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Sínodo: dos ''valores inegociáveis'' à ''gradualidade''. Artigo de Massimo Faggioli

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10 Outubro 2014

No Sínodo deste ano, deve-se ressaltar a rápida obsolescência da expressão "valores inegociáveis", uma das locuções simbólicas do magistério de Ratzinger sobre as questões morais. Hoje, a palavra-chave é "gradualidade".

O comentário é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio TheHuffingtonPost.it, 09-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Sínodo dos bispos e da mídia

Uma das acusações típicas contra o Vaticano II e a teologia moderna é a de ter se comprometido com a cultura dos meios de comunicação: a separação entre "o Concílio dos bispos" (o verdadeiro) e "o Concílio dos jornalistas" (o desejado e criado artificialmente). Uma preocupação semelhante é visível hoje em certos ambientes que veem nos debates em andamento um cedimento ao sensacionalismo midiático, favorável à mudança a todo o custo sobre a cultura do matrimônio e da sexualidade.

Porém, é preciso dizer que a confidencialidade do debate (o fato de não se saber exatamente quem disse o quê, a menos que a pessoa interessada fale com os jornalistas) favorece a liberdade dos padres sinodais e é um obstáculo ao sensacionalismo do "news cycle".

Nesse âmbito, é interessante ver como até mesmo no sistema informativo se reproduzem algumas dinâmicas do Vaticano II: como há 50 anos, a revista dos jesuítas La Civiltà Cattolica é muito ativa em cena, assim como a Rádio Vaticana, enquanto o L'Osservatore Romano parece ser quase totalmente desinteressado ao que está acontecendo.

Como há 50 anos, às sessões oficiais para bispos e cardeais, seguiam-se conferências públicas e encontros reservados entre cardeais, bispos e teólogos. A conferência conjunta dos cardeais Pell (Austrália, agora na Cúria Romana) e Dolan (Nova York) transmitida pelo novo site de notícias católico norte-americano Crux ofereceu uma prova do poder midiático católico norte-americano – a mais desconfortável, cultural e linguisticamente, com o lento filtro de notícias da Aula sinodal mediante o padre Lombardi.

Vozes de Igrejas emergentes

O terceiro dia do Sínodo viu o debate se abrir, na coletiva de imprensa da hora do almoço, a Igrejas católicas não euroamericanas e da África em particular. Do relato, soube-se que emergiu a questão dos casamentos mistos (um dos casais convidados ao Sínodo é católico-muçulmano) e da poligamia.

Um momento muito vivo foi a fala, na coletiva de imprensa, do bispo africano Kaigama, que respondeu a perguntas sobre a atitude da Igreja para com os homossexuais na África. Kaigama distinguiu entre oposição ao casamento homossexual e homofobia (uma distinção que, na Europa e nos EUA, custa a ser mantida, seja por parte dos bispos, seja por parte daqueles que criticam a posição dos bispos) e entre as ajudas que a África gostaria e aquelas que o Ocidente está disposto a dar (em troca de uma legislação à la ocidental sobre "direitos reprodutivos"). É o rosto do catolicismo "global South" que será cada vez mais importante nos equilíbrios da Igreja do futuro próximo.

Muito Vaticano II, nada de "valores inegociáveis"

O verdadeiro protagonista da coletiva de imprensa do dia 8 de outubro foi Dom Fernández, argentino, nomeado arcebispo por Francisco logo depois da sua eleição, teólogo muito próximo do papa. Fernández fez inúmeros paralelos entre a evolução do ensino da Igreja no Vaticano II e o Sínodo agora em andamento ("A Igreja mudou de ideia sobre a escravidão") e em um ótimo italiano.

Fernández ressaltou que não é o teólogo do papa, mas todos captaram nas suas palavras citações quase literais de alguns textos de Francisco, especialmente da Evangelii gaudium. Na coletiva de imprensa, surgiram inúmeras referências a João XXIII (vários textos do Concílio Vaticano II, o "remédio da misericórdia") muito mais do que a João Paulo II, que, para muitos católicos, é "o papa da família".

Ausente do Sínodo, não só fisicamente, mas também das citações (ao menos aquelas relatadas na coletiva de imprensa), também foi Bento XVI, e, em particular, deve-se ressaltar a rápida obsolescência da expressão "valores inegociáveis", uma das locuções simbólicas do magistério de Ratzinger sobre as questões morais. Hoje, a palavra-chave é "gradualidade". Apenas há 20 meses, ainda era o Papa Bento XVI, mas já parece que uma época mudou.


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