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16 Outubro 2012

Com a popularidade em baixa e risco de não conseguir fazer seu sucessor, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), busca socorro no governo federal com o objetivo de tentar reverter sua situação. Ele trabalha nos bastidores para assumir um ministério do governo da presidente Dilma Rousseff.

Sua preferência é por Minas e Energia, em razão da articulação direta que lhe seria conferida sobre as negociações do novo marco regulatório do petróleo. Ele já fez chegar essa intenção à presidente. A pasta é atualmente ocupada pelo também pemedebista Edison Lobão.

A reportagem é de Caio Junqueira, Raquel Ulhôa e Paola de Moura, e publicada pelo jornal Valor, 16-10-2012.

Com isso, conseguiria uma justificativa à altura para deixar o governo do Rio antes do fim do seu mandato, dentro de um cálculo político que embute, primeiro, a avaliação de que sua popularidade está em baixa. Não recuperou ainda a imagem depois da publicação de fotos em que, com um grupo de assessores e o então presidente da construtora Delta, Fernando Cavendish, participava de comemoração em restaurante de Paris, todos bem animados, com o guardanapo amarrado à cabeça.

Segundo, porque, diante desse cenário, as chances de seus adversários políticos cresceram na sucessão do governo fluminense em 2014. As urnas mostraram a viabilidade eleitoral do PT do senador Lindbergh Farias e, em menor grau, do PR do deputado federal Anthony Garotinho. O PMDB tinha 35 prefeituras e acabou com 22 e o PP, outro importante aliado de Cabral, foi de 14 para 8 municípios. O PT subiu de 7 para 10 e o PR de 3 para 6.

Ao deixar o cargo e rumar para Brasília, Cabral daria mais visibilidade ao seu preferido para disputar o governo do Estado, o vice-governador, Luiz Fernando de Souza, o Pezão (PMDB), um desconhecido da maior parte da população. Foi nesse contexto, portanto, que foi avaliada a declaração anteontem do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ao lançar Cabral para vice de Dilma na sucessão presidencial que ocorre dentro de dois anos.

O governador do Rio precisa se restabelecer politicamente e procura o governo federal para ajudá-lo. Para o Palácio do Planalto, Cabral até teria chance de ganhar um ministério, desde que apoiado por seu partido. O PMDB nacional, porém, desconsidera essa hipótese. Cabral não é próximo ao presidente licenciado do partido e vice-presidente da República Michel Temer. Nem amigo das bancadas do Senado e da Câmara, onde estão pemedebistas que comandam pelo menos algumas facções.

Ontem, a cúpula do partido esteve reunida no Congresso Nacional, para a cerimônia em homenagem aos 20 anos da morte do ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães. Nas conversas, o lançamento de Cabral a vice de Dilma foi considerada uma estratégia política "errada", "extemporânea" e "atrapalhada".

Além de não ter atuação partidária e ser considerado pelo comando do PMDB um político inábil, preocupado apenas com seu projeto pessoal, Cabral traz o escândalo do esquema de Carlos Cachoeira para dentro do partido. Parlamentares do PMDB contam que o partido atuou para proteger Cabral na Comissão Parlamentar de Inquérito que apura o esquema e dizem que, agora, a vontade de defendê-lo poderá ser menor.

No Palácio do Planalto a declaração de Paes também causou estranheza, já que hoje o vice-presidente Michel Temer, presidente nacional licenciado do PMDB, é visto como responsável por aglutinar o partido, formado praticamente por federações, comandadas por lideranças estaduais, e levá-lo a apoiar o PT nas eleições municipais.

A avaliação feita por dirigentes pemedebistas é de que, diante da vitória da Eduardo Paes na disputa à reeleição, Cabral quis colocar-se no cenário nacional, em busca de espaço. Especialmente diante do noticiário sobre a possibilidade de o candidato derrotado do PMDB em São Paulo, Gabriel Chalita, ganhar um ministério, mesmo tendo ficado em quarto lugar.

Cabral apressou-se ontem a telefonar para os principais dirigentes do partido, negando a pretensão de se lançar a vice. Atribuiu a declaração de Paes ao "calor da vitória". Explicou que havia negado tudo em seu Twitter, onde postou: "Fico feliz com a lembrança do meu nome para vice-presidente da República. Mas o PMDB já tem na Vice-Presidência o Michel Temer que tem sido um grande companheiro de jornada da presidente Dilma. E que merece junto com a presidente se reeleger vice-presidente em 2014. Com meu total apoio". E manifestou a intenção de permanecer no mandato até o fim, por considerar mais fácil, dali, eleger Pezão.

À saída da cerimônia de homenagem a Ulysses, Temer conversou rapidamente com os jornalistas. Perguntado se o lançamento de Cabral desagradou ao partido, Temer negou. "Não, política é assim mesmo. Se desagradar, não é democrata." Sobre qual será o espaço de Cabral no partido, após 2014, respondeu: "Já é governador. Tem um espaço extraordinário. Quanto ao futuro, ele sempre terá uma posição de muito relevo, não tenho dúvida disso. É uma figura que prestou serviços ao Rio de Janeiro inegáveis, portanto, sempre terá espaço em qualquer nível, qualquer esfera de governo."

Parlamentares do PMDB avaliam que o noticiário apontando como grandes vitoriosos nas eleições municipais o governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, e o senador Aécio Neves (PSDB), deve ter irritado Cabral, porque ambos são alternativa de poder. Na cúpula do partido, a reeleição de Paes não é considerada uma vitória expressiva para Cabral, já que, em vez de conquista de espaço, significou apenas a manutenção de uma capital.

O deputado federal fluminense Eduardo Cunha (PMDB) foi um dos primeiros a criticar o prefeito. "Ele é um excelente administrador, mas foi inábil e de um amadorismo", afirmou Cunha. "O momento não é oportuno e foi de uma indelicadeza com o Michel [Michel Temer, vice-presidente da República]. O país tem um vice. Porque não vamos repetir a chapa?", avaliou Cunha.

O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, o deputado federal baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) foi mais longe e lembrou das viagens de Cabral com Cavendish: "O que o Eduardo Paes propõe é a instituição da República dos Guardanapos." Geddel foi além nas críticas ao prefeito reeleito: "No PMDB, a voz do Paes é nula. Outro dia ele disse que é prefeito do Rio, não do PMDB. A história dele mostra que, de fato, ele não tem partido político. É um nômade partidário," lembrou, referindo-se aos cinco partidos a que o prefeito foi filiado antes do PMDB: PV, PFL, PTB e PSDB.

O presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, tentou minimizar os estragos. "Ele [Eduardo Paes] é o principal quadro do Rio junto com o governador. Forma uma ótima parceria", afirmou, lembrando o caso da ocupação do complexo de Manguinhos no fim de semana, onde os serviços da prefeitura entraram nas favelas logo depois da PM.


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