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Os desafios são grandes, mas ainda há alternativas. Artigo de Noam Chomsky

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Por: Jonas | 15 Junho 2012

Em 1978, o presidente do sindicato mais poderoso dos Estados Unidos, Douglas Fraser, da Federação dos Trabalhadores da Indústria do Automóvel (United Auto Workers), condenou os “dirigentes da comunidade empresarial” por “escolherem seguir, em tal país, a via da guerra de classes (class war) unilateral, uma guerra de classes contra os trabalhadores, desempregados, pobres, minorias, jovens e idosos e, inclusive, dos setores das classes médias de nossa sociedade”.

O artigo é de Noam Chomsky, publicada no jornal Página/12, 14-06-2012. A tradução é do Cepat.

Fraser também os condenou por “quebrarem e descartarem o frágil pacto não escrito entre o mundo empresarial e o mundo do trabalho, que previamente existia durante o período de crescimento e progresso”, após a Segunda Guerra Mundial, conhecido como a “idade dourada” do capitalismo de Estado.

O reconhecimento da realidade, por Fraser, foi correto, mesmo que de maneira tardia. O certo é que os dirigentes empresariais e seus associados, em outros setores das elites dominantes, estavam constantemente dedicados a uma permanente guerra de classes, que se tornou unilateral, numa só direção, quando as vítimas abandonaram tal luta.

Embora Fraser lamentasse, o conflito de classes foi se intensificando nos Estados Unidos e, desde então, alcançando enormes níveis de crueldade e selvageria que, por ser o país mais rico e poderoso do mundo, com o maior poder hegemônico desde a Segunda Guerra Mundial, se converteu numa ilustração significativa da tendência global.

Durante os últimos trinta anos, o crescimento econômico continuou – mesmo não sendo no mesmo nível da “idade dourada” -, mas para a grande maioria da população a renda disponível permaneceu estagnada, enquanto a riqueza se concentrou, num nível espantoso, nas mãos de uma facção de 1% da população, sendo a maioria executivos das grandes corporações, de empresas financeiras e de alto risco, e seus associados.

Em nível mundial, esse fenômeno tem se repetido de uma maneira ou de outra. A China, por exemplo, tem uma das desigualdades mais acentuadas do mundo. Fala-se muito, hoje em dia, de que o fato dos “Estados Unidos estar em queda” provoca uma mudança nas relações de poder mundiais. Isto é parcialmente verdadeiro, embora não signifique que esses outros poderes não possam assumir o papel e a supremacia que, no presente, os Estados Unidos possuem.

Assim, em alguns aspectos, o mundo está se convertendo num lugar mais diversificado, porém mais uniforme em outros. Contudo, em todos eles existe uma mudança real de poder: há um deslocamento do poder do povo trabalhador, das diferentes partes do mundo, para uma enorme concentração de poder e riqueza. A literatura econômica do mundo empresarial, e as consultorias aos investidores muito ricos, assinalam que o sistema mundial está se dividindo em dois blocos: a plutocracia, um grupo muito importante, com enormes riquezas, e o resto, numa sociedade global em que o crescimento – que numa grande parte é destrutivo e está muito dilapidado – beneficia a uma minoria de pessoas extraordinariamente ricas, que dirigem o consumo de tais recursos. E por outra parte existem os “não ricos”, a enorme maioria, referida em ocasiões como o “precariado” global, a força de trabalho que vive de maneira precária, que envolve um bilhão de pessoas que quase não conseguem sobreviver.

Estes desdobramentos não são consequências das leis da natureza, das leis econômicas ou de outras forças impessoais, mas do resultado de decisões específicas dentro de estruturas institucionais que os favorecem. Isto continuará, a não ser que estas decisões e planos sejam reinvertidas, por meio de ações e mobilizações populares com compromissos dedicados a programas que abarquem, desde soluções factíveis em curto prazo, até outras propostas, num prazo maior, que questionem a autoridade ilegítima e as instituições opressivas nas quais reside o poder.

É importante, portanto, acentuar que há alternativas. As mobilizações do 15M (os “Indignados” espanhóis) são uma ilustração inspiradora que mostra que é o que se pode fazer para não dar continuidade ao caminho que está nos levando a um abismo, a um mundo que deveria horrorizar todas as pessoas decentes e que, inclusive, será ainda mais opressivo do que é hoje em dia.


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