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29 Novembro 2012

Na semana passada, o presidente do Egito, Mohammed Mursi, concedeu a si mesmo amplos novos poderes, uma medida que provocou enorme reação. Em uma entrevista para a “Spiegel”, o ganhador do Nobel, Mohamed ElBaradei, argumenta que a medida ameaça colocar o Egito sob uma ditadura.

A entrevista é de Erich Follath, publicada pela Der Spiegel e reproduzida pelo Portal Uol, 28-11-2012.

Eis a entrevista.

O presidente egípcio Mohammed Mursi concedeu a si mesmo amplos novos poderes na semana passada. Trata-se de um golpe?

Ele concedeu poder total para si mesmo. Nem mesmo os faraós tinham tanta autoridade, muito menos seu antecessor, Hosni Mubarak. Isso é uma catástrofe –é um escárnio da revolução que o levou ao poder e um ato que leva uma pessoa a temer pelo pior.

O senhor é amplamente considerado diplomático e equilibrado. Por que sua reação agora é tão dramática? Um dos líderes da Irmandade Muçulmana disse que os novos poderes só vigorarão até a aprovação da nova Constituição.

Nós temos que vê-los no contexto de quase dois anos de transição. Nós não temos um Parlamento funcional e meses atrás Mursi assumiu as funções legislativas. Agora ele decidiu que não deve haver oposição às leis que ele cria e que ele está autorizado a aprovar qualquer medida de segurança nacional. É difícil ser mais absolutista do que isso. E a convenção constitucional –que grupo lamentável; ela ameaça nos enviar de volta ao período mais sombrio da Idade Média.

Crise no Egito

Quase todos os membros liberais e cristãos da comissão constitucional se retiraram. Por que isso?

Porque todos nós tememos que a Irmandade Muçulmana aprove um documento com tons islamitas, que marginalize os direitos das mulheres e das minorias religiosas. Quem faz parte desse grupo? Uma pessoa que deseja proibir música, porque ela supostamente é contra a lei Sharia; outra que nega o Holocausto; outra que condena abertamente a democracia.

O senhor acredita que o Egito está a caminho de se tornar novamente uma ditadura. Mas Mursi foi legalmente eleito e a Irmandade Muçulmana tem a maioria.

A Irmandade Muçulmana recebeu seus votos sob circunstâncias dúbias. O país está dividido. Se as forças moderadas não mais tiverem voz, uma guerra civil ameaça estourar no Egito. Eu temo isso. E temo que este governo incompetente arruíne a economia.

A Primavera Árabe já fracassou no Egito?

Eu não acredito nisso. Eu luto contra isso. Em abril, eu fundei o Partido da Constituição. Juntamente com os social-democratas e todos os poderes liberais, nós nos uniremos contra os islamitas. Nós ainda temos uma chance e não devemos desperdiçar o despertar; isso seria uma tragédia. Os jovens querem uma maior liberdade pessoal e melhores empregos. Eles querem uma palavra clara do Ocidente contra Mursi. Se os americanos e europeus realmente acreditam nos valores que sempre pregaram, então eles devem nos ajudar a pressionar Mursi.

O senhor apoiaria um congelamento da ajuda americana ao Egito?

Eu não posso imaginar que alguém com princípios democráticos possa apoiar um regime desses a longo prazo. Nós não queremos repetir o barbarismo da Revolução Francesa.

Veja também: Fotos do dia. A volta à Praça Tahrir


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