14 Mai 2013
H&M, Inditex, Tesco, Primark e C&A comprometeram-se a assinar um acordo para aumentar a segurança nas fábricas de roupas de Bangladesh, em meio aos seus esforços para conter as repercussões negativas do desabamento de uma confecção em 24 de abril, que matou pelo menos 1,1 mil pessoas.
A informação é de Barney Jopson, Richard Milne e Amy Kazmin, publicada pelo Financial Times e reproduzida pelo jornal Valor, 14-05-2013.
O compromisso foi uma iniciativa de dois grupos trabalhistas. Inclui inspeções de segurança independentes e a exigência de que as redes de varejo arquem com as despesas de reparos nas fábricas fornecedoras.
Os anúncios indicam que o desabamento do prédio há três semanas resultou em um novo comprometimento em relação à segurança por parte de grupos que compram da indústria têxtil do país, onde houve uma série de acidentes fatais nos últimos anos.
As empresas que concordaram com o documento estão entre as maiores varejistas da Europa. A Inditex, da Espanha, é dona da rede de moda Zara. A Tesco é líder no mercado de venda de alimentos no Reino Unido. A C&A vende roupas de preços médios por todo o continente. [A sueca H&M é a maior compradora das fábricas do país].
As redes têm até amanhã para aderir aos termos propostos pelos grupos IndustriALL e UNI Global Union. O cumprimento das regras deve ser fiscalizado por inspeções independentes ou até medidas judiciais. Não se determina, no entanto, penalidades para quem infringir suas diretrizes, segundo uma fonte do setor.
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H&M e Zara apoiam acordo em Bangladesh - Instituto Humanitas Unisinos - IHU