Críticos atacam teoria das cordas por ser muito abstrata

Mais Lidos

  • Lira mensageira. Drummond e o grupo modernistamineiro é o mais recente livro de um dos principais pesquisadores da cultura no Brasil

    Drummond e o modernismo mineiro. A incontornável relação entre as elites políticas e os intelectuais modernistas. Entrevista especial com Sergio Miceli

    LER MAIS
  • Indígenas cercados: ruralistas contra-atacam. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • O papel da mulher na Igreja continua sendo uma questão delicada que o Vaticano não consegue resolver. Artigo de Christine Schenk

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

22 Fevereiro 2011

A dificuldade de achar evidências experimentais sobre a teoria das cordas é tão proverbial que foi parar até no seriado cômico "The Big Bang Theory".

O comentário é de Reinaldo José Lopes e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 23-02-2011.

"Não dá para provar a teoria das cordas. O máximo que dá para dizer é "Ei, minha ideia tem consistência lógica interna`", zomba um dos protagonistas da série, o físico Leonard (seu colega de república, Sheldon, é defensor ferrenho da ideia).

Na verdade, é natural que a abstração esteja nas raízes da teoria. Ela nasceu como tentativa de unificar dois reinos da física que não conversam: o do muito grande, basicamente governado pela gravidade, e o do muito pequeno, onde se aplicam as leis da mecânica quântica.

No contexto da teoria, tanto as partículas conhecidas, como os elétrons, quanto os hipotéticos grávitons, supostas partículas da gravidade, são fruto de um único fenômeno: a vibração das cordas.

O que muda é o tipo de vibração - mais ou menos como as cordas de um instrumento musical podem produzir notas diferentes dependendo da maneira como são tocadas.

Até aí tudo bem. O problema é que a validade da ideia depende da crença de que o Universo tem mesmo regras unificadas. E sempre há a chance de elas não existirem, afinal.