Militantes dos Direitos Humanos avaliam condições hondurenhas

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02 Mai 2011

Dois dirigentes camponeses foram encontrados decapitados no Baixo Aguán, informou o presidente da Federação pelo Direito à Alimentação (FIAN-Honduras), Gilberto Ríos. Eles aumentam a cifra macabra de assassinatos no país.

A notícia é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 02-05-2011.

Para verificar em que grau ocorrem as violações aos Direitos Humanos no país, desembarcou em Tegucigalpa, no sábado, 30 de abril, delegação do Observatório da Escola das Américas (School of Americas Watch – SOAW), liderada pelo padre Roy Bourgeois. O grupo ficará no país até domingo, 8.

Os ativistas de direitos humanos terão encontros com líderes religiosos, sindicalistas, professores, grupos de resistência e funcionários públicos em Tegucigalpa, Baixo Aguá e Zacate Grande. Eles verão de perto as denúncias de violação dos direitos humanos na região, registrados desde o golpe de Estado, em junho de 2009.

A delegação do SOAW também visitará a base militar estadunidense em Palmerola, que deu cobertura aos golpistas de 2009.

Bourgeois é fundador do SOAW e estará acompanhado na visitação da coordenadora para a América Latina desse organismo, a socióloga Lisa Sullivan.

O ex chefe do Estado Maior Conjunto de Honduras, Romeo Vászuez, e o chefe Força Aérea, Luis Prince Suazo, cabeças do golpe militar, passaram pela Escola das Américas. Até junho de 2004, tinham passado por esse centro de formação militar 3.566 militares hondurenhos. No ano passado, a escola recebeu outros 73 militares do país centro-americano.

A Escola das Américas foi fundada em 1946 pelo Exército dos Estados Unidos e durante quase quatro décadas funcionou no Canal de Panamá. Em 1984, foi expulsa do país pelo ex-presidente Jorge Illueca. Ele disse que essa academia era a maior base militar para a desestabilização da América Latina. Desde então, a Escola opera no Estado de Geórgia, no Forte Benning, Estados Unidos.

SOAW conseguiu que Venezuela, Argentina, Bolívia e Uruguai deixassem de enviar militares para essa polêmica instituição, rebatizada de Instituto de Cooperação e Segurança de Hemisfério Ocidental (Whinsec).