Bispo austríaco defende que seus coirmãos reformistas devem se unir em rede

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10 Novembro 2011

"As pessoas dispostas à mudança, acima de tudo os bispos, deveriam finalmente unir-se em rede e apresentar juntos as suas demandas a Roma". Esse é o pedido do bispo auxiliar austríaco Helmut Krätzl, feito no dia 2 de novembro no jornal Salzburger Nachrichten.

A reportagem é da revista JA - Die Neue Kirchenzeitung, n°. 46, 13-11-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ele lamentou a falta de conexão em rede das forças reformadoras: "Não são poucos. Há uma massa crítica a favor. Só é preciso que alguém assuma a direção".

Bispos, teólogos e leigos favoráveis às reformas deveriam se reunir em fóruns informais, nos quais se possa discutir abertamente os problemas candentes, que poderiam ser mais esclarecidos do ponto de vista teológico e formulados como propostas concretas de reforma.

Há paróquias, com relação ao problema dos divorciados em segunda união ou ao problema da hospitalidade eucarística de tipo ecumênico, que se comportam muito abertamente de maneira diferente de como prevê a severa linha de Roma.

Segundo Krätzl, há um cisma horizontal, que não é tolerável do ponto de vista teológico e da política eclesial. Com relação à contracepção ou com o respeito pelos divorciados em segunda união, Krätzl não vê nenhuma possibilidade de que a prática instaurada possa se adaptar novamente às disposições atualmente em vigor.

Se há décadas a hierarquia impõe a mesma disciplina e há décadas a base da Igreja não a segue, é evidente que o aspecto jurídico, antes ou depois, deve ser "repensado".