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A lição de Evo Morales

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06 Janeiro 2011

Uma lição inestimável foi ditada pelo presidente Evo Morales ao mundo, poucas horas antes de concluir o ano de 2010, ao revogar o decreto de nivelamento do preço dos combustíveis por mandato do seu povo.

A análise é de Isabel Soto Mayedo, jornalista e historiadora cubana e professora adjunta do departamento de Historia da Universidade de Havana. O artigo foi publicado pela Argenpress, 05-01-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Com essa determinação, tomada depois de dialogar de madrugada a madrugada com representantes de todos os setores sociais e escutar suas sugestões a respeito, demonstrou a firmeza de quem apostou na condução do seu país obedecendo ao povo que o levou à presidência.

Na mensagem à nação, transmitido no dia 31 de dezembro, o mandatário reiterou as razões que sustentaram a adoção do Decreto Supremo 748, apesar do qual decidiu acatar o pedido popular de anulá-lo pelos efeitos colaterais que sua sustentação podia acarretar à família bolivariana.

"Meu governo é um governo que nasce do sofrimento do povo boliviano. Nosso movimento político nasce e surge do grande sentimento do povo boliviano sobre sua querida pátria e se deve, meu governo e minha presidência, ao povo e especialmente aos movimentos sociais", afirmou.

"Todas as medidas ficam sem efeito. Não existe nenhuma razão agora para aumentar as passagens, nem para subir o preço dos alimentos, nem a especulação. Tudo volta à situação anterior", enfatizou o chefe de Estado.

A medida anunciada cinco dias antes estava orientada a acabar com o sangramento da economia nacional, com o contrabando de combustíveis e a incentivar a exploração e a industrialização do petróleo.

Pretendia-se obter isso mediante a nivelamento dos preços dos combustíveis em relação ao resto da região e a partir da eliminação da subvenção estatal aos hidrocarbonetos, implantada pelo governo do ex-presidente Hugo Banzer, em 1997.

A quantidade investida na importação de naftas transitou de 108 milhões de dólares em 2005 a 660 milhões em 2010, dos quais 380 ficaram na subvenção e 150 escaparam do país pelo contrabando.

O projeto do governo da mudança era recuperar o perdido por conta da subvenção, que afeta o erário público, para impulsionar múltiplos programas de benefício popular.

Paralelo a isso, o presidente anunciou o aumento do salário mínimo nacional em 20% e dos salários dos setores da esfera pública em igual medida, o que também foi revogado.

Desse modo, Morales ensinou que o Estado Plurinacional da Bolívia continua em construção e, para avançar nisso, promove de forma plena a participação dos movimentos sociais populares na tomada de decisões políticas fundamentais. Requer muita coragem dar a volta atrás em uma disposição, principalmente se a razão a acompanha, mas o presidente desse país sul-americano deixou claro o porquê de sua atuação: "Os bolivianos não estavam preparados para enfrentar as consequências do nivelamento de preço dos combustíveis".

"O povo me escutou e me ensinou e saúda a decisão que tomei em defesa das famílias mais pobres", refletiu, depois, na coletiva de imprensa, na cidade de Cochabamba.

Nessa ocasião, reiterou que, como foi sua promessa ao assumir a presidência da Bolívia, escutou e se submeteu ao povo porque "seus conselhos são sábios".

A elevação de quase 80% dos preços dos combustíveis tornou inviável a economia das famílias mais pobres e isso desencadeou os protestos em vários pontos do país, mas principalmente nas cidades de La Paz e El Alto no dia 30 de dezembro, reconheceu Morales.

No dia 22 de janeiro de 2006, ao ser investido como presidente, havia jurado: "Cumprirei meu compromisso (...), mandar obedecendo ao povo, mandarei na Bolívia obedecendo ao povo boliviano".

Cinco anos depois, prevalece o compromisso e a intenção de cumpri-lo, inclusive às custas de sua imagem pessoal ou do partido ao qual representa, o Movimento Ao Socialismo - MAS.

Resultado de sua formação aymara, o conceito de trabalho de Morales é equivalente ao ayni, isto é, à consciência de que tudo está conectado entre si, razão pela qual a responsabilidade como autoridade tem essa dimensão e exige que se respeite o consenso.

Esse modo de ver e agir em relação ao mundo é parte indissolúvel do que é identificado como Viver Bem e com segurança é um dos elementos que garantiu o respaldo popular ao mandatário nesses anos.

O seguimento a essa projeção de vida também irá redundar na derrota constante daqueles que sonham em retornar a épocas superadas, porque até a Real Academia da Língua Espanhola define: Evo é "duração de tempo sem término", "duração das coisas eternas".

 


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