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"Seja o primeiro, seja o mais inteligente ou trapaceie". Que lógica é esta?

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Por: Jonas | 29 Abril 2013

A crise do capitalismo pode ser retratada sob mais de um ponto de vista. Em geral, é muito analisada a partir das grandes linhas da macroeconomia, integrada numa leitura histórica de suas causas e das consequências de decisões técnicas e burocráticas, nos mais diversos governos, pressionados pelos interesses das grandes transnacionais. E se, de repente, utilizando-se um binóculo, a crise fosse vista a partir dos indivíduos presentes dentro de uma grande corporação, permeados pelo que a ideologia capitalista tem de mais nodal? Como poderiam ser imaginados os dramas desses indivíduos? Em certa medida, é isto que o filme “Margin Call. O dia antes do fim”, do diretor J. C. Chandor, procura abordar.

Essa abordagem foi debatida no ciclo “A crise do Capitalismo no Cinema”, promovido pelo Cepat/CJ-Cias, em parceria com a Pastoral e o Curso de Economia da PUCPR, em Curitiba, além do nosso já histórico parceiro Instituto Humanitas Unisinos - IHU. Para comentar este filme, tivemos a presença do professor Gilberto Faggion (foto), integrante do IHU e do corpo docente da Unisinos.

Margin Call é um drama, uma ficção que procura evidenciar a crise financeira a partir dos indivíduos, de suas decisões, de suas angústias pessoais frente ao que consideram o mais importante para suas vidas: o dinheiro, o poder e a ambição. A partir do momento em que alguns personagens percebem que a instituição financeira, na qual trabalham, caminha para a falência total, diante de uma crise insolúvel que coloca em risco seus salários exorbitantes e suas margens de lucros, escancara-se a verdadeira crise moral desses grandes executivos.

Neste sentido, o professor Faggion enfatizou o ambiente sombrio e escuro do escritório, retratado no filme, nas vésperas de sua falência. Tal cenário faz lembrar as decisões que são tomadas às escuras, onde são definidos os rumos que serão tomados, as cabeças que serão cortadas de uma grande empresa. A marca da impessoalidade, da indiferença e da frieza constroi um ambiente depressivo e triste. Na verdade, são executivos muito ricos em dinheiro, mas, ao mesmo tempo, muito pobres em humanismo.

Aos poucos, diante do cenário emergente do colapso da instituição, os mitos vão se quebrando, como na mensagem explícita daquele que está no auge da pirâmide dos mandos e desmandos: “não foi minha inteligência que me trouxe aqui”. Dentro disto, a ordem é obedecer, pois os ditames da empresa estão acima de qualquer possibilidade de fraternidade nas relações pessoais. Assim como, também, quando o risco de prejuízo nos lucros é inexorável, não há mais meritocracia que dê conta de justificar a apregoada racionalidade de uma grande corporação.

Como, então, resistir aos assédios do poder, quando apenas se exige de você um simples sim, sem questionamento? Quando está em jogo a permanência de seus privilégios e status na hierarquia de uma sociedade? É neste ponto que o professor Faggion foi categórico. Mesmo diante de tamanha pressão corrosiva, o indivíduo ainda é o responsável por sua decisão, seja ela a que for. Ser ético, neste sentido, exige dizer não para “uma vontade de potência generalizada”, muito presente neste mundo de hierarquias e ambições. 

Faggion destacou algumas máximas do filme, como os imperativos: “seja o primeiro, seja o mais inteligente ou trapaceie”. O que faz lembrar que, em momentos de crise, muitos executivos recebem bônus ainda maiores do que em outras situações. E, ainda neste contexto, da anulação do princípio ético, os prejuízos sempre se tornam públicos e os lucros privados.

Qual a concepção de ser humano por trás dessa trama? O que esperar de pessoas absorvidas por esta lógica? Como bem observou um dos participantes deste ciclo de cinema, estes grandes executivos “ao administrarem uma economia podre, apodrecem juntos”.

Enfim, não dá para ignorar a carga pessimista que este filme joga sobre os ombros das pessoas. Inclusive, no próprio debate, entre o professor Faggion e os que estavam presentes, esse ar melancólico se espraiou. Isto não quer dizer que não existem alternativas para esse modo de sociabilidade capitalista, mas apenas quer atentar que as presas do capitalismo sempre estão próximas de nosso cangote e que, num vacilo qualquer, a indiferença, a ambição e poder podem nos devorar.

Texto de Jonas Jorge da Silva e fotos de Ana Abranoski, ambos da equipe do Cepat/CJ-Cias.


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