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Por: André | 14 Dezembro 2011

Menos de cinco meses depois de assumir o poder, o presidente Ollanta Humala mudou repentinamente seu gabinete ministerial. O ex-chefe do Conselho de Ministros, Salomón Lerner, que encabeçava um gabinete de concertação, com presença empresarial e da tecnocracia neoliberal na condução econômica e da esquerda nas áreas sociais, renunciou no meio da crise originada pelos protestos de camponeses na região de Cajamarca contra um projeto mineiro a céu aberto, rechaçado por suas consequências ambientais. Lerner foi substituído pelo coronel retirado Oscar Valdés, que vinha desempenhando a função de ministro do Interior e que durante a crise de Cajamarca emergiu como propulsor de uma resposta mais dura contra os protestos. Com Lerner saem nove dos 18 ministros: os da Defesa, Justiça, Minas e Energia, Meio Ambiente, Agricultura, Trabalho, Mulher, Produção e Cultura. E Valdés deixou a pasta do Interior para assumir a presidência do gabinete.

A reportagem é de Carlos Noriega e está publicada no jornal Página/12, 13-12-2011. A tradução é do Cepat.

A renúncia de Salomón Lerner, um empresário que foi chefe da campanha de Humala e com boa entrada no mundo empresarial e também na esquerda e que encarnava a proposta de um governo de concertação, teria sido precipitada por discrepâncias na condução dos protestos dos camponeses de Cajamarca. Humala declarou o estado de emergência nessa zona do país justamente no momento em que seu então primeiro-ministro se encontrava nessa região negociando com os grevistas. Alguns dias depois, Lerner apresentou sua renúncia. Foi precisamente o coronel retirado Oscar Valdés, então ministro do Interior, um dos principais impulsionadores da declaração do estado de emergência em Cajamarca e foi quem ordenou a arbitrária prisão dos dirigentes dos protestos dos camponeses.

Oscar Valdés é um personagem novo na política, à qual ingressou pela mão de Humala. O coronel retirado Valdés e o comandante retirado Humala se conheceram no Exército, quando o atual presidente era cadete da escola militar e Valdés seu instrutor. Sua nomeação como novo chefe do gabinete desatou a polêmica sobre uma provável guinada para a direita e uma possível militarização do governo. "A possibilidade de uma guinada à direita e um avanço do militarismo estão presentes, mas até o momento nenhuma das duas possibilidades define realmente a situação", assinala Mirko Lauer, analista político e colunista do jornal La República. O historiador e analista político Antonio Zapata é mais enfático sobre o risco autoritário: "O autoritarismo parece estar chegando. O mais provável é que seja um autoritarismo de direita".

O sociólogo Sinesio López, assessor do governo e que renunciou após a saída de Lerner, advertiu que Humala está perdendo o apoio da esquerda e do centro para governar com a direita e as Forças Armadas. O ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006), aliado de Humala, fez coro aos questionamentos à nomeação de Valdés e às advertências de um risco de militarização e se distanciou do governo retirando sua participação no Executivo, no qual tinha os ministérios da Defesa e do Trabalho, embora tenha anunciado que seu partido "continuará apoiando o governo no Congresso".

"Não sou autoritário como me pintam", defendeu-se Valdés em suas primeiras declarações como chefe do gabinete ministerial. Mas o ex-coronel acrescentou: "Eu gosto de disciplina". Perguntado sobre a orientação política que terá seu gabinete, disse que "o governo não é nem de esquerda nem de direita", e que "entrar em discussões ideológicas nos fazer perder muito tempo". Anunciou um gabinete "técnico e não político". Sobre a crise em Cajamarca, prometeu uma perícia internacional sobre o impacto ambiental que teria o questionado projeto de mineração nessa região para definir sua continuidade ou não segundo os resultados dessa perícia e propôs-se a reabrir o diálogo. O ministro da Economia, Luis Miguel Castilla, que tem o apoio dos grupos empresariais, é um dos que se mantêm no cargo. Sua permanência ratifica a continuidade de uma linha econômica ortodoxa, na qual Humala apostou ao lado do reforço dos programas sociais para os setores de maior pobreza.

Saem vários dos ministros mais identificados com a ala da esquerda do governo, embora outros permaneçam. Entre os que saem estão a presidente da pasta da Mulher, Aída García Naranjo, dirigente do Partido Socialista, e Ricardo Giesecke, ministro do Meio Ambiente, que se somou às críticas ao impacto ambiental que o projeto da mina em Cajamarca teria. Permanece no cargo o chanceler Rafael Roncagliolo, que leva adiante uma política de aproximação com os países da região.


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