano de 2015 lhe sejam dadas as devidas celeridade e prioridade. Afinal, toda a extensão territorial costeira e marinha ainda carece de um marco regulatório.

A construção desse instrumento de política pública, moderno e inovador, representa um grande avanço para as ações de conservação marinha no Brasil. É também uma oportunidade para o País discutir como compatibilizar os usos econômicos, sociais e ambientais dos oceanos de forma participativa e democrática.

A construção coletiva realizada até o momento contou com a participação de cientistas, parlamentares, profissionais e especialistas no tema, e assegurou que a lei proposta não fosse baseada apenas em princípios de conservação ambiental, mas apresentasse ferramentas inovadoras, como o planejamento espacial marinho, que considera as aptidões naturais das regiões e busca compatibilizar os diversos usos do mar. O projeto de lei traz ainda instrumentos que incentivam o uso de atividades não extrativas, como o turismo, por meio de subsídios – que até então o governo brasileiro oferece, principalmente, para atividades extrativas, como exploração de petróleo e pesca industrial.

O desafio não é pequeno, é do tamanho da nossa zona costeira. Para garantir que esse processo seja democrático é fundamental que o debate seja transparente, com base na melhor informação científica disponível e inclua o diálogo com o setor produtivo, não apenas com o setor extrativo, mas também com aqueles que geram emprego e renda com conservação marinha.

Hoje existem investimentos, projetos, ideias, pessoas comprometidas e experientes. Mas enquanto a gestão do território marinho não fizer parte do planejamento estratégico do País, será como remar contra a maré, além de ficar cada vez mais difícil avançar com as propostas positivas. O Congresso brasileiro pode ser o palco principal para debates de alto nível, com especialistas de diversos lugares do Brasil, com representantes da pesca industrial e artesanal, com os setores de turismo, de óleo e gás e com os setores governamentais engajados no tema.

Se o novo Congresso estiver disposto ao diálogo com a sociedade civil, não lhe faltarão propostas para melhorar a governança da zona costeira e marinha. É necessário ter vontade política para olhar para essa parte do Brasil, que vem sendo há anos abandonada do ponto de vista ambiental. Pela importância das águas costeiras e do oceano para a saúde, a segurança, a alimentação e o lazer da população brasileira, é fundamental que o Legislativo se comprometa com essa agenda.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados