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''É guerra religiosa'', diz a revista La Civiltà Cattolica

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06 Setembro 2014

Cada linha da La Civiltà Cattolica passa previamente pelo crivo das autoridades vaticanas, que autorizam ou não a sua impressão. Portanto, não deve passar despercebido o editorial da última edição da revista dos jesuítas de Roma, assinado pelo padre Luciano Larivera e intitulado: "Parar a tragédia humanitária no Iraque".

A reportagem é de Sandro Magister, publicada no blog Settimo Cielo, 04-09-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O artigo começa descrevendo o quadro da situação: "Estados Unidos, União Europeia, Nações Unidas e governo iraquiano não conseguiram impedir a violência contra as populações cristãs, yazidi, shabak, turcomanas, xiitas e sunitas 'moderadas' em Mosul e na planície de Nínive. Para eles, não restou senão, conforme os casos, a conversão forçada, a morte, a escravidão (para as mulheres) ou a fuga. Mesmo em Aleppo, a maior cidade síria, os cristãos temem a 'limpeza religiosa' ou a fuga forçada, se as milícias do Islamic State in Iraq and Sham (ou Levant) assumirem o controle dos seus bairros".

O texto continua listando as repetidas intervenções das autoridades da Igreja: "De diversos modos e em várias ocasiões, o Papa Francisco, os órgãos da Santa Sé e o episcopado iraquiano e do Oriente Médio, assim como os bispos italianos e de todo o mundo, intervieram para implorar a paz no Iraque e na Síria e pedir ajuda internacional".

Mas depois o texto chega ao núcleo da questão, com um julgamento de clareza sem precedentes sobre a qualidade de verdadeira "guerra religiosa" do ataque desferido pelo Califado islâmico.

"Obviamente, para promover a paz é necessário conhecer o que é verdadeiramente a guerra, e não o que gostaríamos que fosse. É crucial estudar e compreender por que e como o IS combate. A sua guerra é uma guerra religiosa e de aniquilação. Não deve ser confundido ou reduzida a outras formas, da bolchevique à dos Khmer vermelhos. Ela instrumentaliza o poder à religião, e não vice-versa. A sua periculosidade é maior do que a Al-Qaeda..."

A análise, depois, continua denunciando a insuficiência das atuais iniciativas armadas, incluindo os bombardeios norte-americanos, e propondo, ao contrário, um conjunto de intervenções coordenadas, militares mas não só:

"Analistas militares atestam que a atual solução armada não é eficaz. Limitar-se a esse meio pode continuar permitindo ao IS espaços de conquista e ocasiões de atrocidades maiores. Deve-se interditar ao IS os fornecimentos de armas, o recrutamento e o treinamento de novos combatentes, os canais de financiamento, as infraestruturas energéticas e logísticas. Mas não basta 'a arte da guerra': são necessárias a política interna, a diplomacia, a religião, a economia."

"A estabilidade e a segurança – continua – estarão garantidas apenas se os sunitas na Síria e no Iraque tiverem os mesmos direitos políticos, civis, sociais e econômicos das outras etnias e grupos religiosos. Mas essa solução de 'política interna' só será viável se as potências regionais encontrarem um acordo para interromper o choque sectário entre sunitas e xiitas e fazer a paz entre o Irã e as monarquias do Golfo. E sobretudo se os intelectuais muçulmanos esvaziarem o conflito ideológico-religioso entre as escolas interpretativas sunitas sobre a Jihad..."

A parte final do editorial argumenta precisamente sobre o que é necessário fazer no campo religioso, particularmente por parte do mundo muçulmano, justamente por causa da natureza essencialmente religiosa e até mesmo "de civilização" da guerra desencadeada pelo Califado:

"A guerra de características religiosas é extremada também contra os muçulmanos sunitas que não são 'verdadeiramente' salafistas, incluindo a Irmandade Muçulmana, o Hamas, os Wahabitas sauditas e os jihadistas da Al-Qaeda. Estes são apóstatas, segundo o IS, porque não buscam o califado global, mas, no máximo, Estados nacionais governados pela sharia. E, para conquistar o consenso e a ajuda do maior número de 'verdadeiros muçulmanos', o IS vai incorporar também as atividades típicas da Al-Qaeda: atentados suicidas também nos países de não maioria muçulmana."

"Não deixa indiferente o recente editorial 'Nós em fuga da realidade', E. Galli della Loggia: em particular, os europeus ocidentais não são capazes de enfrentar com realismo o choque com o chamado Califado islâmico, tendo evitado refletir sobre 'religião, guerra e civilização' (não simplesmente 'cultura'). Mas, contra a guerra religiosa desencadeada pelo IS, dada a sua não disponibilidade de cessar fogo e de negociar, a resposta equivocada é uma contraofensiva armada de marca religiosa, mesmo que apenas intraislâmica: se radicalizaria o islamismo do IS nas mentes e nos corações de muitos muçulmanos. As armas de fogo são de pertinência da política; as das religiões são o diálogo e a formação de consciências retas e corretas."

"A declaração do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, de 12 de agosto, reiterou isso. Nela, observa-se que a contestação da restauração do Califado 'por parte da maioria das instituições religiosas e políticas muçulmanas não impediu que os jihadistas do Estado Islâmico cometessem e continuem cometendo atos criminosos indescritíveis'. E eles são listados. 'Nenhuma causa pode justificar tal barbárie e certamente não uma religião. Trata-se de uma gravíssima ofensa à humanidade e a Deus, que é o Criador."
 
"O documento continua: 'A situação dramática dos cristãos, dos yazidi e de outras comunidades religiosas numericamente minoritárias no Iraque exige uma tomada de posição clara e corajosa por parte dos responsáveis religiosos, sobretudo muçulmanos, das pessoas comprometidas com o diálogo inter-religioso e de todas as pessoas de boa vontade. Todos devem unanimemente condenar sem nenhuma ambiguidade esses crimes e denunciar a invocação da religião para justificá-los. Caso contrário, que credibilidade terão as religiões, os seus seguidores e os seus líderes? Que credibilidade poderia ter ainda o diálogo inter-religioso tão pacientemente buscado ao longo dos últimos anos?'. Assinalamos que o Grão-Mufti – o mais alto cargo religioso nacional – da Arábia Saudita, no dia 9 de agosto, como anteriormente o seu rei, declarou que 'o Estado Islâmico e a Al-Qaeda são apóstatas."
 
"Até mesmo o seu homólogo egípcio interveio, denunciando o Califado islâmico como uma ameaça ao Islã. O Grão-Mufti turco reiterou que as atrocidades cometidas no Iraque e na Síria não têm lugar na religião muçulmana, mas são uma doença da sociedade; não são justificáveis no Islã e em nenhuma seita sua. Na mesma linha, expressaram-se o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica e o da Liga Árabe."

"É notável a ação do grande aiatolá Ali al-Sistani, a mais alta autoridade religiosa e moral dos xiitas no Iraque. Ele criou os pressupostos políticos para a renúncia do ex-primeiro-ministro iraquiano al-Maliki; caso contrário, não se teria aberto a possibilidade de um novo governo, confiavelmente nacional por ser inclusivo, mas que espera ser aprovado até o dia 10 de setembro pelo xiita Haider al-Abadi, o primeiro-ministro encarregado. Sistani é aquele que, sem tomar posição em um partido, continua querendo tecer novamente o tecido social, ou seja, interconfessional e multiétnico do Iraque. Por isso, o seu nome está entre os propostos para o Nobel da Paz de 2014."

"O Califado islâmico é um proto-Estado, embora terrorista. Domina sobre cerca de seis milhões de habitantes, oferece serviços públicos e combate a corrupção dos funcionários públicos para conquistar as mentes e os corações dos seus súditos sunitas. Busca objetivos religiosos usando 'de modo apocalíptico' os instrumentos da política, da economia e das forças armadas. A comunidade islâmica mundial tem o dever de destruir nos corações de todos os muçulmanos uma concepção extremista do Alcorão e da tradição islâmica."


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