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Por: André | 23 Outubro 2013

“Foi bom o encontro...”. Este foi o comentário de pessoas próximas a Franz Peter Tebartz-van Elst, o bispo de Limburg, Alemanha, que acabou no olho do furacão devido aos elevadíssimos custos da reforma do prédio da cúria local: 31 milhões de euros. Tebartz-van Elst foi recebido na manhã desta segunda-feira pelo Papa Francisco depois de um encontro com o cardeal Joachim Meisner, arcebispo de Colônia.

A reportagem é de Andrea Tornielli e publicada no sítio Vatican Insider, 21-10-2013. A tradução é de André Langer.

A Sala de Imprensa da Santa Sé não deu nenhuma informação sobre eventuais decisões com respeito ao bispo gastador; Tebartz-van Elst encontra-se em Roma há alguns dias e está hospedado no convento de Santa Maria da Alma, onde recebeu a visita de Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia e secretário de Bento XVI. O prelado alemão poderá permanecer em Roma além do tempo previsto, sobretudo pela oposição que manifestou contra ele o seu próprio clero.

Tebartz-van Elst encontra-se há algumas semanas no centro de uma massiva polêmica midiática. É acusado de ter um “estilo autoritário” e de ter esbanjado o dinheiro da diocese. Os gastos para a reforma do prédio histórico do centro diocesano, que está próximo da catedral local e onde mora o bispo, segundo a mídia teriam sido “inflados” dos 5,5 milhões originais do projeto para 31 milhões de euros. Ainda não está claro qual é o papel dos organismos de vigilância econômica da diocese na história, embora uma comissão criada pela diocese da Alemanha esteja se ocupando do caso. Segundo o suplemento dominical do Frankfurter Allgemeine Zeitung, a renúncia do bispo estaria “fora de discussão”, mas poderão vir em seu lugar as desculpas públicas. Mas a situação degenerou consideravelmente.

Tebartz-van Elst, “bispo esbanjador”, de acordo com o Der Spiegel, defendeu-se explicando que na realidade os trabalhos de restauração respondiam a 10 projetos que implicavam custos extras porque se tratava de edifícios protegidos, na qualidade de edifícios de valor histórico. O bispo de Limburg, que foi professor universitário e que conhece bem o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Gerhard Müller), foi nomeado por Bento XVI em 2007. Sua nomeação teria servido para moderar certas tendências que se haviam verificado na diocese durante o longo episcopado do bispo “progressista” Franz Kamphaus, que não quis seguir a decisão vaticana de 1999 sobre a presença dos católicos nos consultórios que ofereciam certificados de “nulla obsta” para o aborto, razão pela qual recebeu um ultimato do Papa Wojtyla em março de 2002.

Ao chegar à diocese, Tebartz-van Elst defrontou-se com a resistência da parte do clero que era simpática a Kamphaus e foi considerado como um conservador enviado por Ratzinger de Roma para “corrigir” a diocese.

Em 2008, pouco antes da sua chegada, o novo bispo de Limburg destituiu de seu cargo o decano Peter Kollas, após este ter abençoado na catedral de Wetzlar a união de um casal homossexual. Os prelados vaticanos próximos a Tebartz-van Elst, mesmo admitindo muitos dos seus erros, acreditam que a enorme atenção que o caso do bispo de Limburg suscitou se deve não apenas ao dinheiro que investiu na reforma do centro diocesano, mas também à intenção de frear sua carreira para a sucessão de Meisner como guia da diocese de Colônia.

A Igreja alemã é muito rica e os cidadãos alemães que declaram sua pertença a uma confissão pagam o Kirchensteuer. Em Friburgo, em setembro de 2011, durante a última viagem à Alemanha, o Papa Bento expressou seu desejo de uma purificação não apenas dos “excessos” das estruturas organizativas e de sua burocracia, mas também das riquezas e do poder em geral, ou seja, de seu “fardo material e político”.

Esta mensagem foi retomada com vigor por seu sucessor Francisco, cujos repetidos apelos poderão provocar algumas mudanças e reformulações na gestão dos bens por parte das conferências episcopais e das dioceses dos países nos quais a Igreja é muito rica em recursos econômicos, assim como em estruturas. No discurso preparado para a visita à Sala della Spolizzione de Assis, Bergoglio convidou a Igreja a “despojar-se da aparente tranquilidade oferecida pelas estruturas, claro, necessárias e importantes, mas que não devem obscurecer nunca a única força verdadeira que traz em si: a de Deus”. São muitos os que esperam que o apelo à sobriedade de Francisco e seu exemplo comecem a ter mais seguidores.


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