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Um glossário para ler o conclave. Artigo de Alberto Melloni

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04 Março 2013

As belas almas se consolam com a fantasia pseudomística de que o conclave é um mecanismo em que, de fato, Deus lança a sorte, como se não fosse ele quem dera à Igreja uma carne fraca.

A análise é Alberto Melloni, historiador da Igreja italiano, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação João XXIII de Ciências Religiosas de Bolonha. O artigo foi publicado no jornal Corriere della Sera, 03-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A Igreja latina, no segundo milênio da sua história, olhou com suspeita para as tentativas de minimizar o papel do papa. Rompendo a prudência anterior, os reformadores gregorianos fixaram essa insistência no século XI. Como diz o seu "dictatus papae", o papa não pode ser julgado por ninguém, quem não está em comunhão com ele não é católico, a sua sentença é irreformável, só a ele os príncipes devem beijar os pés, assim que for eleito "efficitur sanctus", isto é, é tornado santo.

Essa tendência se desenvolve: se quiser, o papa "pode interpretar e acrescentar ao Evangelho", dizia-se no século XIII, e Bonifácio VIII comandou a submissão de toda criatura ao pontífice. Em mil anos foram dados somente dois puxões de freio. Em plena Idade Média, repete-se e ensina-se que o papa que se desvia da fé ("a fide devius") não é papa. E depois, no fim do século XIX, no Concílio Vaticano I, a rigorosa delimitação do primado e da infalibilidade. Porque aquilo que uma vulgata ignorante considera como a "criação" de uma dupla prerrogativa autocrática era, na realidade, uma limitação. Tão severa que o único ato infalível do magistério do século XX é uma frase da encíclica Evangelium vitae, onde se diz que o aborto é "desordem moral grave".

Muito menos atenção foi dada para evitar o risco oposto, ou seja, a maximização do papel do papa. E nunca como nestas horas de preparação do conclave nos damos conta disso. As belas almas se consolam com a fantasia pseudomística de que o conclave é um mecanismo em que, de fato, Deus lança a sorte, como se não fosse ele quem dera à Igreja uma carne fraca.

E, enquanto isso, o tambor midiático, crescido naquela que um grande teólogo como o cardeal Congar chamava de "papolatria", relata o conclave como lugar de "manobras", onde 120 célibes imundos de ambições fingem discutir para esconder sabe-se lá o quê. Manobras em que as fofocas teriam um grande peso, que aproximadamente valem 3% do que os cardeais sabem uns dos outros. Manobras conduzidas na sombra de um gesto – a renúncia de Bento XVI – que, como diz um refrão impressionante, deu a uma figura "quase divina" (mas desde quando?) uma dimensão "humana": um gesto consumado em solidão e que acabou sem clamor já que nem mesmo a Igreja italiana, da qual Bento XVI era primaz, não movimentou os ônibus que haviam derramado em Roma os milhões de fiéis que foram se despedir de João Paulo II.

O fato de que culturas menos familiares ao catolicismo persigam maximalismos estranhos à doutrina católica é algo que pode ser explicado e, talvez, deve ser melhor explicado. Deve-se ensinar que todos os bispos são "vigários de Cristo", que, segundo o dogma católico, pertence a todos, pela consagração episcopal, a tarefa de governar a Igreja universal com Pedro e sob Pedro (a preferência pelo "sob" foi denunciada pelo padre Cantalamessa em 2005).

Deve-se contar que os grandes papas do passado recente lutaram contra um desvio autocrático dessa retórica. E acabaram o beijo no pé e as audiências de joelhos (Roncalli), até mesmo a genuflexão para a bênção (Montini), o "nós" majestático (Luciani), a distância física das massas (Wojtyla), o uso da tiara no brasão pontifício (Ratzinger). E, com a renúncia de 2013, a ênfase de que, no plano do sacramento e, portanto, da graça, o papa é o bispo de Roma, esta catequese em curso, tornou-se ainda mais clara.

Mas os cardeais eleitores também estão refletindo sobre o desvio de que, à força de ver manobras, se acabará por acioná-las. Por outro lado, desde os tempos de Gregório Magno, o critério para escolher os chefes da Igreja é um só. "Si sanctus oret, si doctus doceat, si prudens regat": se é santo, que reze; é douto, que ensine; se é prudente, que governe.

Em 2005, essa regra foi arruinada pelo afeto e pelo medo. Pela escolha de Martini, candidato de bandeira que derramou os seus próprios votos sobre Ratzinger, pela convicção do Colégio de que havia dois únicos candidatos possíveis. Desta vez, há um diálogo aberto e sabiamente lento: uma lentidão que talvez romperá a caixa midiática ou a convencerá de que os cardeais votam para escolher o pastor, mas, quando falam, devem falar do rebanho, do seu pasto, da lã. Sem manobras.


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