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Padres casados são os próximos na agenda de reformas do Papa Francisco?

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06 Mai 2014

O Papa Francisco gosta de dizer que prefere fazer perguntas antes de emitir decretos ou modificar doutrinas, e certamente ele gerou muita discussão com seus comentários improvisados feitos a respeito da homossexualidade e com suas conversas sobre assuntos como o divórcio e a Comunhão, como ocorreu recentemente com uma mulher na Argentina.

A reportagem é de David Gibson, publicada pelo Religion News Service, 02-05-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Agora, uma recente conversa entre o papa e um bispo do Brasil sobre a escassez de padres pode estar trazendo a questão de sacerdotes casados para dentro da agenda do pontífice.

Começou quando Dom Erwin Kräutler, bispo nascido na Áustria que lidera uma enorme diocese na floresta tropical brasileira, teve uma audiência privada com Francisco no dia 4 de abril no Vaticano.

Durante a reunião, Dom Erwin e o papa falaram sobre o quanto a escassez de padres afeta a Igreja, especialmente no hemisfério sul. A diocese de Dom Erwin, a maior em termos geográficos do Brasil, tem apenas 27 padres para 700 mil católicos.

Francisco disse que sabia de uma diocese no México onde as paróquias tinham diáconos, mas não padres, ao que se perguntou, maravilhado, como as coisas poderiam continuar desse jeito. Foi aí que Dom Erwin levantou a ideia de padres casados.

“O papa explicou que não há como ele saber de tudo estando em Roma. Nós, os bispos locais, que estamos mais familiarizados com as necessidades de nossos fiéis, devemos ser ‘corajudos’, ou seja corajosos, e darmos sugestões concretas”, disse o bispo austríaco a um jornal no dia seguinte.

O Papa Francisco, reiterou Dom Erwin, quis que as conferências episcopais nacionais “busquem e encontrem um consenso sobre reformas nesse sentido, e que deveríamos apresentar nossas sugestões a Roma. (...) Caberá aos bispos darem sugestões, disse o papa novamente”.

Não demorou muito para que outros bispos compreendessem a proposta.

Três prelados da Grã-Bretanha disseram que planejavam levantar a questão de padres casados em uma reunião da hierarquia da Inglaterra e País de Gales. Uma mudança como esta poderia ajudar a aliviar a escassez de padres em suas dioceses, fazendo notar que muitas delas têm padres já num plano que permite o clero anglicano se converter.

“Pessoalmente, digo que minha experiência com padres casados tem sido, de fato, muito boa”, disse Thomas McMahon ao The Tablet (uma revista católica). McMahon falou ter 20 ex-sacerdotes anglicanos em sua diocese de Brentwood, muitos dos quais são casados.

“As pessoas olham para o padre como um homem de Deus, que as orienta a Deus”, disse McMahon. “Se ele for um pastor de verdade em seu serviço, então é bastante secundário ser ele casado ou não”.

Que o Papa Francisco esteja aberto para mudanças não é grande surpresa. Quando ainda era o cardeal Jorge Mario Bergoglio, de Buenos Aires, certa vez comentou que, embora fosse a favor da manutenção do celibato “por enquanto”, ulteriormente tratava-se de uma questão de direito canônico e tradição, e não de doutrina: “Trata-se de uma questão de disciplina, não de fé. Ela pode mudar”.

Mais recentemente, o secretário de Estado do pontífice, o cardeal Pietro Parolin, repetiu esta opinião em um comentário feito há alguns meses quando afirmou que o celibato “não é um dogma da Igreja e que pode ser discutido porque é uma tradição apenas”.

Então, o celibato opcional é uma possibilidade real sob o atual papado? “Eu acho que o tópico está aberto para o debate”, disse o padre jesuíta Thomas Reese, analista do National Catholic Reporter.

Há pelo menos três razões pelas quais Francisco pode ser favorável ao debate:

  • A primeira é que, embora o sacerdócio para homens casados seja frequentemente visto como parte da agenda “liberal” para reformas que inclui a ordenação de mulheres e a derrubada dos ensinamentos sobre homossexualidade e controle de natalidade, isto não é verdade. Na realidade, ao longo de todo o espectro autoridades da Igreja periodicamente levantam a opção de padres casados – ainda que mantendo o celibato como a norma –, mas muitas vezes o fazem em privado.

  • A segunda razão é que, dado ser o celibato uma questão de direito e de tradição, e não doutrinal ou dogmática, ele pode ser discutido e mesmo mudado sem sinalizar que o edifício inteiro do ensino da Igreja deva desmoronar. Uma reforma como esta seria uma maneira pragmática de resolver um problema pastoral e que ainda recebera um apoio de ninguém menos que o Papa Emérito Bento XVI, o favorito entre conservadores, que permitiu que alguns padres anglicanos se tornassem padres católicos.

  • E a terceira é que o Francisco colocou a reforma do celibato como uma reforma que deve surgir do contexto local, o que reforça o seu objetivo de descentralizar o poder e a autoridade na Igreja. O celibato deveria ser um meio útil de resolver um problema ao mesmo tempo em que promove a colegialidade e a ideia da mudança orgânica no catolicismo.

“Se hipoteticamente o catolicismo ocidental fosse rever a questão do celibato, eu acho que iria fazê-lo por razões culturais (...) não tanto como uma opção universal”, como dito por Francisco em 2010 a respeito do assunto, três anos de ser papa.

Na verdade, não é de estranhar que a questão surgiu em discussões entre Francisco, argentino, e um religioso no Brasil, porque os bispos na América Latina, África e Ásia muitas vezes são os que mais falam abertamente sobre a necessidade de se considerar uma tal mudança.

Se a hierarquia americana vai ou não pressionar neste sentido ainda não está claro.

Russell Shaw, ex-porta-voz da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, disse que está desconfiado sobre qualquer mudança que não leve em conta as opiniões dos leigos e a “experiência da vida real que já existe” nas igrejas que têm sacerdotes casados ou em ramos do Rito Oriental do catolicismo, que também permitem padres casados.

Mas, acima de tudo, Shaw, autor de um novo livro sobre o “futuro incerto do catolicismo nos EUA”, alertou para o fato de que “uma abordagem fragmentada – padres casados num país, padres celibatários noutro – poderá causar confusão ou algo pior”.

“Tem que haver uma política uniforme sobre coisas como esta”, disse. “Se o papa quer que a questão seja analisada, deixe-o pedir às conferências episcopais para que estudem o caso e então vejamos o que elas dizem. Qualquer mudança neste sentido seria importante, então precisamos dar tempo ao tempo”.


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