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''É hora de voltar ao diálogo sobre a PUC do Peru''. Entrevista com Luis Bambarén

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25 Agosto 2012

Se algo caracteriza Dom Luis Bambaren em sua trajetória pastoral é a sua decisão de se expressar plenamente quando sente que uma situação – geralmente uma injustiça – assim o mereça. Isso aconteceu com a sua recente carta à assembleia dos bispos peruanos.

A reportagem é de Ana Núñez, publicada no jornal peruano La Republica, 24-08-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Monsenhor, o senhor escreveu uma carta ao presidente da Conferência Episcopal, na qual lhe diz que se sente decepcionado após a emissão de um comunicado dessa instituição sobre o caso da Universidade Católica. Por quê?


Em primeiro lugar, porque penso que não era necessário esse comunicado. Ele não diz nada de novo, apenas endurece a linha. Em todo caso, teria sido preferível ter uma reunião com a reitoria da Católica...

Internamente, o senhor diz?

Com a reitoria, não? Teria sido ideal se o grupo de bispos que está trabalhando nisso tivesse se reunido com os três da Católica: o reitor e os vice-reitores. Tratar com eles. Isso certamente chocou as todos os universitários e à opinião pública, muito. O que antes era um problema pessoal do arcebispo de Lima com a Católica, com esse comunicado, já fizeram causa comum, e já é a Igreja, são os bispos, são todos.

E esse problema não é a Igreja versus a Universidade Católica, mas sim o arcebispado versus essa universidade...

É que há dois momentos. Há uma questão em que a Igreja entra, sim, que é o fato de pedir a adequação dos estatutos, como em todas as universidades católicas do mundo. Isso sim. Mas há uma questão, sobre a administração dos bens e tudo isso, que quem começou foi o arcebispo de Lima, como grão-chanceler.

Administrar a Católica é um assunto do interesse do arcebispo de Lima apenas e não da Igreja em geral?

Ele começou tudo isso e continuou nisso. Mas, claro, então, o que acontece... com o comunicado da CEP, os bispos fazem causa comum. E agora se diz que "a Igreja quer se apropriar da universidade", "a Igreja tal coisa"...

E isso é mentira? A Igreja não quer se apropriar da universidade católica?

Não cabe a nós... Não cabe a nós, porque há normas sobre a administração dos bens. Também há as normas legais do Peru, e o acordo – que é internacional – entre a Santa Sé e o governo peruano dá essa amplitude para que a Igreja possa ter centros educacionais em todos os níveis, de acordo com a legislação peruana. E é isso o que a universidade defende, não? Acolher a legislação. Tudo isso deve ser debatido, deve ser conversado...

O senhor está dizendo: "Não cabe a nós, à Igreja, se apropriar dos bens da Católica"...

Claro...

Mas as pessoas percebem que há um interesse do arcebispo de se apropriar dessas propriedades.

Como você bem disse, isso é o que a opinião pública percebe. "O que eles querem são os bens", isso é o que dizem...

E o senhor percebe isso também?

Eu capto o que é a opinião pública. Mas acredito que a questão deve ser regida pelas normas legais. Essa é uma questão técnica, profissional...

Na sua opinião, as propriedades da universidade católica devem ser administradas pela universidade católica?

Devem cumprir o seu fim... O testamento diz isso. Mas eu preferiria não entrar nisso, porque é uma questão jurídica, legal, muito técnica.

Em todo caso, lhe parece adequada ou correta a forma como o cardeal Cipriani tem lidado com esse assunto?

Como eu indico na minha carta, acredito que a Conferência Episcopal não pode se subordinar ao arcebispo de Lima como Conferência. Para isso há uma comissão de bispos nomeados pela CEP que a representa na Assembleia Universitária, e são os que estiveram tratando disso e, em algum momento, chegaram a um bom ponto de encontro. Por isso, na carta provincial dos jesuítas que foi publicada, é uma carta preciosa, se diz que, "se se chegou, em algum momento, a uma solução integral, que se volte ao diálogo". Tudo o que pedimos é diálogo, mas o cardeal Cipriani diz: "Diálogo não, obediência sim...".

O senhor discorda da atuação de Dom Cipriani...

A experiência que eu tenho é como o cardeal Landázuri lidou com a questão da universidade. Também estava Dom Fidel Tubino e também Dom Pepe Danmert. Então, eu conheço a forma se tratou o assunto, sempre com muito diálogo.

Mas não é isso que o atual arcebispo está fazendo.

Por isso pedimos que se volte ao diálogo, que nos entendamos como pessoas. Se pedimos diálogo por causa de Conga e de outros conflitos trabalhistas, com maior razão para um problema assim.

O senhor se atreveria a dizer que o cardeal Cipriani lidou mal nesse caso?

Ah, isso é com ele. Eu não gosto de julgar as pessoas, mas, na realidade, se há uma discrepância entre a universidade e o arcebispo, isso deve ser consertado dialogando.

Em sua carta, o senhor diz que "se está instrumentalizando a Igreja em dano do povo de Deus". O senhor sente que há uma utilização da Igreja nesse conflito?

A impressão que há em muitos que se afastam da Igreja é que todos os bispos foram um pouquinho instrumentalizados por Cipriani e embarcaram na sua linha. E isso não pode ser. Isso não é correto.

Muitos bispos discordar da posição de Cipriani, então?

Eu não posso lhe dizer, porque não participei da assembleia, mas eu sei, sim, que... O que acontece é que se tomou o nome dos bispos do Peru, mas eles não foram consultados. Deveriam ter posto "Comunicado do Conselho Permanente da Conferência Episcopal". Isso é outra coisa.

Por que o senhor não participou da Assembleia dos Bispos?

Porque não tenho obrigação e eu tinha que fazer outras coisas. Hoje, por exemplo, passei toda a manhã no Ministério do Interior por causa do Lugar de la Memoria [museu que será construído para lembrar as vítimas del conflito armado interno no Peru entre 1980 e 2000]...

Em sua carta, o senhor indica: "Nós não somos legisladores, somos pastores". A que se refere?

A legislação fala por si só: existem o direito canônico e o direito civil.

E, como pastores, o que vocês devem fazer?

Nós devemos nos preocupar em ver o bem das almas, e aqui é preciso ver o bem dos universitários, o bem de todos os que estão ligados à universidade católica que, por causa disso, estão se afastando da Igreja.

A gestão que foi dada à questão fez com que alguns jovens se afastassem da Igreja?

Infelizmente, sim. Vários me procuraram, e outros que estão na universidade me disseram a mesma coisa.

No caso da Católica, há talvez uma percepção de uma Igreja gananciosos?

Não sei, talvez alguns sintam isso. Eu sinto que alguns se desiludiram com a maneira como os bispos lidam com isso, o isso é lamentável. Temos que recuperar a confiança, porque a Igreja sempre foi uma instituição muito confiável na sociedade. Com isso há como que uma inquietação na opinião pública: "Que Igreja temos?". Nós somos pastores e temos que levar em conta a repercussão de todos os nossos atos. Devemos nos preocupar mais com a salvação das almas. Não me interessa se eu administro ou não administro os bens. O que me interessa é que as almas se aproximem de Deus.

Essa deveria ser a preocupação dos bispos.

Claro.

E não há assuntos mais terrenos, para dizer de alguma forma?

(Risos) Bem, interprete como você prefira...

Mas precisamente o senhor diz na carta que as pessoas, às vezes, se sentem "como ovelhas sem pastor".

Isso é o que eu captei, que, frente a esse comunicado, as pessoas sentem que não têm pastores, que os bispos não se preocupam com elas e só se preocupam com os bens e tudo isso. Então, se sentem abandonadas. É preciso ver que há muitos que estão em sua crise de fé e de repente se encontram frente a uma situação como essa e, então, abandonam... Sentem-se decepcionados.

O senhor acredita que pode ser penalizado por ter escrito essa carta, Monsenhor?

Eu? Por quê? Eu sou livre. Claro, a quem eu ofendo? Ao contrário, os bispos me agradeceram muito...

Isso quer dizer que há mais bispos que pensam como o senhor.

Claro, sem dúvida que sim... e eles me disseram: "Lucho, o que acontece é que você é livre e pode falar".


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