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Ecos da segunda visita do papa alemão à Alemanha

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23 Outubro 2011

"Nós somos o papa": parece pertencer realmente a uma época diferente esse grande título que despontou na primeira página do famoso e famigerado tabloide alemão Bild no dia depois da eleição de Joseph Ratzinger como papa da Igreja Católica Romana em abril de 2005. O entusiasmo patriótico, mas também certas expectativas ecumênicas, especialmente por da parte protestante, estão agora muito redimensionadas.

A reportagem é de Ulrich Eckert, publicada na revista italiana Riforma, das Igrejas Evangélica batistas, metodistas e valdenses, 21-10-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No entanto, vale a pena olhar com espírito ecumênico crítico (no sentido amplo e nobre da palavra) para a segunda (na minha opinião, não conta a Jornada Mundial da Juventude de Colônia, em 2005...) visita oficial que o papa alemão, no fim de setembro, quis dedicar à Alemanha não só católica. Porque devemos reconhecer que, muitas vezes, no diálogo verdadeiro entre denominações, entre Igrejas, entre religiões, são os pequenos passos concretos e as mensagens nas linhas e entrelinhas que dão corpo às relações efetivas e que alimentam, quando possível, esperanças fundadas. E isso também vale para as Igrejas protestantes não só na Alemanha, e portanto também aqui na Itália, enquanto, com razão, se esperava aquele "quê" a mais da presença, dos gestos e dos discursos de Bento XVI na chamada "terra de Lutero".

Pois bem: desta vez, Bento XVI não evitou o contato direto. Dirigiu-se, entre outras coisas, ao ex-convento dos agostinianos descalço de Erfurt, lugar em que justamente o monge de Wittenberg havia amadurecido a sua vocação de monge, de sacerdote e de teólogo, conhecendo correntes teológicas que o ajudaram também nas suas descobertas reformadoras, no seu modo de Reforma.

Os representantes e as representantes das Igrejas Evangélicas na Alemanha alegraram-se justamente com esse passo e também com as palavras com as quais o Papa Ratzinger, teólogo aguçado, documentado e conservador, saudou abertamente a intensidade da busca de fé e a absoluta centralidade de Jesus Cristo na vida e na teologia daquele Martinho Lutero com relação ao qual a excomunhão ainda permanece em vigor.

Também puderam entrever uma apreciação pela contribuição luterana e protestante à tradição e à atualidade cristãs na Alemanha, assim como pela continuação dos importantes diálogos teológicos, sem os quais seriam criados atalhos que não levariam longe. E puderam ouvir, em um dos "lugares de Lutero", que o maior erro da idade dos confessionalismos foi justamente o de obscurecer aquilo que os cristãos e as Igrejas receberam como raízes e fontes comuns e portanto congregantes.

No entanto, não deve se esquecer que diversas expectativas foram muito frustradas. Não houve aberturas para as exigências dos casais e famílias interconfessionais; ainda não houve um encorajamento papal para uma intensificação dos esforços ecumênicos e para uma participação ativa da Igreja Católica alemã na década da Reforma, cuja intenção é a de culminar em 2017 também em comemorações marcadamente ecumênicas.

Não por acaso, vários e vários expoentes protestantes falam da visita ratzingeriana também como uma oportunidade perdida no meio do caminho dessas questões pastorais, teológicas e ecumênicas, mas continuam esperando uma "cura ecumênica das memórias", talvez precisamente por ocasião das comemorações de 2017.

Também convém ampliar o horizonte para outras quatro temáticas de primeira importância que foram abordadas com habilidade teológica e com clarividência político-tática pelo bispo de Roma: nas suas declarações várias sobre os escândalos de abuso sexual de menores, Ratzinger mostrou uma linha dura já adquirida e aplicada em outros lugares, até porque ele está bem consciente de que, além de algumas posições ético-morais da Igreja Católica, são precisamente os escândalos de pedofilia que afetam gravemente a imagem e a própria solidez da sua Igreja e do seu líder .

Em seu discurso perante o Bundestag (Câmara Federal dos Deputados), Ratzinger foi fiel à sua própria abordagem de ética social e política enraizada no discurso de natureza e razão teologicamente fundadas. Por isso, ele também prestou reconhecimento à democracia participativa, ao papel fundamental do direito e da tutela da liberdade religiosa, sem esquecer obviamente a usual advertência sobre a sacralidade de toda a vida em todas as circunstâncias e quase a qualquer custo.

No seu encontro com os bispos ortodoxos da Alemanha, depois, o papa repropôs a longa coincidência de visões, de desafios e de passos comuns que caracteriza, desde o início, a abordagem ecumênica do seu pontificado e que, não raramente, se choca com a sensibilidades, as convicções, mas também com as linhas protestantes em questão. Digna de nota, por fim, foi a atenção particular dada à realidade dos judeus na Alemanha, cujo presidente disse literalmente que as relações entre a comunidade judaica e a Igreja Católica, ao longo dos anos, "melhoraram dramaticamente", mas também com relação aos muçulmanos . Nestes contextos, Bento XVI mostrou seguramente a sua estatura de papa em diálogo construtivo que parte de bases sólidas.

"Nós somos o papa"...: essa frase não vale nem para "os alemães", nem para "os protestantes" nem para os católicos (alemães ou não). Continuemos, no entanto, o diálogo articulado e às vezes desgastante com a Igreja que se identifica tanto assim com o seu papa, pensando que, juntos, somos chamados a descobrir, dia após dia, a graça que sozinha salva, a ler a palavra de Deus, a servir nas ações concretas o mundo a partir daquelas criaturas amadas por Deus que são mais pisoteadas. Talvez com um slogan do tipo: "Nós somos soropositivos" ou "nós temos fome" ou "nós somos estrangeiros".

 


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