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10 Novembro 2011

Os bispos escolheram José María Arancedo, moderado e aberto ao diálogo, mas com a mesma postura doutrinal de Jorge Bergoglio, que não perderá influência. Não se esperam mudanças na relação da Igreja católica com o Governo, embora possa ser mais fluida.

A reportagem é de Washington Uranga e está publicada no jornal argentino Página/12, 09-11-2011. A tradução é do Cepat.

José María Arancedo, arcebispo de Santa Fé, é o novo presidente da Conferência Episcopal da Argentina pelos próximos três anos e sucederá nesse cargo o cardeal Jorge Mario Bergoglio, que esteve dois períodos à frente do Episcopado católico e estava impedido estatutariamente de concorrer a um novo mandato. Com a eleição de Arancedo os bispos garantem na cúpula do organismo mais alto da Igreja um homem de posições moderadas, estilo dialogador, simples e aberto, mas igualmente firme em suas posições nas questões doutrinárias que seu antecessor e a maioria de seus colegas. Os vice-presidentes serão Virginio Bressanelli (desde esta terça-feira novo bispo de Neuquén) e Mario Cargenello (arcebispo de Salta). A Secretaria Geral continuará a cargo de Enrique Eguía Seguí, bispo auxiliar de Buenos Aires, reeleito para essa função.

Com a nova direção do Episcopado não se deve esperar grandes mudanças nem nas posturas públicas nem na sua relação com o governo da presidente Cristina Fernández. A hierarquia católica continuará insistindo em seu discurso sobre a "defesa da vida", opondo-se a qualquer iniciativa a favor da eutanásia e da interrupção voluntária da gravidez. Para os bispos, estes são temas "inegociáveis" também porque assim o fez saber o Vaticano à hierarquia local. A Argentina é um dos países mais reconhecidamente católicos da América Latina e do mundo, e o avanço de qualquer postura que entre em contradição com o ensino eclesiástico católico é lido em Roma como uma derrota não apenas religiosa, mas também política, simbólica e institucional. No discurso eclesiástico também não faltarão as chamadas de atenção sobre temas sociais.

É possível, não obstante, que, dada a personalidade de Arancedo, a relação com o governo federal se torne mais fluida. O arcebispo de Santa Fe é um homem de trato muito fácil e de grande disponibilidade para o diálogo. Isso, no entanto, não deveria ser lido como uma mudança radical no atual estilo das relações entre a Igreja e o Governo, que ambas as partes insistem em qualificar de "cordiais" e "corretas" no institucional, mas que não são suficientes para superar as diferenças tanto relação com a atual administração como com a precedente de Néstor Kirchner. Entre as discrepâncias se destacam as perspectivas divergentes sobre o bispado castrense e os capelães militares. O bispado castrense encontra-se vacante desde que, em março de 2005, o ex-presidente Néstor Kirchner tirou por decreto o reconhecimento oficial ao bispo Antonio Baseotto.

A composição da Comissão Executiva reflete por si só o equilíbrio de tendências dentro do Episcopado. Arancedo é um moderado sobre quem Bergoglio seguirá tendo muita influência. Eguía, o secretário geral, é um colaborador direto do cardeal de Buenos Aires. Virginio Bressanelli, o primeiro vice-presidente, situa-se na ala mais aberta e progressista do Episcopado, ao passo que Mario Cargnello será, nesse espaço, a voz da ala conservadora.

Pode-se ler, em consequência, que, sem menosprezar a autonomia das novas autoridades, Bergoglio não perderá sua influência dentro do Episcopado. Por peso próprio e reconhecimento de seus pares, por experiência, mas também por sua localização privilegiada como arcebispo de Buenos Aires e cardeal primaz da Argentina, o jesuíta continuará atuando como um homem de consulta da nova direção. É certo que em dezembro próximo, ao completar 75 anos, Bergoglio deverá apresentar sua renúncia ao governo pastoral da arquidiocese portenha, conforme estipulam as leis eclesiásticas. No entanto, é pouco provável que essa renúncia seja aceita, pelo menos de forma imediata, pela Santa Sé, salvo se o próprio interessado assim o solicitar. Não parece ser o caso. O cardeal de Buenos Aires está em plenas faculdades físicas e intelectuais e em ótimas condições para continuar exercendo o comando na arquidiocese. Não se descarta tampouco que Bergoglio possa ter outro destino e que assuma novas responsabilidades na Igreja católica em nível mundial.

Ainda na terça-feira, a Assembleia Episcopal resolveu as eleições em postos mais chaves. À designação dos membros da Comissão Executiva se somaram as nomeações de 10 presidentes de outras tantas Comissões Episcopais. Deve-se atentar também para os acordos prévios e da facilidade para se chegar aos consensos nas primeiras votações. Entre os cargos mais importantes vale destacar o de Jorge Lozano (bispo de Gualeguaychú) como novo presidente da Pastoral Social e de Oscar Ojea (auxiliar de San Isidro) como presidente da Cáritas, enquanto que para o Apostolado Leigo e a Pastoral da Família foi nomeado o arcebispo de Corrientes, Andrés Stanovnik. Este bispo, a quem corresponderá uma responsabilidade direta em temas que hoje são fundamentais para a Igreja, conta com grande respeito de seus pares, após ter desempenhado a função de secretário geral do Celam (organismo continental dos bispos católicos), sendo atualmente vice-presidente do mesmo organismo regional. Para a Educação Católica foi reeleito o arcebispo de La Plata, Héctor Aguer, e para a Comunicação Social o arcebispo de Luján-Mercedes, Agustín Radrizzani.

A assembleia termina no próximo sábado. Nos dias que se seguem, os bispos vão completar a nominata das autoridades e daqueles que vão fazer parte das Comissões Episcopais Assessoras em cada tema. Não se deve descartar a possibilidade de venha a público algum pronunciamento e que, como é de costume, as novas autoridades solicitem um encontro com a presidente Cristina Fernández de Kirchner.


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