Ressarcimento: vítima de pedofilia escreve ao papa

Mais Lidos

  • A falácia da "Nova Guerra Fria" e o realismo de quem viu a Ásia por dentro: a geopolítica no chão de fábrica. Entrevista com Eden Pereira

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

14 Outubro 2013

Marcin K., uma vítima de pedofilia por parte de um padre de Kolobrzeg, no Mar Báltico, escreveu uma carta ao Papa Francisco pedindo a sua intervenção, dada a recente recusa da cúria episcopal local de pagar o ressarcimento por danos pedido por ele de 200 mil zloty (mais de 140 mil reais).

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no blog Oltretevere, 09-10-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Esta carta quer ser o grito de todas as crianças sem nome feridas como eu na Polônia", escreve Marcin K., segundo a Gazeta Wyborcza dessa quarta-feira. O jornal também critica a Igreja polonesa, que se recusa a pagar a indenização às vítimas da pedofilia dos padres porque a lei polonesa estipula que a responsabilidade civil e penal pelos atos de pedofilia é exclusivamente pessoal.

"Talvez eu estou pedindo demais dos ricos bispos poloneses, que vivem em belos palácios e viajam de limusine?", escreve a vítima, citando o exemplo de outros países, como Estados Unidos, Irlanda e Alemanha, onde as cúrias episcopais – depois de confirmadas as culpas dos padres – ressarciram com dinheiro as vítimas de abusos de pedofilia.

De acordo com Marcin K., a recusa por parte da Igreja polonesa é injusta, porque parte da responsabilidade por um crime cometido por um padre pedófilo também recai sobre os seus superiores eclesiásticos.