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Crentes e laicos no átrio global do mundo injusto

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29 Outubro 2011

Nos diversos discursos do Átrio dos Gentios, o leitmotif não muda. Dialogar, negociar sobre os valores, buscar juntos. Para mudar um mundo violento, injusto e intolerável.

A opinião é de Bruno Gravagnuolo, publicada no jornal L"Unità, 27-10-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Quem tem uma vaga lembrança de certos debates filosóficos dos anos 1970-1980 fica espantado ao ouvir o que, hoje, teoriza uma pensadora franco-búlgara como Julia Kristeva, semióloga, psicanalista e estudiosa da linguagem poética: "Ousar o humanismo". Inversão completa do que o estruturalismo marxista e "maoísta" de então pregava: o anti-humanismo teórico. E, ao contrário, o "humanismo global" de Kristeva – que participou nesta quarta-feira do Átrio os Gentios desejado por Dom Gianfranco Ravasi, às vésperas de Assis – foi o fio condutor, conjugado de outra forma, do encontro desta quarta-feira na Universidade de Roma III.

A ocasião foi a apresentação do livro da editora Donzelli justamente sobre o Cortile dei Gentili. Credenti e non credenti di fronte al Mondo di oggi (145 páginas). Com artigos de Ravasi, Kristeva, Givone, Cacciari, Barbera, Balzani e Amato, Dionigi. Mas o que é o "Átrio dos Gentios"? É a área externa ao antigo templo israelita, onde os pagãos ("gentes") podiam entrar. Separada do espaço dos crentes por um muro impenetrável.

Pois bem, livro e congresso queriam escalar esse muro, se não até derrubá-lo, como explicou Dom Ravasi. Em outras palavras e menos metafóricas, o tema ainda é o diálogo, hoje no mundo global. Entre crentes e não crentes. Quais campos comuns, quais valores e emoções podem ser trocados e "decididos juntos". E quais distâncias intransponíveis.

Quem praticou essa tentativa na Roma III foram alguns "gentios" de hoje. Filósofos e estudiosos: além de Kristeva, Giacomo Marramao, Remo Bodei, o mexicano Guillermo Hurtado e Walter Bayer, ex-secretário dos comunistas austríacos, economista e marxista, coordenador no Parlamento Europeu do Transform Europe (uma rede com membros da esquerda radical) .

Portanto, falou-se do humanismo global de Kristeva. Ou seja, do respeito pela "pessoa como singularidade indestrutível", isto é, escuta e acolhida da dor de cada um sobre o planeta. Sob a insígnia da psicanálise e da "necessidade de crer" em um sentido, em um significado, não necessariamente religioso. Mas que, pelo menos historicamente, ontem e hoje, esteja relacionado com a tradição grega e judaico-cristã.

Porém, o que fazemos com o sentido religioso dos outros? Xintoísta, taoísta, budista, islâmico? Então, o "religioso" se torna ocasião para "perguntas últimas" sobre os valores comuns do planeta cosmopolita (e, no fundo, Kant já havia pensado nisso, não?). Outros temas: ateísmo, técnica, relativismo.

Para Marramao, não se trata se tolerá-los, mas sim de compreender a "radicalidade das demandas extremas, contra o laicismo ateu e contra os fanáticos". E acrescenta: "Não é mais só um Deus que pode nos salvar, mas sim o homem que salva Deus".

E, entre Atenas e Jerusalém, também se move Bodei, que convida laicos e crentes a aprender uns com os outros, visto que devemos reinventar integralmente estilos de vida e de consumo.

Para Bodei, as críticas da Igreja à modernidade devem ser meditadas. Especialmente aquelas sobre as finanças e o liberalismo. Quanto aos crentes – sugere –, eles devem negociar, porque os chamados valores inegociáveis ainda são um terreno comum, a serem geridos e definidos. De tempos em tempos, como se estivéssemos todos em viagem, como Agostinho de Hipona conta na sua ideia de "Civitas Dei peregrina", que caminha rumo ao alto, mas em cortejo sobre a terra. Não falta uma frase contra os "ateus devotos". A Igreja, diz Bodei, deveria derrubá-los da galeria, como pedia Petrolini no teatro aos espectadores sentados ao lado daqueles que o contestavam...

E, pelo que parece, o papa, na Alemanha, o contentou, dissipando algumas ambivalências passadas: "Melhor um não crente honesto do que um ateu devoto...".

Baier e Hurtado encerram. Mas o leitmotif não muda. Dialogar, negociar sobre os valores, buscar juntos. Para mudar um mundo violento, injusto e intolerável.

 

 


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