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Vaticano II. Um vento de ar puro hoje aprisionado. Artigo de Vito Mancuso

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20 Setembro 2012

A atual maioria eclesial está fazendo tábua rasa do campo adversário, privando a Igreja de uma dinâmica essencial à vida e à reflexão. Se acrescentarmos a isso a repressão da teologia e de toda forma de crítica, o quadro está completo.

A opinião é do teólogo italiano Vito Mancuso, em artigo publicado no caderno Il Venerdì, do jornal La Repubblica, 14-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A guerra que se combate na Igreja sobre o Vaticano II está toda nesta pergunta: que relação há entre o mais importante evento eclesial do século XX e a Tradição anterior? As respostas são três: a direita tradicional defende que foi uma ruptura tão radical a ponto de ser traição; o grande centro fala de continuidade; a esquerda afirma que foi uma reviravolta tão positiva e radical a ponto de constituir um novo e alegre começo.

A Igreja hierárquica, na sua oficialidade, é atestada na tranquilizadora resposta número dois com importantes intervenções de Bento XVI a esse respeito, enquanto as minorias de direita e de esquerda, unidas pela tese da descontinuidade, estão muito mais inquietas e obviamente pressionam em direções opostas: a direita para dar marcha à ré, a esquerda para continuar o espírito de abertura ao mundo do Vaticano II.

Na realidade, basta aproximar as decisões mais significativas do Vaticano II às sistematizações pré-conciliares para captar uma diferença tal a ponto de tornar legítimo ou, melhor, necessário falar de descontinuidade: 1) a Bíblia, de texto desaconselhado e até mesmo vetado aos leigos, é promovida e difundida amplamente; 2) os ortodoxos e os protestantes, de cismáticos e hereges, se tornam "irmãos separados"; e 3) os judeus, de "pérfidos judeus", se tornam "irmãos mais velhos"; 4) as outras religiões, de idolatrias, se tornam caminhos para Deus e a salvação; 5) a liberdade de consciência em matéria religiosa passa da condenação a explícito ensinamento papal; 6) o poder é repensado à luz da colegialidade; 7) a liturgia tem um novo rito,, abole-se o latim, desloca-se o altar.

Mas, para além das decisões individuais, foi sobretudo o clima que se tornou radicalmente diferente.

Declarou o cardeal Martini em uma entrevista a Aldo Maria Valli, "Guardo a recordação da atmosfera daqueles anos, uma sensação de entusiasmo, de alegria e de abertura. Finalmente saía-se de uma atmosfera que cheirava um pouco de mofo, de bolor, e se abriam portas e janelas, circulava o ar fresco". Onde estamos hoje? Ainda Martini: "O que se perdeu foi precisamente aquele entusiasmo, aquela confiança, aquela capacidade de sonhar. Voltamos a uma certa mediocridade". O ar, enfim, novamente tornou-se pesado.

O Vaticano II teve uma maioria progressista e uma minoria conservadora. À distância de meio século, a minoria de então tornou-se maioria de hoje, sinal de uma mudança abrangente em nível mundial, com tempos cada vez mais incapazes de alimentar ideais e cultivar esperanças.

Mas na Igreja o problema é mais complexo e consiste no fato de que a atual maioria está fazendo tábua rasa do campo adversário, privando a Igreja de uma dinâmica essencial à vida e à reflexão. Depois da morte de Martini, na hierarquia da Igreja italiana, os rumores daquela que antigamente foi a maioria conciliar são, talvez, agora somente três: Dionigi Tettamanzi, Luigi Bettazzi e Giuseppe Casale, todos bispos eméritos, aposentados.

Há anos o Vaticano produz nomeações todas em sentido único, incluindo a clamorosa de Scola a Milão, visto que nunca um patriarca de Veneza havia deixado San Marco senão para ser papa e que só se explica como o golpe final contra os ideais da renovação conciliar. Se acrescentarmos a isso a repressão da teologia e de toda forma de crítica, o quadro está completo.

Na última entrevista, Martini declarou: "Eu vejo na Igreja de hoje tantas cinzas sobre as brasas que muitas vezes me ataca um sentimento de impotência", palavras que poderiam ser subscritas pela grande parte dos bispos e dos peritos teológicos que, há 50 anos, chegavam a Roma para o Vaticano II.

A ironia é que justamente um deles é hoje o pontífice reinante, um dos principais responsáveis por esta sombria situação.


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