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A Igreja dos EUA e Francisco: provas de convivência. Artigo de Massimo Faggioli

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16 Novembro 2014

O desígnio do Papa Francisco parece ser o de dar voz a outras Igrejas anglófonas no mundo (Inglaterra, Austrália, África) e redimensionar a influência dos prelados estadunidenses, que cresceu muito durante João Paulo II e Bento XVI.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio Europa Quotidiano, 13-11-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Desde o início do pontificado de Francisco, ficou claro aos observadores advertidos que a Igreja Católica nos Estados Unidos seria um dos desafios mais difíceis para o papa que veio da América Latina. O Sínodo de outubro de 2014 confirmou as expectativas: os bispos norte-americanos em Roma se distinguiram, com nuances diversas, por uma resistência ou uma clara oposição à virada teológica e cultural promovida pelo Papa Bergoglio na Igreja depois dos 35 anos de Wojtyla e Ratzinger.

A Igreja norte-americana está dividida em várias frentes, e as simpatias e as antipatias em relação ao Papa Francisco nos EUA reforçam a geografia cultural e ideológica dessas frentes. Apesar do que diz o vaticanista mais famoso dos EUA, John Allen, para certos católicos norte-americanos, a lua de mel com o Papa Francisco nunca começou.

Todas essas tensões fizeram parte da assembleia dos bispos norte-americanos em Baltimore, realizada nessa semana (nos mesmos dias em que os bispos italianos também se reuniam). O presidente dos bispos, Dom Kurtz, proferiu um discurso de abertura de tons bergoglianos ("cultura" e "contracultura" estiveram ausentes do discurso, contra nove citações de "Evangelho" e sete de "Jesus"). Os bispos até apoiaram a intenção de Obama (ao qual foi movida uma oposição muito dura desde o início do seu mandato, em 2009) de agir por decreto presidencial sobre a questão da imigração.

Mas os bispos norte-americanos ainda estão desconfiados com relação ao pontificado de Francisco. Há aqueles que, como o cardeal Dolan, acusa a imprensa de ter apresentado um Sínodo conflituoso que nunca existiu (deve ter se perdido o espetáculo da coletiva de imprensa do cardeal Napier).

Outros cardeais de peso, como George, arcebispo emérito de Chicago (presidente da Conferência norte-americana antes de Dolan e artífice da destruição da comissão litúrgica internacional de língua inglesa) acusaram abertamente o papa de enviar mensagens confusas. O arcebispo da Filadélfia, Chaput, no mês passado, tinha feito uma palestra pública igualmente critica ao papa, salvo correções, talvez na esperança de que o papa vá para a Filadélfia em setembro de 2015 (visita provável, mas ainda não confirmada). O arcebispo de San Francisco, Cordileone, na assembleia dos bispos manteve firme a linha sobre o casamento homossexual e a família.

O quadro que vem da assembleia de Baltimore, em suma, é de um episcopado que custa para se manter no ritmo de Francisco, consciente de que a reputação e a credibilidade do papa é infinitamente maior do que a dos bispos norte-americanos (muitas vezes ridicularizados até mesmo pelos conservadores norte-americanos, que os acusam de não serem suficientemente batalhadores).

A influência dos norte-americanos em Roma está em fase de queda. Para o cardeal Burke, herói dos tradicionalistas norte-americanos, já se sonha um papel de farol da ortodoxia católica a partir da posição de cardeal protetor da Ordem de Malta, à qual o papa o deslocou há poucos dias depois de seis anos na Signatura Apostólica. O cardeal Law já está fora de cena, e as últimas normas do papa sobre o limite de idade para os curiais favorecerá a inversão. Para os norte-americanos que saem, entram os ingleses (Nichols, de Londres, por Burke na Congregação para os Bispos; o inglês Gallagher como ministro das Relações Exteriores do Vaticano, Sir Patten por Greg Burke na superintendência da comunicação).

O desígnio do Papa Francisco parece ser o de dar voz a outras Igrejas anglófonas no mundo (Inglaterra, Austrália, África) e redimensionar a influência dos prelados estadunidenses, que cresceu muito durante João Paulo II e Bento XVI. O fato de que isso venha de um jesuíta latino-americano constitui uma humilhação para os bispos norte-americanos que cresceram política e culturalmente na sombra da aliança Wojtyla-Reagan.

Não admira que a palavra "cisma" seja evocada hoje nas margens norte-americanas da Igreja: tentações de autonomismo eclesiástico nacional de nova cunhagem, uma espécie de "galicanismo norte-americano" depois do francês e depois centro-europeu dos séculos XV-XVIII. Suma ironia, para bispos como os norte-americanos que nunca perdem uma oportunidade para reiterar como as conquistas da Igreja norte-americana são o resultado de uma cultura teológica e eclesiástica muito diferente da europeia e francesa em particular.


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