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Tentando entender nulos, brancos e abstenções

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25 Outubro 2012

"No quadro geral dos municípios brasileiros, não existem mudanças significativas quando comparamos o percentual de abstenção, brancos e nulos de 2012, com as eleições anteriores. Mas é preocupante que as taxas de votos brancos e nulos estejam tão altas (e tenham subido) em importantes cidades brasileiras. Pelo menos nestas cidades, os sinais de distanciamento dos eleitores em relação ao Legislativo são inequívocos", constata Jairo Nicolau, professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ,em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 25-10-2012.

Eis o artigo.

Diversos analistas destacaram o crescimento das taxas da abstenção, votos em branco e nulos nas eleições municipais deste ano.

Alguns chegaram a somar as três taxas para mostrar que o número de eleitores que não votou em um dos candidatos chegou a ultrapassar a votação de nomes importantes. Por exemplo, na cidade de São Paulo o total de eleitores que não foi votar, anulou ou apertou a tecla "em branco" chegou a 2,49 milhões (31% do total), número superior à votação obtida por José Serra (1,88 milhões de votos), o candidato mais votado.

Como sempre acontece, o passo seguinte foi o de apresentar as razões para o crescimento do contingente de eleitores que não votou em nenhum dos partidos ou candidatos.

Os dados revelariam a insatisfação da população com os políticos, com a corrupção generalizada e com a obrigatoriedade do voto.

Com a divulgação dos resultados oficiais, é possível analisar os dados com mais cuidado.

Comecemos com a abstenção. Nas eleições de 2008, a taxa média de abstenção dos municípios brasileiros chegou a 12%. Neste ano, a média foi de 14%. Ou seja, o crescimento foi muito pequeno.

O que chama a atenção é a enorme variabilidade do comparecimento às urnas. O que explica que 18,5% dos paulistanos não tenham comparecido, enquanto que em Frei Paulo (Sergipe) a abstenção foi de apenas 4,5%?

A taxa de abstenção é influenciada por uma série de fatores, muitos deles não estão diretamente associados ao protesto político. Muitos cidadãos mudam de cidade, mas não se alistam em um novo domicílio. Há também a presteza da Justiça Eleitoral em retirar os mortos da listagem. Não é coincidência que cidades que fizeram um recadastramento completo do seu eleitorado tendem a ter uma taxa de abstenção muito menor.

Quanto aos votos nulos e em branco, é importante observar separadamente os dados das disputas para prefeituras dos das Câmaras Municipais. Nas eleições de 2012, a taxa média de votos em branco e nulos foi de 8,5% (prefeito) e 4,5% (vereador). Números praticamente idênticos aos valores das eleições de 2008: 9% (prefeito) e 5% (vereador). É interessante lembrar que em 2012 muitos candidatos considerados "ficha suja" mantiveram-se na disputa e tiveram seu votos contados como nulos.

Se por um lado há estabilidade, por outro o que chama a atenção é o alto contingente de brancos e nulos nas quatro maiores cidades do país. Os números são bem mais altos do que a média nacional.

Os percentuais foram significativos em São Paulo (19% para vereador; 13% para prefeito), Rio de Janeiro (17%; 14%), Belo Horizonte (17%; 15%) e Salvador (14%; 14%). O que intriga é que mesmo com eleições altamente disputadas para prefeito nestas cidades (a exceção é o Rio de Janeiro), mais de 10% dos eleitores que foram às urnas anularam e deixaram os votos em branco.

Estes números são realmente altos e precisam ser estudados com mais calma. Será que existe alguma diferença entre as áreas mais pobres e ricas das cidades? Por que mesmo com milhares de candidatos concorrendo às Câmaras Municipais nestas cidades, o total de eleitores que preferem anular ou deixar o voto em branco tem aumentado?

No quadro geral dos municípios brasileiros, não existem mudanças significativas quando comparamos o percentual de abstenção, brancos e nulos de 2012, com as eleições anteriores. Mas é preocupante que as taxas de votos brancos e nulos estejam tão altas (e tenham subido) em importantes cidades brasileiras. Pelo menos nestas cidades, os sinais de distanciamento dos eleitores em relação ao Legislativo são inequívocos.


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