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16 Dezembro 2013

No fim do século XIX, por 15 anos, ele foi o verdadeiro timoneiro da Igreja.

A reportagem é do jornal L'Osservatore Romano, 15-12-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Por cerca de 15 anos, ele foi algo mais do que um secretário de Estado. Foi provavelmente o verdadeiro timoneiro da Igreja. Estamos falando de Mariano Rampolla del Tindaro, o prelado que esteve firmemente no comando da Secretaria de Estado vaticana de 1887 a 1903.

O evidente declínio senil de Leão XIII sobrecarregou o seu principal colaborador com muito trabalho e responsabilidades que o colocaram cada vez mais no centro da cena. Não tinha se equivocado o bispo de Cremona, Geremia Bonomelli, ao escrever em uma carta privada que, "para mim, é sempre um mistério se Rampolla guiava Leão, ou se Leão puxava Rampolla de reboque".

Hoje, a 100 anos da sua morte (no dia 16 de dezembro de 1913), a questão interessa apenas aos historiadores, mas, à época, a dúvida, certamente não infundada, de que ele era o verdadeiro diretor da política vaticana lhe custou a eleição ao pontificado no dramático conclave de 1903.

"Hoje – escreve Gianpaolo Romanato – nós sabemos que os governos europeus há anos estavam afiando as armas em vista do conclave; a França, convicta de poder eleger Rampolla; as potências da Tríplice igualmente convictas de ter que impedi-lo. O andamento e os resultados do conclave, decidido pelo veto imperial ao secretário de Estado, pronunciado antes do terceiro escrutínio pelo arcebispo de Cracóvia (então austríaca), Puzyna de Kozielsko, é já bem conhecido. Rampolla caiu, e, depois de sete votações, foi eleito o semidesconhecido patriarca de Veneza, Giuseppe Sarto – biograficamente o oposto de Rampolla – que assumiu o nome de Pio X. O que os historiadores ainda não esclareceram totalmente é a origem do veto. O torpedo contra Rampolla partiu de Viena. Mas quem tinha armado esse torpedo? A suspeita é de que, por trás da medida imperial, havia um pedido específico do governo italiano, então liderado por Giuseppe Zanardelli. Mas há outra possibilidade: a de que a trama era mais complexa, e que o torpedo foi armado muito longe da Itália. Onde? Na Polônia. Ou, melhor, já que a Polônia não existia ainda em 1903, entre os poloneses, que eram um lobby muito influente tanto em Viena, quanto em Roma".

Por sua parte, Felice Accrocca traça algumas características da personalidade do cardeal siciliano, graças também a um novo documento, que surgiu daquela extraordinária fonte que são as correspondências do cardeal Giovanni Mercati. Trata-se de uma carta que o jesuíta Franz Ehrle, então prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana, escreveu a Giovanni Mercati, um escritor da mesma biblioteca para a língua grega, depois também prefeito e cardeal bibliotecário.

A carta é datada de 10 de agosto de 1903 e, portanto, foi escrita perto do conclave, que havia se reunido a portas fechadas no dia 4 de agosto. Ehrle refere-se assim: "Ontem à noite eu fiz chamar o cardeal Capecelatro, e ele me disse que tinha pedido que o Santo Padre encarregasse o cardeal Rampolla de fazer as suas vezes, como ele tinha feito até o secretário de Estado perder as suas forças. O Santo Padre concordou de bom grado, e o cardeal Rampolla, quando ouviu que o Santo Padre lhe pedia para retomar o governo efetivo da biblioteca, disse: o Santo Padre não pede, mas manda, e eu aceito logo. Anteontem à noite, eu recebi uma carta condensada com a despedida do cardeal Rampolla, mas hoje tive que saudá-lo novamente como nosso superior. Na carta de despedida, eu o convidara para vir trabalhar, para o seu prazer, na sala do cardeal bibliotecário. Hoje eu tive o prazer de ver que ele retorna com um certo prazer à Biblioteca e que confia em nós todos e que pensa em vir frequentemente. Assim, eu preparei bem a sua sala e antessala, e lhe entregarei a chave da sala e da pequena porta de entrada, para que ele possa ir e vir como lhe agradar. Assim, acredito que as coisas da Biblioteca estarão reguladas do melhor modo pelo bem da Santa Sé".


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