21 Novembro 2014
Francisco às margens da anunciada visita a Turim no próximo mês de junho quer tirar meio dia de folga para se dedicar aos seus familiares, aqueles primos com os quais esteve em contato nos últimos anos. Um projeto que o Papa Bergoglio quer há muito tempo e que agora se transformou em uma decisão: não prevê a soma de novas etapas na sua viagem nem circulações ou encontros públicos na região de Asti, terra de origem do seu pai e do seu avô. Tratar-se-á de um encontro estritamente privado, com a celebração de uma missa em família e um almoço comum com alguns parentes. Francisco não deixará Turim, mas dedicará este tempo aos parentes a aos seus familiares mais próximos conhecidos por consequência da visita oficial à diocese, antes de retornar a Roma. E então dormirá na cidade na noite entre 21 e 22 de junho de 2015.
A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada pelo Vatican Insider, 19-11-2014. A tradução é de Ivan Pedro Lazarotto.
Como é o conhecido, o programa detalhado do tão esperado encontro papal para daqui 7 meses ainda está em vias de definições: estão previstas até o momento as orações de fronte ao Santo Sudário por ocasião da sua exposição e do encontro com os doentes, uma missa para a cidade, o almoço com os pobres na arquidiocese, um encontro com os jovens, uma visita a Valdocco para celebrar o bicentenário de nascimento de Dom Bosco. Uma agenda bastante densa que ainda está sendo discutida particularmente. Até que a viagem seja oficialmente anunciada, parece improvável inserir, neste programa tão fechado, um tempo adequado para se dedicar aos familiares que algo além de um aperto de mão.
Um encontro que Jorge Mario Bergoglio terá de forma particular. Já como arcebispo e cardeal, por ocasiões de suas viagens a Roma ligadas aos trabalhos no Vaticano – os consistórios ou a participação nos trabalhos dos dicastérios dos quais era membro – por mais vezes encontrava uma maneira de dedicar um dia para a visita aos primos de segundo grau, netos dos irmãos do seu avô Giovanni Angelo. E procurava uma maneira de conhecê-los e de conhecer os seus familiares. Quase todos residem na cidade ou nas zonas vizinhas.
Bergoglio queria tê-los encontrado antes do conclave de 2013, nos dias que precederam o início da congregação geral dos cardeais para discutir o futuro da Igreja. Mas não tinha encontrado tempo, e naquele momento não podia ainda imaginar que dentro de poucos dias sua liberdade de movimento e a possibilidade de ter tempo e espaços privados seria diminuída de forma notável. Depois do “Habemus Papam” de 13 de março de 2013, Francisco continuou a manter contato telefônico com os primos, na espera de poder abraçá-los novamente.
Até o momento está previsto que a visita pública a Turim se conclua na noite de domingo 21 de junho. Somente após o final dos compromissos agendados, Francisco não retornará a Roma, mas irá dormir na cidade, possivelmente na arquidiocese, assim poderá dedicar aos familiares as primeiras horas da manhã e o almoço da segunda-feira dia 22 de junho, contando com a compreensão dos turineses para essa permanência prolongada e discreta motivada por razões familiares.
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Turim, Papa Francisco entre os familiares. Bastidores da visita - Instituto Humanitas Unisinos - IHU