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Divorciados em segunda união, o problema jamais resolvido

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22 Setembro 2011

Muitos católicos, incluindo alguns bispos (pelo menos em privado) dizem não se sentir confortáveis com relação à posição da Igreja Católica sobre os casais divorciados em segunda união.

A reportagem é de Jean Rigal, publicada na revista francesa Témoignage Chrétien, 19-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O problema não foi abordado pelo Concílio Vaticano II, mas, desde então, ele continua se apresentando de muitas formas, e às vezes de maneira oficial. E agora ele volta à tona, nestes dias, depois de uma entrevista de Dom Robert Zollitsch, presidente da Conferência Episcopal Alemã, e do "manifesto" de mais de 300 padres austríacos.

Não é de se admirar. Embora sufocadas e reprimidas por um certo períodos, as verdadeiras questões voltam à tona. Ainda mais que o número dos divórcios aumentou: na França, são aproximadamente 50% de divórcios em comparação com os casamentos.

Os divorciados em segunda união são cada vez mais numerosos nas assembleias litúrgicas e entre os responsáveis eclesiais. Muitos padres não se consideram autorizados, em consciência, para lhes dizer sobre a comunhão eucarística: "Venham à mesa... mas não comam".

Não se trata de banalizar uma situação que inclui as suas feridas e sofrimentos, nem de considerar tudo em função dessa realidade.

São pessoas diferentes, pela sua origem e pela sua história, mas também pela prova conjugal que tiveram que viver e que as marca, como nos casos de abandono por parte do marido ou da esposa. Muitas vezes, o segundo casamento dá uma estabilidade e um amadurecimento que permitem construir um novo projeto na confiança.

Nas suas prescrições, a Igreja não leva em conta essa diversidade. Isso deveria ser um primeiro ponto de atenção, em vez de afastar os divorciados em segunda união da comunhão, se não até mesmo do sacramento do perdão. Muitas pessoas em segunda união civil não se preocupam com isso, mas alguns sofrem profundamente em suas vidas de fiéis. Pedir-lhes que se apresentem, perante todos, para uma comunhão apenas "espiritual" só os diferencia ainda mais e acrescenta mais sofrimento ao sofrimento ou ao fracasso.

Em 1980, o sínodo de bispos sobre a família pedia, com 179 votos contra 20, que se dedicasse "a uma nova pesquisa a respeito, levando em conta também as Igrejas Orientais, de modo a evidenciar mais a misericórdia pastoral". Esse pedido explícito não produziu quaisquer resultados.

No ano seguinte, depois de lembrar que "a Igreja é uma mãe misericordiosa", João Paulo II, na sua exortação apostólica sobre a família, justificava o ensino tradicional: "Os divorciados em segunda união não podem ser admitidos, do momento em que o seu estado e condições de vida contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja, significada e atuada na Eucaristia".

Muitos bispos expressaram, mais ou menos explicitamente, o seu distanciamento ou mesmo o seu desacordo. Citamos, na França, Dom Le Bourgeois, bispo emérito de Autun, e três bispos alemães, Kasper, Lehmann e Saïer, conhecidos pela sua grande competência teológica universitária e pastoral. Mas as suas aberturas não tiveram nenhum impacto.

Sem colocar em discussão o princípio da indissolubilidade do casamento, muitas vozes pedem hoje, com insistência, que se ponha fim à discriminação atual e que sejam admitidos à comunhão eucarística, em casos determinados e sob certas condições, os divorciados em segunda união que assim o peçam. Retomar o problema novamente seria necessário, além disso, para evitar que se encorajem as decisões individuais sempre mais numerosas.

Em 1992, em um documento intitulado Les divorciés remariés, a Comissão da Família do episcopado francês propôs:

"Quando os divorciados em segunda união avançam sinceramente no caminho da santidade, mas não podem aceitar a ideia de se separar, especialmente por causa dos filhos, a Igreja não poderia, sem lhes impor que vivam em continência, dar-lhes a absolvição e admiti-los à comunhão eucarística? Não poderia, pelo menos, reconhecer-lhes o direito de decidir em consciência o que devem fazer".

Acolher, dar prova de misericórdia, convidar ao discernimento, situar essa dificuldade na sua dimensão eclesial: não seria mais evangélico do que brandir proibições?

 


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