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Por: Jonas | 19 Dezembro 2012

“As transformações sociais, econômicas, políticas e culturais, que ocorreram ao longo de quatorze anos de hegemonia chavista, tiveram uma dimensão tão profunda, que mesmo na ausência do líder histórico e fundador do movimento [Hugo Chávez], seus porta-vozes e sucessores estão em condições de derrotar amplamente seus adversários", escreve Atílio A. Boron, sociólogo argentino em artigo publicado no jornal Página/12, 18-12-2012. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O PSUV [Partido Socialista Unido da Venezuela] obteve uma vitória arrasadora nas eleições venezuelanas. Diante da enfermidade do presidente Hugo Chávez, a direita esperava que se espalhasse o desalento e a resignação que venceriam os bolivarianos. Ocorreu exatamente o contrário: o chavismo avançou nos grandes bastiões da oposição, que só pôde reter três dos sete Estados que antes controlava. Venceu em Zulia, empório petroleiro e Estado com maior população, e em Carabobo, núcleo industrial do país. Fora isto, venceu em Táchira, Estado que faz fronteira com a Colômbia e rota preferencial de paramilitares e narcotraficantes para semear o terror na Venezuela; e na insular Nova Esparta.

Há uma série de situações que merecem um parágrafo em particular: em Zulia o candidato da direita, Pablo Pérez, não pôde ser reeleito perdendo quase 85.000 votos pelo caminho e baixando de 53%, obtido nas eleições de 2008, para 48%. Enquanto, o candidato chavista subiu de 45 para 52%, obtendo uma claríssima vitória num Estado que tradicionalmente havia sido hostil aos bolivarianos. E, em Miranda, o ex-candidato presidencial Henrique Capriles nem sequer manteve seu cabedal eleitoral: havia obtido 53% em 2008, e conquistou 52% no domingo, reduzindo a margem de sua vitória e fracassando em sua aposta – e de toda a direita e o império – de transformar seu protagonismo na recente disputa presidencial num trampolim que o instasse como o grande contendor do chavismo para as eleições presidenciais, que eventualmente viessem a ocorrer, caso Chávez não assumisse a presidência no próximo dia 10 de janeiro.

Qual é a principal lição que pode ser extraída do que ocorreu no domingo passado? Em nosso parecer, que as transformações sociais, econômicas, políticas e culturais, que ocorreram ao longo de quatorze anos de hegemonia chavista, tiveram uma dimensão tão profunda, que mesmo na ausência do líder histórico e fundador do movimento, seus porta-vozes e sucessores estão em condições de derrotar amplamente seus adversários.

Para além das controvérsias que, diante dos olhos das classes e camadas subalternas, pudesse suscitar um ou outro personagem do elenco bolivariano, eles são percebidos como representantes da nova etapa histórica na qual a Venezuela começou a transitar, desde os inícios de 1999. E esse povo não está disposto a regressar ao passado. A oposição, ao menos até agora, não aparece como uma alternativa, nem conta com uma referência capaz de derrotar o chavismo. É difícil pensar que na eventualidade de uma eleição presidencial – precipitada pela impossibilidade absoluta de ter Hugo Chávez assumindo a presidência – Capriles pudesse construir uma liderança que, para além da mercadologia política oferecida e financiada pelos Estados Unidos, tivesse a força necessária para se opor à eficácia prática do legado histórico do chavismo. Ou seja, ao acesso das grandes massas tradicionalmente excluídas e exploradas à cidadania e aos grandes avanços em matéria de saúde, educação, cultura, moradia, seguridade social e recreação.

Neste sentido, poderia ser arriscada a hipótese de que o processo bolivariano passou por um ponto de não-retorno, constituindo uma sólida e perdurável maioria eleitoral, suficientemente protegida dos ocasionais dissabores da conjuntura ou das frustrações provocadas por algumas decepcionantes (e pontuais) experiências de governo. A história do Partido do Congresso na Índia, do PRI no México e do peronismo na Argentina são outros tantos exemplos que confirmam que quando a hegemonia eleitoral se assenta sobre as raízes de um processo de profundas transformações – mesmo quando ainda esteja em curso, como é o caso da Venezuela -, a correlação de forças que se enraíza no plano do social e que opõe ricos e pobres, capitalistas e trabalhadores, não pode deixar de se projetar sobre os processos políticos eleitorais.

Foi isto o que aconteceu nas recentes eleições venezuelanas, que comprova aquilo que Fidel expressou em sua carta a Nicolás Maduro, no dia 15 de dezembro, quando disse que tinha a segurança de que por mais dolorosa que fosse a ausência de Chávez, os venezuelanos “seriam capazes de continuar sua obra”. Os imperialistas e seus aliados locais também continuarão sua obra, de modo que será preciso manter uma atitude de permanente vigilância. Como não puderam derrotar o chavismo nas eleições, apenas por ingenuidade poderia se pensar que, agora, arquivarão seus projetos de dominação e ficarão de braços cruzados, resignados diante do inapelável veredicto das urnas.


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