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05 Mai 2011

O título da palestra do psicanalista Alfredo Jerusalinsky era curioso: "Mamãe não está em casa". O argentino, membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, veio ao Instituto Humanitas Unisinos falar sobre as complexidades e as nuanças da maternidade contemporânea. Para isso, Jerusalinsky traz indagações. pergunta ele: "A mulher de hoje pode ser entendida da mesma forma como era compreendida no século XVIII?".

Primeiro Jerusalinsky explicou que hoje o conceito de mãe e gestação já não estão mais concebidos juntos. Pelo menos nem sempre, salienta ele. "Há uma desvinculação entre reprodução e o corpo feminino que, tradicionalmente, esteve colocado como o agente principal da reprodução", explicou.

O discurso de Jerusalinsky traz os principais os pesos que estiveram sobre o papel da mulher e analisa inclusive a condição que aparecia a mãe de Jesus. "Da pictografia clássica até a moderna, a figura feminina está ao lado da maternidade", apontou. Isso acontecia de tal  forma que a mãe de Jesus não precisava ser nomeada, enquanto Jesus vinha com vários símbolos que o identificavam. A figura de Maria, no caso, era inserida como paradigma do discurso, por isso não era necessário nomeá-la. "Assim como hoje não é preciso nomear o lucro que está inserido em todos os aspectos da nossa vida", comparou. A mãe antiga, então, estava identificada ao filho, não havia outra opção. Assim, os dois era a figura da união perfeita: filho e mãe unidos na angústia, pois a mulher era um instrumento de reprodução.

Isso se dava de tal forma que, e isso chocou a plateia presente ainda que seja um fato evidente, o gozo feminino - desde a idade média até o fim do século XIX - não era concebido, senão como uma fonte do mal, do pecado, da tentação, do que não deveria acontecer. "Então, a infertilidade era ligada ao gozo", incluiu.

Foi na contemporaneidade que a ciência reagiu à concepção da religião e foi contra essa ideia de que gozo e infertilidade tinham relação. A ciência, inclusive, provou que é exatamente o contrário, que o orgasmo contribui para a fertilidade.

"Se o corpo feminino foi emblemático para a reprodução no discurso tadicional, o que fez com que isso entrasse em crise? O que levou a sua transformação?", questinou Jerusalinsky. Hoje em dia, aponta ele, percebemos claramente que esse corpo feminino está muito mais associado a um emblema de prazer e gozo do que à reprodução.

"O prazer feminino hoje em dia está legitimado, não é pecado", salienta o psicanalista que complementa: "Que homem hoje acusa a mulher de ter um orgasmo? Ao contrário, ele se assusta quando ela não tem".

Foi a psicanálise a pioneira na legitimação e aceitação do prazer sexual feminino, segundo o professor. "Freud impregnado pela sua contemporaneidade teve a ideia de que realização da feminilidade consistia na maternidade. Hoje, as mulheres se revelam contra esse enunciado".  Se encontrasse Freud hoje, jerusalinsky o questionaria: "O senhor hoje em dia diria a mesma coisa?"

Como a mulher resolve o problema da castração? Para o psicanalista é garantindo um homem, tendo um homem que a pertence. Já  o homem evita o compromisso a seguir, de pertencer. "Essa é a estrutura universal. O masculino e o feminino estão feitos dessa matéria. Há formas diferentes de resolver esse problema da castração, porém essas formas não incluem a maternidade, mas sim um pacto, uma parceria.  O filho pode vir depois. O filho é um sintoma, um fetiche que vai dar poder à mulher, poder sobre o futuro da humanidade a partir do seu modo de pensar", descreveu.

Assim, surgiu um novo problema para o homem: como se diferenciar da mulher. O corpo feminino adquiriu novos reconhecimentos, virtudes e possibilidades e, hoje, aparfece como um corpo poderoso. O homem também adquiriu alguns recursos, mas muito pequenos. "Como o Viagra", exemplificou Jerusalinsky, arrancando risos da plateia cuja maioria era formada por homens.

As complexidades na representação e no papel da mulher hoje estão postas e a cada dia, salienta ele, novas são criadas. É o homem hoje que procura um espaço para ocupar com tamanha importância.


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