Fotos do dia. O novo sarcófago de Chernobyl

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

03 Dezembro 2012

No dia 26 de abril de 1986, o reator no. 4 da central ucraína, então URSS, explodiu. Os especialistas estão divididos quanto ao balanço do mais grave acidente nuclear civil da história, que provocou, pelo menos, 28 mortos pela irradiação, 6 mil casos de câncer de tireóide, a evacuação de 115 mil pessoas e a contaminação dos territórios da Ucrânia, Bielo Rússia e Rússia. A zona em torno da central nuclear de Chernobyl, num raio de 30 quilômetros, continua interditada para habitação.

Foto: ZUFAROV/AFP

A obra é uma corrida contra o tempo. "Não há lugar para o erro", diz Vince Novak, diretor da segurança nuclear em Berd. O sarcófafo de concreto (aqui, fotografado na semana passada), construído às pressas em 1986, quando do acidente nuclear de Chernobyl, tem uma duração de vida limitada. Segundo alguns especialistas, em torno de 30 anos. Ou seja, até 2016. O novo sarcófago deve cobrir o reator, em princípio, em 2015.

Foto: Efrem Lukatsky/AP

A estrutura do sarcófago é construída a centenas de metros da central nuclear afim de limitar a exposição dos trabalhadores às radições. Um vez concluído, o edifício será deslizado sobre trilhos para cobrir o reator no. 4.

Foto: ANATOLII STEPANOV/REUTERS

O gigantesco arco que vai isolar o reator durante seu desmantelamento, medirá 257 metros de comprimento por 150 metros de largura e chegará a 108 metros de altura, duas vezes o Arco do Triunfo de Paris.

Foto: SERGEI SUPINSKY/AFP

A foto permite ver o gigantismo da estrutura. A obra é financiada pelo Banco Europeu de Reconstrução de Desenvolvimento - Berd.

Foto: Efrem Lukatsky/AP

Veja também:

"Brasil não deve investir em energia nuclear". Entrevista especial com Dom Jayme Chemello

Chernobyl +25

"Agora, o risco-Chernobyl está mais perto"

Suicídios traumatizam vila perto de Chernobyl