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01 Dezembro 2011

"Enquanto a marcha indígena está se realizando, chegando até o tekohá Guaiviry, centenas de pessoas, e especialmente dos acampamentos da região do Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, foram se despedir do lutador e guerreiro incansável da terra, Egidio Brunetto. É a vida matada e morrida, que nos dá certeza de que a luta e marcha pela justiça, solidariedade e paz continuarão, até ver a terra voltar a ser mãe acolhedora e de fartura para todos! Ainda nesta semana uma comissão dos Direitos Humanas da Câmara dos Deputados estará visitando Dourados e algumas aldeias atingidas pela brutal violência do agronegócio, fazendeiros e pistoleiros nesses últimos dias", escreve Egon Heck, do CIMI-MS, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.

Eis o artigo.

Laila amarra a fita preta em meu braço. Faço o mesmo com relação a ela. E os mais de 200 presentes da Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul fazem o mesmo gesto de compromisso com a vida e a justiça, contra a violência,  pela terra e pela paz, em luto pelo covarde assassinato do cacique Nisio Gomes Kaiowá Guarani, do Guaiviry e o roubo e ocultamento de seu corpo. Dentre os presentes estava Egidio Brunetto, que três dias depois teria sua vida trágicamente ceifada.  Ao dar-lhe um abraço, ele foi logo perguntando "Está tudo certo! Segunda feira estarei lá na região da fronteira."

Hoje Egidio está retornando à fronteira conquistada, chão  em que foi  assentado, e onde agora será plantado para se tornar semente e força na luta pela terra e a justiça, para sempre. Eterna fronteira, onde sua imagem e exemplo florescerão, e os frutos da terra alimentarão de pão e esperança todos os lutadores  da solidariedade e da Vida, de uma nova sociedade.

Já  na outra fronteira, com o Paraguai, a marcha indígena contra o genocídio Guarani Kaiowá, da qual Egidio queria participar, está  acontencendo, agora com a força da memória de todos os lutadores, e em especial de Nisio e Egidio, que a vida levou para outra dimensão de futuro. Fui me despedir de Egidio na sede do MST.  As bandeirras da Via Campesina e do MST envolviam o caixão. Já de Nisio, a despedida terá que ser silenciosa, distante, na memória e lembrança bonita de seu sorriso e sua luta, pois seu corpo ainda não foi localizado.


A Marcha continua

Oeste de Santa Catarina. No início da década de 80 um rarpaz inconformado com a opressão no campo, nos estertores da ditadura militar, se juntou aos lutadores da Comissão Pastoral da Terra – CPT. Tinham todo apoio de Dom José Gomes, então presidente do Cimi, e depois da CPT. Ali mesmo, em Xanxerê, no porão da casa paroquial, funcionava a sede do Cimi regional Sul. Dos "porões da liberdade" e da corajosa audácia da luta pela terra, reforma agrária, demarcação das terras indígenas, surgiu uma das mais belas e profícuas paginas da luta pela  vida e justiça na terra.

Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, estão hoje unidos na luta pela vida, contra o genocídio e o "agrobanditismo", como diz o geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, ao se referir ao agronegócio, que semeia a opressão, destruição e  morte. Enquanto na fronteira com a Argentina, em Dionisio Cerqueira, Egidio é "plantado", como dizem nossos companheiros(as) Xukuru de Ororubá, os Kaiowá Guarani e seus aliados estão marchando entre os municípios de Amambai e Aral Moreira, na fronteira com o Paraguai. Estarão exigindo fim das violências, dos assassinatos, do genocídio.  Pedem a paz, exigem apuração e punição aos assassinos que mataram Nisio e tantas outras lideranças.  Irão ficar vigilantes até que seja localizado o corpo de Nisio.

Os dois estados em que o agronegócio e seus políticos são mais organizados e combativos contra os direitos indígenas à terra estarão  unidos na mobilização pela vida e pela justiça. As vidas, lutas e exemplos de Nisio e Egidio certamente não serão em vão. Multidões erguerão suas Memórias na luta, bradando contra a guerra secular e a ignomínia da estrutura fundiária nas mãos do latifúncia, do agronegócio, que tem a terra como objeto de negócio e ambição!


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