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"Com a questão nuclear os homens se tornaram deuses’

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07 Abril 2011

Botânico, Jean-Marie Pelt, 77 anos, é o fundador do Instituto Europeu de Ecologia, com sede em Metz. Talentoso apresentador do programa "CO2 mon amour" na rádio France Inter e autor de vários livros ligados às plantas e à ecologia, Jean-Marie Pelt mora a 20 quilômetros da central nuclear de Cattenom em Lorraine. Nesta entrevista, ele se debruça sobre a visão prometeica que, segundo ele, a indústria nuclear encerra.

Jean-Marie Pelt é o autor do livro La Terre en Héritage (Fayard, 2000), no qual ele já se interrogava sobre a questão nuclear.

A entrevista é de Oliver Nouaillas e está publicada no sítio da revista La Vie, 05-04-2011. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Após Fukushima, a energia nuclear lhe parece ainda ser uma energia com futuro?

A resposta é um "não" claro e rotundo. Eu penso assim desde a sua vigorosa expansão na França, há três décadas. É uma energia que é tudo, menos sustentável, porque ela repousa sobre a exploração de um mineral, no caso o urânio, que é um recurso limitado e cujas reservas estão fora de nossas fronteiras, o que derruba o argumento da independência energética. Depois, há o enorme problema da duração desses dejetos: centenas de milhares de anos! Enfim, quando há um acidente – vemos isso agora no Japão – suas potenciais consequências são de tal modo monstruosas que é suficiente para desacreditar este tipo de energia.

Portanto, em nome da luta contra o aquecimento climático, os partidários da energia nuclear destacam sua baixa emissão de CO2?

Após os acidentes de Therre Miles Island e de Chernobyl, é, com efeito, o argumento que utilizaram para dar uma segunda juventude a esse tipo de energia. Era a opinião da sra. Merkel que quis prolongar a vida útil das centrais nucleares alemãs até 2020, contrariamente aos compromissos assumidos entre Schroeder e os Verdes. Mas é um argumento de curta visão, uma espécie de "mal menor", que quis fazer da nuclear a energia do futuro, quando já é, para mim, a energia do passado. A escolha nuclear é consequência de uma visão muito prometeica das ciências e das tecnologias, em que o homem espera manifestar com majestade seu poder sobre a natureza. Para um engenheiro é sem dúvida mais gratificante inaugurar uma central nuclear do que uma usina eólica. Mas Prometeu, assim como Ícaro, queimou as asas...

Em 2007, Nicolas Sarkozy não quis que se discutisse a questão nuclear na Grenelle do Meio Ambiente. Lamenta o fato de que as ONGs tenham aceitado isso?

Nos últimos anos, eu não estava muito contente com o fato de as ONGs e os Verdes terem silenciado sobre a questão nuclear. É um pouco o "deal" da Grenelle [referência aos chamados "acordos de Grenelle’, que foram negociados em maio de1968 no Ministério do Trabalho, localizado na rue de Grenelle, Paris. Ampliando o sentido, trata-se de um debate multiparticipativo que reúne representantes do governo e dos setores da sociedade civil, com o objetivo de unificar o posicionamento sobre um tema específico] com o governo: proibimos alguns OGM e, em troca, não se toca na questão nuclear. É um compromisso pelo menos imprudente, sobretudo, com um Presidente que é um dos promotores da questão nuclear, do que sofremos para nos livrar.

Exatamente no Japão, Nicolas Sarkozy, enquanto convocava um G20 da segurança nuclear, afirmou que não havia outra escolha energética.

O abandono da energia nuclear evidentemente não é possível da noite para o dia, mas se olharmos para um período de 20 ou 30 anos, é uma escolha perfeitamente possível e razoável.

A mutação energética reclama uma mudança considerável dos nossos modos de vida. Seremos capazes de ações?

Para chegar a esta mutação energética, o estopim não é tanto uma mudança dos nossos modos de vida, mas uma nova vontade política. Certamente, é preciso ser mais incisivo ao suprimir a calefação elétrica ou ao reforçar o isolamento na construção dos imóveis – um dos pontos positivos da Grenelle – mas, sobretudo, deve-se investir pesadamente nas energias renováveis, especialmente a solar.

Você é ecologista e crente. Ora, se a Igreja se pronunciou contra o uso nuclear militar, ela permaneceu particularmente silenciosa em relação ao uso nuclear civil. Por quê?

A Igreja é muitas vezes silenciosa em tudo o que toca alguns aspectos do progresso científico e técnico. Talvez porque são escolhas que não estão diretamente correlacionadas com as palavras do Evangelho. Portanto, espera-se muito sobre a bioética, mas pouco sobre os OGMs ou, com efeito, sobre questões como a nuclear. A Igreja deveria lembrar-se de que Adão foi expulso do paraíso porque comeu da fruta. Com a questão nuclear, os homens não tomaram o lugar dos deuses?

 


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