• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“O que pode melhorar quando a destruição já é quase total?” Entrevista com Sofia Sakarafa, deputada da Syriza

Mais Lidos

  • Com promessas de identidade e pertencimento, fóruns online arrastam meninos e homens para ideologias machistas, racistas e antidemocráticas

    A manosfera online seduz e radicaliza meninos e homens. Entrevista especial com Elisa García Mingo

    LER MAIS
  • Os Estados Unidos estão caminhando em direção a um estado de tecnovigilância em massa

    LER MAIS
  • Periferias: Nossa Gaza em câmera lenta? Artigo de Ricardo Queiroz Pinheiro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Ascensão do Senhor – Ano C – No seguimento de Jesus voltar para as Galileias da nossa existência

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: Jonas | 22 Mai 2012

Um pôster de Hugo Chávez decora o escritório de Sofia Sakarafa (Trikala, 1957), no bairro de Exarchia, onde não há uma fachada sequer que esteja livre do grafite anarquista. Ex-deputada do Pasok, pertence à coalizão de esquerda radical Syriza. Foi a parlamentar mais votada no dia 6 de maio. Ex-lançadora olímpica de dardo, foi a primeira a se rebelar contra o Pasok, o que levou à sua expulsão, depois de votar contra o primeiro plano de ajuste. “Não podia ficar num partido que se moveu para a direita e aplicou uma política neoliberal que rompe com sua tradição e programa”.

A entrevista é de Gemma Saura, publicada no sítio Viento Sur, 19-05-2012. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

O Syriza é uma coalizão de diversos grupos, alguns dos quais defendem a saída do euro. Ele não deveria estar unido num tema tão crucial?

É muito saudável que um partido tenha opiniões diferentes. A antítese é o Partido Comunista, que conta somente com uma linha dogmática e ninguém pode discuti-la. No Syriza existem muitas opiniões. Discute-se e quando é decidida uma linha, todos a respeita.

Até que ponto o euro é uma prioridade para a Syriza?

Queremos ficar com a Europa e, por dentro, mudar as relações de poder e as duras políticas neoliberais que estão sendo decididas por um reduzido núcleo de políticos. Não vamos tolerar que o crescimento da Alemanha ou França seja à custa da sobrevivência da Grécia ou de outros povos, como a Espanha. Estar na zona do euro não pode significar, para o povo, que as pessoas morram de fome. Agora, a questão não é o euro, nós estamos lutando para sobreviver. Se ficar no euro significa a destruição da Grécia, teremos que sair.

Segundo uma pesquisa, 78% dos gregos acreditam que o Governo deve fazer o que falta para manter o euro.

Não entendo como alguém pode querer permanecer no euro se o preço é um salário de 200 euros por mês. Porém, o Syriza não irá decidir pelo povo. Se a situação se coloca de forma tão difícil, e pensamos que o melhor para a Grécia é sair, pediremos ao povo que se pronuncie nas urnas. Não vamos dizer uma coisa e em seguida, no governo, fazer outra.

O Syriza disse que a UE não pode permitir que a Grécia seja expulsa, mas, cada vez mais, na Europa existem pessoas que acreditam que essa é a única solução.

Estão dizendo que se nós não aceitarmos a receita da “troika”, iremos morrer de fome, que se sairmos do euro, não teremos futuro. Pessoas que não possuem nenhum cargo na UE, como Schäuble, o ministro de Finanças alemão, nos ameaçam. E para cada ameaça segue um desastre. Alguém tem que dizer, para as pessoas, que não existe um mecanismo para expulsar um membro da UE. Como eles não podem tirar-nos, tentam fazer com que nos afastemos. 

Por que vocês negam renegociar o acordo com a "troika", como sugerem o Pasok e a Nova Democracia?

O acordo não pode melhorar. O que pode melhorar quando a destruição já é quase total? Não existe dinheiro para pagar as pensões, os direitos trabalhistas, adquiridos durante séculos pelos povos da Europa, estão sendo perdidos... O acordo contradiz os princípios fundamentais da UE, que falam sobre a proteção do direito, a cobertura social, a proteção das crianças...

Vocês pretendem jogar ao lixo os acordos firmados?

Não dizemos que antes tudo era melhor. Também queremos reformas, que o país seja mais competitivo, o Estado mais funcional, que haja meritocracia. Porém, o memorando está destruindo o Estado. Nada mais funciona. Os hospitais são um caos, não existem funcionários para arrecadar impostos. Queremos um tempo para nos organizar e seguir adiante.

Vocês também desejam deixar de pagar os juros.


Nós pedimos uma auditoria internacional da dívida. Estão dizendo para o povo grego, que é quem paga, que existe uma dívida, mas ninguém sabe como se formou ou o que está sendo pago. Pretendemos esclarecer qual parte da dívida é ilegal e execrável. Também é necessária uma investigação política: gastou-se naquilo que se diz? Sabemos, por exemplo, que a empresa alemã Siemens conseguiu contratos, com a Grécia pagando um sobrepreço, porque subornou os políticos. Tudo deve ser investigado porque são os gregos que pagam, o mesmo povo acusado de vadio, corrupto, de passar o dia bailando, apesar das estatísticas mostrarem que somos o segundo, na Europa, em horas trabalhadas.

Não falta uma autocrítica? Por que o povo tolerou durante tantos anos a corrupção?

Não entendo por que castigam os gregos pela corrupção de seus políticos ou de alguns funcionários, sendo que a Europa não castigou o povo alemão depois da guerra que matou milhões de pessoas e destruiu o continente. A Europa fez bem, pois não era culpa do povo alemão, mas de seus políticos. Só se a Grécia for o único país onde tem  corrupção...

Além da auditoria da dívida, quais são as outras condições que o Syriza apresenta para a “troika”?

São cinco pontos. Primeiro, a abolição do memorando, de todos os cortes e reformas trabalhistas que estão destruindo o país. Segundo, a nacionalização dos bancos: a partir do momento que eles recebem ajuda pública, o Estado deve ter voz em seu conselho executivo, pelo menos até devolverem o dinheiro. Terceiro, a mudança da lei eleitoral. Quarto, a abolição da imunidade para ministros. E quinto, a auditoria.

E com a negativa da “troika”? Existe um plano B?

Responderei com uma anedota. Uma mulher percebe que seu marido está passando dias sem poder dormir. Ele diz que deve para o vizinho e que está muito angustiado. Ela abre a janela e grita: “Vizinho! Meu marido disse que deve para você. Nós não podemos pagar”. Então, fecha a janela e diz: “Agora é o vizinho que não pode dormir”. Nós só conseguiremos isto com a auditoria da dívida. Temos que mostrar que grande parte da dívida foi adquirida de forma ilegal. Inclusive, a Alemanha reconhece que sua economia está se beneficiando da situação grega. Estamos comprando a 100% de seu valor os bônus que o Banco Central Europeu adquiriu pela metade do preço. O BCE não surgiu para ganhar dinheiro de um país destruído. Não queremos mais a especulação com o povo grego.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados