Padre argentino, envolvido com a ditadura militar, é detido no Paraguai

Mais Lidos

  • Eles se esqueceram de Jesus: o clericalismo como veneno moral

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

30 Abril 2014

O padre argentino Aldo Omar Vara, 80 anos, acusado de crimes contra a humanidade durante a última ditadura na Argentina, foi detido nesta segunda-feira no Paraguai, informou uma fonte policial à AFP.

A informação foi publicada pela France-Presse, 28-04-2014.

Vara foi preso em Ciudad del Este, 330 km a leste de Assunção, na região da fronteira com o Brasil e Argentina. O padre foi levado de imediato para Assunção, onde prestou depoimento ao juiz Hugo Sosa Pasmor.

Aldo Omar Vara foi capelão do 181º Batalhão de Comunicações de Bahía Blanca, na província de Buenos Aires, e era procurado pela Interpol.

Devido a seu estado de saúde, Vara foi colocado em prisão domiciliar em uma casa de religiosos em Ciudad del Este, enquanto as autoridades analisam sua extradição.

Vara, capelão do V Corpo do Exército entre 1971 e 1979, é acusado de privação ilegal de liberdade, ameaça, violência, homicídio, desaparecimento forçado e tortura.

O padre estaria envolvido no sequestro de um grupo de estudantes da Escola Nacional de Educação Técnica Nº 1, em 1976. Os jovens foram torturados durante um mês no centro clandestino de detenção conhecido como "La Escuelita".