Por: André | 05 Mai 2014
O presidente da Comissão Episcopal, Jorge Lozano, assegurou que “são publicados e apresentados de maneira transparente”. Acrescentou que possuem “uma margem de erro mínima”. O relatório do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina assinala que mais de 10 milhões de argentinos são pobres.
A reportagem está publicada no sítio argentino La Noticia1, 28-04-2014. A tradução é de André Langer.
O Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina indica que 27,5% dos argentinos vivem abaixo da linha de pobreza e que 5,5% não conseguem ultrapassar sequer a linha da indigência.
Os números geraram polêmicas, já que foram publicados um dia após o Governo suspender a publicação dos números oficiais determinados pelo INDEC.
Após a publicação dos números da UCA, lideranças do kirchnerismo criticaram o relatório. Axel Kicillof garantiu que “é ridículo pensar que a pobreza aumentou”, enquanto que Jorge Capitanich acrescentou que “é um absurdo pensar nos índices de pobreza publicados pela Universidade Católica Argentina”.
Na segunda-feira, 28 de abril, o presidente da Comissão Episcopal Argentina, Jorge Lozano, assegurou que os números “são publicados e apresentados de maneira transparente, a metodologia pode ser conferida, porque não são folhinhas soltas. Apresentam resultados com uma margem de erro que é mínima”.
Assim mesmo, acrescentou que “desde 2008 deteve-se a queda da pobreza e inclusive houve um leve aumento” e rematou: “no país que produz tantos alimentos, é como ter sede a dez metros de uma cisterna”.
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A Igreja católica argentina respaldou os números sobre a pobreza publicados pela UCA - Instituto Humanitas Unisinos - IHU