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João XXIII, santo do Concílio. Entrevista com Alberto Melloni

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28 Abril 2014

"O dia 27 de abril será justamente um evento único na história, quando em Roma serão proclamados santos dois papas na presença do reinante Papa Francisco e do emérito Bento XVI." A afirmação é do historiador da Igreja e um dos maiores especialistas no Concílio Vaticano II, Alberto Melloni.

A reportagem é de Roberto Monteforte, publicada no jornal L'Unità, 26-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Mesmo que – enfatize – seja preciso recordar que o centro da questão é outro. Em si mesma, a canonização dos papas é um fenômeno muito recente na história da Igreja. Foi com Pio XII e em favor de Pio X que veio a ideia de canonizar um papa conhecido, com um objetivo específico. Assim como o santo indica aos fiéis um modelo a seguir, assim também é para os pontífices..."

Eis a entrevista.

E no caso de João XXIII e João Paulo II?

É preciso lembrar que foi o Concílio Vaticano II que pediu que o Papa Roncalli, na sua morte, fosse canonizado pelo próprio Concílio, que reconhecesse a sua santidade e as suas virtudes privadas. A proposta foi apresentada por vários bispos – os poloneses, Suenens, Bettazzi e Lercaro, inspirados por Dossetti. Mas essa demanda foi impedida pela minoria conciliar que pediu a canonização simultânea de Pio XII. É o sinal da discussão já presente dentro do Concílio sobre o valor deste último: se deveria ser, como João XXIII dizia, "um salto para a frente", ou se deveria repetir – e para isso não era preciso um Concílio – as coisas já ditas.

Como se concluiu?

Com uma solução politicamente muito hábil de Paulo VI, que, no dia 19 de novembro de 1965, tomou a decisão de não prosseguir nem com a canonização de João XXIII, nem com a de Pio XII, mas de iniciar dois processos comuns que são reciprocamente um o túmulo do outro. Assim se chegou a 1993, quando o Papa Wojtyla decidiu pela beatificação do Papa João no ano 2000, seguindo e encerrando a causa ordinária e acrescentando também, por respeito ao princípio "balanceador" de Paulo VI, Pio IX. Como fez o Papa Francisco agora, que, porém, inverteu as coisas.

De que modo?

No dia 27 de abril, Bergoglio concluirá o processo rapidíssimo mas ordinário de canonização de Wojtyla, enquanto concluirá de maneira extraordinária a "causar Roncalli". Como explica Stefania Falasca no seu livro (Giovanni XXIII, in una carezza la rivoluzione, Ed. Rizzoli) que resume os autos predispostos pela Congregação. Ele o faz recorrendo ao procedimento chamado agora com um péssimo neologismo de "pro gratia": isto é, passando por cima de algumas etapas, como o reconhecimento de um segundo milagre. É uma decisão importante, porque na canonização o papa não faz o que quiser: ele é o intérprete da infalibilidade do povo de Deus. E, assim, considerando a santidade do papa do Concílio como algo pacífico, Francisco honra a velha dívida conciliar com João XXIII e faz o que muitos bispos pediram. Reconhecer que a convocação do Concílio Vaticano II pertence ao âmbito da graça por aquilo que quis ser. Por isso, espero que, como para São João da Cruz e Santa Teresa do Menino Jesus, o Papa João XXIII possa ser chamado de São João do Concílio.

O Papa Wojtyla também será santificado.

É com essa canonização que Francisco realiza outra operação teologicamente sofisticada também sobre o pós-Concílio: ele reconhece que é todo um caminho de graça feito pela Igreja nesses 50 anos. Ele responde assim às críticas feitas pelos setores reacionários e anticonciliares, principalmente os lefebvrianos, segundo os quais, mais do que o Concílio, foi o pós-Concílio que o deformou ou Paulo VI que não soube conduzi-lo.

Com qual objetivo?

Parece-me que Francisco quer encerrar a polêmica sobre o Concílio oferecendo a todos – aos contentes e aos descontentes com a sua recepção, aos sonhadores do Vaticano III para ir além ou para retroceder – um ponto de convergência simples e exigente: o núcleo do Concílio é dizer que à Igreja é suficiente o anúncio do Evangelho. Assim, toda a história do Concílio, incluindo a sua recepção, é oferecida sob o signo da graça: portanto, encerra o hiato de 1978, quando, com João Paulo II, iniciou um papado que partiu de um julgamento severo sobre o pontificado anterior, considerado muito fraco. Com Francisco, é posto no centro da ação da Igreja aquilo que Roncalli chamava de "a pastoral".

Com uma grande atenção à denúncia da injustiça?

Certamente, mesmo que com uma abordagem diferente em relação às nossas categorias políticas e um traço de uma história coletiva do catolicismo latino-americano. Acredito que, na sua insistência claramente excessiva de não ser comunista, Francisco pretende enfatizar com doce firmeza como estava equivocada a estigmatização usada muitas vezes por Roma na luta contra a Igreja dos pobres, a teologia da libertação, com a qual se chamavam de "comunistas" pessoas de franqueza evangélica como Romero. Ele faz isso para ressaltar que eram os ditadores que chamavam de "comunistas" os bispos e que foi um erro da Igreja de Roma ceder nesse campo. Um erro historicamente inevitável para o Papa Wojtyla, que vinha da Europa oriental, para quem qualquer simples alusão marxiana não poderia provocar senão uma reação em nome de um modelo diferente de Igreja.

Com Francisco, tem-se um modelo de Igreja de expressão sem complexos do Vaticano II?

O seu modo de ser papa e essas suas duas canonizações confirmam isto: o seu papado é "do" Concílio: justamente naquela acepção pastoral muito cara ao Papa João XXIII, que representava algo mais, e não menos, do que a dimensão dogmática. Uma escolha que não é isenta de críticas para uma Igreja como a de Roma, para a qual não é indiferente o problema do que as instituições fazem, de qual é a arquitetura teológica das escolhas que são feitas e as do seu governo universal. Mas a escolha feita pelos cardeais que elegeram Bergoglio foi a de um papado que se expressasse justamente no anúncio do Evangelho. Ele a persegue com grande coragem, consciente de ter abalado profundamente costumes e hábitos: a tal ponto que são muitos os bispos que são sinceramente fiéis ao pontífice, que percebem a força de um exemplo, mas não sabem como segui-lo. E assim Bergoglio está buscando aqueles que já se assemelham a ele, como o novo secretário da Conferência Episcopal Italiana, Dom Galantino, ou o arcebispo de Perugia, Bassetti, que ele criou cardeal.

Francisco lhe parece frio em relação à Cúria Romana?

Ele viveu distante dela. Mas é o único que pode lhe dar novamente credibilidade com mudanças de ritmo significativas: como a nomeação de Parolin como secretário de Estado, que se apresenta como coroação e premissa de uma mudança de estilo e de purificação do ambiente vaticano, tornada possível pelos seus dotes de governo. Sinal disso também são algumas confirmações, como a de Filoni na Propaganda Fidei e as escolhas de Stella e Baldisseri. Mas o verdadeiro ponto crucial, a meu ver, é a constituição da comissão dos oito cardeais: a tentativa de dar à luz um órgão colegial que ele indica como permanente e com a tarefa de coajudá-lo no governo da Igreja universal, colocando a Cúria a serviço dos bispos e a colegialidade a serviço do papa. Mesmo que – no perfeito estilo Francisco – não há hoje uma única linha na qual se use o termo "colegial" para o C8. Francisco é assim: desconfia das soluções fechadas, vê o seu trabalho de papa reformador não como assunção de decisões últimas, mas como o desencadeamento de um processo que, ao longo do tempo, leve à maturação as escolhas necessárias para a Igreja.

O papa jesuíta, no próximo dia 15 de agosto, estará na Coreia do Sul para se encontrar com os jovens de toda a Ásia, mas o olhar está em Pequim...

Parece-me muito clara a sua intenção de abrir uma ponte com a China. Pode ser uma viagem, um acordo ou todas essas coisas juntas. Francisco não busca as coisas fáceis demais e é capaz de imaginar as mais inimagináveis. É nesse horizonte que, sem dúvida, estarão a China e a Ásia. Na China, há atenção para o papa "jesuíta" – e, portanto, considerado, por isso, como um "quase chinês", dado o prestígio que ainda gozam Matteo Ricci e os seus discípulos, como Xu Guanxi. Toda a história missionária da Companhia de Jesus se volta às rotas da Ásia, porque é aí que se joga realmente o tema da universalidade da mensagem cristã e a sua capacidade de aprender os outros alfabetos culturais do mundo, o que tem um valor político muito forte também para a Europa. É importante que a Igreja de Roma – justamente por ser antena de todos, onde ninguém tem mais poder do que o outro – consiga exercer uma ação de persuasão sobre os grandes valores da paz, da justiça e da liberdade, mesmo em relação a outros mundos que não precisam particularmente levar em consideração a opinião da Europa pequena, fragmentada e dividida pela cegueira dos europeus que não entenderam que a Europa não é uma burocracia. É o diafragma político entre a paz e a guerra.


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