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"Wojtyla era santo ainda quando vivo, mas nem toda a Igreja entendeu isso"

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17 Abril 2011

"João Paulo II era santo ainda quando vivo. E por isso, nos funerais de abril de 2005, muitos gritavam `Santo já`, um apelo assumido por Bento XVI que encurtou os tempos do processo canônico".

A reportagem é de Orazio La Rocca, publicada no jornal La Repubblica, 17-04-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A beatificação de Wojtyla segundo o cardeal Camillo Ruini (na foto, ao lado de João Paulo II), um dos mais fiéis companheiros de viagem do Papa polonês, tendo sido o seu vigário para Roma de 1991 a 2008 e presidente da Cei [Conferência dos Bispos da Itália] durante grande parte do seu longo pontificado, destinado – assegura o purpurado – "a permanecer na história por ter relançado a Igreja e o cristianismo, mas também por ter contribuído para consolidar da paz e da reconciliação entre os povos, a atenção a pobres e oprimidos e para reforçar a união europeia que coincidiu também com a queda dos regimes comunistas".

Eis a entrevista.

Cardeal Camillo Ruini, Karol Wojtyla beato a apenas seis anos da sua morte: um recorde que suscita entusiasmos, mas também crítica. Como o senhor explica?

Sobretudo com o fato de que Bento XVI, acolhendo o pedido de um grande número de cardeais, dispensou do intervalo de cinco anos prescrito entre a morte e o início da causa de beatificação e canonização. Mas, por trás disso, está a convicção, tão difundida quanto profunda, da santidade de João Paulo II, convicção expressa de modo ingênuo mas autêntico com o grito daquela noite: "Santo já".

O senhor não teme que a beatificação possa colocar na sombra o caráter humano de Wojtyla?

Não temo, de fato, porque nele a relação com Deus, portanto a sua santidade, era uma coisa só com a sua rica e irrefreável humanidade.

O senhor, que esteve entre os colaboradores mais próximos de João Paulo II, imaginava que, um dia, o venerariam como beato?

Não pensava nisso, até porque sempre recusei pensar e falar da sua morte: quando outros, durante a sua enfermidade, avançavam previsões sobre o tempo que lhe restava para viver, eu cortava o discurso e acho que transparecia o meu incômodo.

Segundo o cardeal Stanislaw Dziwisz, durante 40 anos secretário do próximo beato, João Paulo II era santo ainda quando vivo. Compartilha essa ideia?

Certamente. Além disso, a santidade é reconhecida pela Igreja só depois da morte, mas, se é real, deve existir durante a vida. Esse é também o significado da beatificação iminente.

O que chama mais a atenção da experiência humana e pastoral vivida ao lado do Papa Wojtyla?

A naturalidade com a qual esse Papa encontrava em Deus, na sua fé em Deus, a energia interior e o critério das suas decisões, especialmente das mais difíceis.

Há algum episódio ainda inédito ligado aos anos de colaboração com João Paulo II?

Um episódio entre muitos: o Papa que assinou uma distinção honorífica para a minha governante, Pierina Scandiuzzi, sobre a mesa da sala de jantar do Vicariato, na única ocasião em que ele foi meu hóspede, para a beatificação do Padre Pio de Pietrelcina.

Quais são os aspectos do pontificado wojtyliano destinados a entrar para os livros de história?

É o próprio pontificado que encontrará espaço neles, certamente pela queda dos regimes comunistas e a renovada unidade da Europa que se seguiu, mas também pelo grande relançamento da Igreja e do cristianismo, do qual João Paulo II foi protagonista. E não acredito que passará em silêncio a sua obra pela paz e a reconciliação entre os povos, particularmente entre o Norte e o Sul do mundo.

Alguns defendem que Wojtyla foi excessivamente condicionado pelos episódios poloneses, especialmente por causa da invasão nazista e da opressão comunista.

Karol Wojtyla, antes e depois da eleição ao pontificado, sempre colocou totalmente a si mesmo dentro da sua ação pastoral e jamais deixou de ser profundamente polonês. Ou, melhor, considerou que a eleição de um Papa eslavo tinha um significado preciso nos projetos de Deus. Além disso, ele tinha conhecimento da natureza efetiva do nazismo e do comunismo, que dificilmente podia ter quem não havia tido uma experiência direta deles. Mas esse Papa era também aberto e desejoso – quero dizer estruturalmente – de conhecer realidades e situações novas e diferentes. Assim fez no seu pontificado, sem jamais aplicar esquemas pré-confeccionados, mas sim descendo para dentro das várias realidades com grande amor e respeito, para entendê-las e para dirigi-las para Cristo a partir do seu interior.

Mas os 27 anos do pontificado do Papa Wojtyla foram entendidos pela opinião pública ou há alguns aspectos a serem amadurecidos?

Diria que foram entendidos progressivamente. No início, as incompreensões e as desconfianças era muitas, principalmente no nível das camadas dirigentes, até eclesiásticas, enquanto o povo espontaneamente simpatizava com ele. Depois, ele foi entendido e amado sempre mais, até se tornar a pessoa mais amada do mundo. Entender, porém, uma pessoa até o fim não é algo dado a ninguém, senão a Deus, especialmente quando se trata de um santo.

Um Papa globetrotter para as viagens em todo o mundo. Mas também um Papa da paz e do diálogo inter-religioso (a visita à Sinagoga de Roma, o encontro de Assis...), um Papa artífice da queda do Muro ou um Papa amado pelos jovens... Quais desses julgamentos o senhor considera que foi o mais justo e admirado?

Cada um deles é justo. A excepcionalidade de Wojtyla estava também nisso: nele, os aspectos mais diversos faziam-se totalmente um, com grande naturalidade.

Pode-se dizer que, por trás de cada escolha de Wojtyla, sempre havia a mão do então cardeal Joseph Ratzinger, nas vestes de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé?

Pode-se dizer certamente que o então cardeal Ratzinger foi a mente teológica do pontificado. Nele, João Paulo II, não um teólogo de profissão, mas dotado de profunda e segura sensibilidade teológica, confiou-se plenamente, ou, melhor, teve com ele uma consonância grande e espontânea, que agora é confirmada pela continuidade dos discursos do atual pontificado com os do anterior.

 


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