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13 Mai 2011

Ninguém melhor que um jesuíta como Pedro Miguel Lamet para escarafunchar na dramática perseguição da Companhia de Jesus em tempos de Carlos III. O resultado é "El último jesuita’ (La Esfera de los Libros), novela que foi apresentada na segunda-feira passada em Madri e na qual o autor desenha, com rigor histórico e amenidade narrativa, a trama de um episódio que esteve a ponto de enterrar os jesuítas para sempre. Mas nem o Papa e os Reis juntos conseguiram essa façanha, como assinalou o ex-embaixador da Espanha na Santa Sé, Francisco Vázquez. Uma história que, segundo José Ramón Busto, reitor da Pontifícia de Comillas, reflete a relação do poder com a política, com a Igreja e com as pessoas. Tanto ontem como hoje.

A reportagem é de José Manuel Vidal e está publicada no sítio Religión Digital, 10-5-2011. A tradução é do Cepat.

Ambiente dos grandes "batizados" literários na abarrotada sala de conferências do Icade de Madri. Na mesa, a diretora da Editora Esfera de los Libros, Ymelda Navajo, o reitor da Universidade Pontifícia de Comillas, José Ramón Busto, o ex-embaixador da Espanha na Santa Sé, Francisco Vázquez, Isidoro Pinedo, professor emérito da Universidade de Deusto, e Inmaculada Fernández Arrillaga, vice-decana da Faculdade de Humanidades da Universidade de Alicante. E, evidentemente, o autor do livro, o jesuíta Pedro Miguel Lamet.

Após uma palavra de agradecimento de Ymelda Navajo ao autor por este novo livro, interveio o ex-embaixador da Espanha no Vaticano, Francisco Vázquez, um de cujos antecessores no cargo, o Conde de Floridablanca, foi o máximo artífice das desgraças da Companhia.

Vázquez: "A Companhia esteve a ponto de morrer de êxito"

Vázquez começou recordando seus encontros em Roma com o atual Geral dos jesuítas, o espanhol Adolfo Nicolás, que recebeu pela primeira vez que foi à embaixada de pé da escada de honra como "ato de desagravo pelo mal que meu predecessor no cargo, o Conde de Floridablanca, causou à Companhia".

Apaixonado pela história, Vázquez confessou ter consultado com frequência o magnífico arquivo da "mais antiga embaixada do mundo" para ler os maços de papel sobre a expulsão e "os maus-tratos que se infringiu aos jesuítas". Por parte do Papa, dos Reis, do conde de Floridablanca e dos próprios eclesiásticos.

Alguns deles, como Juan de Palafox, bispo de Osma-Soria e de Puebla (México) e Virrey de la Nueva España, "sempre foi contra a Companhia, em relação à qual tinha uma especial aversão". Talvez por isso, arrisca Vázquez, "se protelou tanto a sua beatificação", que deverá acontecer, precisamente, no próximo dia 1º de junho em Burgo de Osma. Mas, na expulsão, também os próprios jesuítas tiveram parte de culpa. "Naqueles anos, a Companhia de Jesus morreu por seu próprio êxito". Embora, por outro lado, para Vázquez, o episódio serviu assim mesmo para demonstrar que os seguidores de Inácio "sempre foram capazes de se sobrepor inclusive aos seus grandes inimigos".

Entre os "inimigos" está o próprio Papa daquela época, Clemente XIV, que encarcerou no castelo de Santo Ângelo, o então Superior Geral, o padre [Lorenzo] Ricci. Mas o superior jesuíta, apesar de "estar doente e ser maltratado, manteve sempre sua obediência ao Papa". Um caso que, na opinião de Vázquez, "guarda certa semelhança com o padre Arrupe".

O ex-embaixador fez outro paralelo com a situação de perseguição à qual se segue submetendo, ainda hoje, a Igreja católica. Por várias razões. Primeiro, porque "os interesses econômicos a têm como alvo de seus ataques", dado que é a única instituição "com um ingente patrimônio no centro das cidades de todo o mundo". Em segundo lugar, porque seus colégios "continuam sendo os mais solicitados para formar o povo e as elites". E, em terceiro lugar, por "sua independência e sua constante denúncia do relativismo imperante".

José Ramón Busto: "A Igreja não está isenta da tentação do poder"

"Os jesuítas não gostam de falar nem da dissolução nem da restauração da Companhia", assinalava o reitor da Pontifícia Universidade de Comillas, José Ramón Busto. Por essa razão, louva a obra de seu companheiro Lamet como "uma excelente novela histórica, com a qual o leitor conhecerá não apenas a história da supressão, mas também a Companhia por dentro".

Para o padre Busto, a novela aborda, no fundo, a delicada questão do poder em sua relação com a política, com a igreja e com as pessoas. Os políticos queriam "acabar com a Companhia" por seu poder. Mas "os jesuítas não exerciam o poder pelo poder, mas a influência que se derivava de sua preparação, mas sempre a favor do povo". Por exemplo, nas famosas reduções do Paraguai ou em sua excelente preparação como matemáticos.

A suspensão reflete também, segundo o reitor de Comillas, "um conflito eclesial em torno do poder, uma tentação da qual a Igreja não está livre", como demonstra o próprio caso do papa Clemente XIV, que "encarcerou o padre Ricci sem acusação e sem julgamento".

Lamet: "A Espanha desliza para um agressivo e tresnoitado anticlericalismo"

O autor, por sua vez, explicou que, em sua obra, procurou "ser muito fiel aos dados históricos". Neste sentido, reconheceu abertamente que "com seus pecados, a Companhia concitou ódio", mas também denunciou "a excessiva crueldade com que foi perseguida pelo despotismo ilustrado, que a dissolveu sem ouvir os réus".

A expulsão se deveu, segundo Lamet, a uma "soma de interesses econômicos, sociais, eclesiásticos e políticos", ao qual é preciso acrescentar "o medo que torturava Carlos III", o rei que suprimiu a Companhia na Espanha e nas colônias.

Na sua opinião, tratou-se de "um atropelo inqualificável", cuja memória ninguém reivindica hoje. "Defendemos a reabilitação dos mouros ou da memória histórica, mas ninguém se lembra nem defende a memória dos jesuítas injustamente expulsos".

E Lamet, como bom pedagogo, termina extraindo algumas lições para hoje. A primeira é que "a Espanha atual está entrando novamente no perigoso caminho de um agressivo e tresnoitado anticlericalismo". Enalteceu, neste sentido, o papel de "ponte" que Francisco Vázquez exerceu entre a igreja e a sociedade laica atual.

A segunda conclusão é que "a fé deve estar acima dos partidos". E a terceira, que o fundador, Inácio de Loyola, deve ter deixado algo especial como marca em sua Companhia, porque "seus muitos adversários passaram à história, ao passo que a Companhia segue sendo uma realidade viva e pujante".


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