24 Novembro 2014
Junto e misturado
“Enquanto o PT ainda age para tentar derrubar a indicação de Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura, a senadora do PMDB e presidente da Confederação Nacional da Agricultura antecipou a aliados a disposição de implementar um plano que integre políticas para grandes, médios e pequenos agricultores. Pelo projeto que ela desenha para a pasta, assentados seriam tratados como microempreendedores e, assim, passariam a ser atingidos pelas políticas do ministério” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-11-2014.
Tiro no pé
“O Blog da Dilma, um dos maiores portais pró-presidente, publicou no sábado um artigo criticando a indicada para a Agricultura. "Dilma e um tiro no pé chamado Kátia Abreu" é o título” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 24-11-2014.
Voto obrigatório
“Vivemos agora um momento de radicalização - eleitores do PSDB e do PT nos extremos do espectro político (não muito extremos - os dois candidatos prometiam manter os bons programas do outro). Uma vitória e uma derrota apertadas - por alguns pontos percentuais. Não é uma boa notícia. Por isso precisamos do voto obrigatório. Não podemos perder o voto de quem "não está nem aí". São eles que garantem a estabilidade da frágil, delicada e recém inaugurada democracia brasileira” – João Sayad, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP – Valor, 24-11-2014.
Todos os homens de Dilma
“O 2º mandato não começou, mas os líderes aliados já desenham o núcleo de poder de Dilma. Estão nesse time os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e o governador Jaques Wagner, que ainda não tem pasta definida. É com esses petistas, além do ex-presidente Lula, que Dilma debate os rumos e os dramas a serem superados nos próximos 4 anos” - Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 23-11-2104.
Novo modelo, versão petista
“A escolha de Joaquim Levy para a Fazenda não agrada ala expressiva do PT. Para eles, Levy seria muito ortodoxo. Eles temem que sua escolha comprometa os programas sociais. Alguns ministros o chamam de “o outro Armínio Fraga” - Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 23-11-2104.
Marcha a ré
“O primeiro movimento para o novo governo parece feito em marcha a ré” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Pão que o diabo amassou
“Joaquim Levy, na Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini no BC fariam um bom trio de atacantes da crise. Caso tenha liberdade para trabalhar, o trio terá de comer e servir o pão que o diabo amassou. Virá algum "duro ajuste fiscal" – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
A sobra
"O dinheiro que sobrar deve ser gasto na "continuação da inclusão social" – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Temor
“A escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, vista de fora, é uma decisão política, não econômica. Faz supor uma escolha de Dilma Rousseff por temor da voracidade com que os conservadores ambicionam a retomada do Poder perdido. Presenteia-os, parece, na suposição de aplacá-los” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Histórico conservador
“O histórico de Joaquim Levy não deixa dúvida sobre o seu conservadorismo, posto em prática evidente ao menos desde que foi secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento no governo Fernando Henrique. Conservadorismo confirmado no governo Lula, quando foi um dos inspiradores da política econômica que consagrou Antonio Palocci nos setores do domínio financeiro. E conservadorismo consolidado como secretário do Tesouro, quando Levy foi o ponto de resistência a gastos e outras medidas de linha social pretendidas no governo Lula” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Coerência
“Caso o histórico não baste, o presente garante: se não fosse adepto de concepções do conservadorismo neoliberal, Joaquim Levy não seria diretor do Bradesco. O que prova não se tratar, até agora, de pessoa incoerente” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Desempenhos deploráveis e Kátia Abreu
“Dilma Rousseff entra no segundo mandato devendo muito para reparar os desempenhos deploráveis do seu governo em três capítulos da desgraça nacional: o problema indígena, sem as demarcações territoriais devidas e com o genocídio em progressão; a questão fundiária em geral, com imensos territórios tomados e explorados; e, ainda e sempre, a reforma agrária, pendente de correções e de avanços. Três assuntos em que o responsável pela Agricultura tem deveres e poderes muito grandes. Três assuntos em que os interesses representados pela senadora Kátia Abreu conflitam, em todos os sentidos desta palavra, com as vítimas e com as obrigações e as dívidas administrativas e sociais do governo Dilma” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Reciclagem
“O MST espera mudanças no Ministério do Desenvolvimento Agrário e no Incra. O movimento avalia que, depois de 12 anos, a tendência Democracia Socialista, do PT, não tem mais o que oferecer na pasta” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Vai tarde
“A Secretaria-Geral da Presidência foi o principal canal do MST no governo Dilma. A entidade vê com bons olhos a possível ida de Miguel Rossetto para o lugar de Gilberto Carvalho” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Jardim de Infância
"Hoje, minhas críticas à condução da empresa parecem coisa de jardim de infância. Não podia imaginar que houvesse coisa ilícita" – Ildo Sauer, ex-diretor da área de Gás da Petrobras, que deixou o posto em 2006 por divergências com a presidência da estatal e com o governo Lula – Folha de S. Paulo, 23-11-2014.
Diário de Márcio
“Como o advogado Márcio Thomaz Bastos fixou a abertura do diário que manteve durante o tempo em que foi ministro da Justiça para 50 anos depois de sua morte, o comissariado pode pôr um teto na sua expectativa de vida tranquila: Lula, 119 anos; José Dirceu, 118 anos; Antonio Palocci, 104 anos” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 23-11-2014.
Torcida
“Há uma forte torcida para que a lista dos parlamentares apanhados pelo Ministério Público seja divulgada antes da eleição para as mesas da Câmara e do Senado. Se for possível, o ministro Teori Zavascki poderá apressar o serviço, evitando a desmoralização do Congresso. Apesar disso, seria injusto cobrá-lo, pois lá não há bobos. Os congressistas podem não saber quem está na lista, mas sabem quem deveria estar” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 23-11-2014.
Swap ministerial
“A proximidade de Joaquim Levy com Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central sob Fernando Henrique Cardos --e anunciado por Aécio Neves (PSDB) para a Fazenda caso fosse eleito--, é o principal trunfo do grupo do governo e do PT que quer reverter a ida do executivo para o lugar de Guido Mantega. Aliados de Aloizio Mercadante (Casa Civil), que prefere Alexandre Tombini no comando da economia, passaram a compilar artigos de Levy contra a política econômica” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Cabelos...
“No momento em que o convite de Dilma a Joaquim Levy vazou, ontem, acontecia uma reunião de economistas e intelectuais do PT, em São Paulo” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
... em pé
"Imediatamente começou o bombardeio ao nome, considerado muito pró-mercado. O mais indignado era Luiz Gonzaga Belluzo, do grupo da Unicamp” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Cada um...
“A escolha da senadora e presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Kátia Abreu (PMDB-TO), para o Ministério da Agricultura, foi recebida com resignação pelo MST” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
... na sua
“terra A avaliação do movimento dos sem-terra é que, embora seja o símbolo maior do agronegócio hoje, Kátia não terá uma orientação diferente da dos antecessores na pasta” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Próximo capítulo
“As empreiteiras voltam a se reunir com o Ministério Público na próxima semana para tentar um acordo de colaboração mais efetivo com as autoridades” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Fila
“Há uma expectativa de que as empresas menores, como UTC, concordem com mais facilidade com os termos duros do acordo proposto até agora pelos investigadores. Eles não querem limitar a coleta de informações à Petrobras. Querem dados sobre outras áreas, estatais e governos” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Nada a declarar
“De todas as empreiteiras, a que mais resistia, ao menos até ontem, à ideia de delação premiada era a Odebrecht” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Fora da ordem
“A possibilidade de acordo de delação premiada entre autoridades e empreiteiras é acompanhada com apreensão por partidos políticos. O temor é que elas forneçam informações detalhadas sobre contribuições a campanhas eleitorais feitas fora das regras estabelecidas. Ou seja, no caixa dois” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Palmeiras
"Trabuco recusa convite para ser ministro da Fazenda e declara: Prefiro ser técnico do Palmeiras'" – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Nega fogo!
“Isso! Piada Pronta: Trabuco nega fogo! Nem o Trabuco quis o Ministério da Fazenda. Vulgo Ministério do Abacaxi. Ministério Mico!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Glória e aleluia!
“As pessoas querem glória e aleluia, vão querer abacaxi?” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 22-11-2014.
Cena carioca
“O carro de uma moça encostou no da frente, em meio a um engarrafamento no Túnel do Joá, na Barra, sexta, às 15h. Foi o suficiente para o motorista do veículo da frente saltar com uma arma na mão. Mandou a moça abrir o vidro e disse: “Sou policial, e estas encostadinhas normalmente são assaltos. Por isso, estou armado e vim conferir”. Meu Deus!” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 23-11-2014.
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