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Após invasão do Capitólio, é preciso responsabilização, arrependimento e acerto de contas. Editorial da revista America

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08 Janeiro 2021

Os extremistas de direita e os supremacistas brancos que invadiram a capital dos Estados Unidos estavam respondendo a anos de convocação explícita, assim como ao incentivo aberto do Sr. Trump e de seus apoiadores mais próximos.

Publicamos aqui o editorial da revista America, 06-01-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O presidente dos Estados Unidos incitou nessa quarta-feira, 6, um motim na capital do país, que interrompeu os trabalhos do Congresso dos EUA durante a pacífica execução de seus deveres constitucionais.

Uma multidão cercou o Capitólio dos EUA, efetivamente aprisionando os legisladores reunidos, colocando em risco a sua segurança. A multidão carregou a bandeira de batalha dos Estados Confederados até o Capitólio dos EUA, enquanto o Congresso agia para assegurar uma transferência pacífica de poder nos mais altos escalões do governo dos EUA. A nação assistia com horror enquanto armas eram sacadas na Câmara dos Representantes dos EUA. Várias pessoas ficaram feridas. Uma mulher foi baleada pela Polícia do Capitólio e mais tarde morreu.

Isso é um ultraje. É contrário a tudo o que este país defende, e representa um perigo claro e presente para a ordem constitucional deste país. Essa tentativa de interromper e destruir o processo democrático deve ser repugnante para os corações de todos os estadunidenses e deve ser denunciada a partir de todas as plataformas e púlpitos do país.

Deve-se notar que a causa dessa violência é óbvia. Por mais de quatro anos, o presidente Trump empreendeu uma campanha de demagogia e divisão, alimentando nossos medos e preconceitos em seu benefício pessoal, ao mesmo tempo que minava os fundamentos da ordem constitucional. Ele foi cúmplice de um exército de apoiadores e apologistas na mídia e dentro do Partido Republicano, que, fechando os olhos para seus piores excessos, também têm alguma responsabilidade pelos eventos recentes.

Os extremistas de direita e os supremacistas brancos que invadiram a capital hoje estavam respondendo a anos de convocação explícita, assim como ao incentivo aberto do Sr. Trump e de seus apoiadores mais próximos.

Além da cumplicidade dos aliados inabaláveis ​​do Sr. Trump, todos os cristãos são chamados a acertar as contas com o fato de que o nome de Jesus e a garantia do Evangelho foram invocados publicamente por aqueles que defendem não apenas o próprio Sr. Trump, mas também as suas tentativas cínicas e destrutivas de reverter os claros resultados da eleição presidencial.

O dano à credibilidade do testemunho cristão é profundo e será duradouro. As lideranças cristãs, incluindo os bispos católicos dos EUA, devem condenar claramente esse mau uso da fé. E todos os cristãos deveriam se arrepender das formas pelas quais permitimos que os símbolos da fé cristã têm sido delineados no mandato do Sr. Trump.

O que vem depois disso?

Qualquer esforço para impor consequências ao Sr. Trump – seja por meio de um segundo processo de impeachment, seja de uma censura formal ou de algum outro processo judicial – inevitavelmente se chocará com os limites do calendário do Congresso a partir de agora até o Dia da Posse, em 20 de janeiro, e os cálculos prudenciais sobre se tais esforços irão inflamar ainda mais ou não as divisões que o Sr. Trump continua alimentando, ajudando a torná-lo um mártir da sua causa.

Essas preocupações são legítimas, mas a escolha moral mais profunda que o Congresso enfrenta diz respeito ao fato de demonstrar que a democracia estadunidense pode responsabilizar seus próprios líderes pelos esforços para rejeitar a soberania do povo dos EUA, frustrando a sua eleição de um novo presidente.

Deve haver responsabilização. Ela deve ser pública. Ela deve exigir que cada membro do Congresso dê seu voto abertamente. No entanto, para curar o corpo político, cada estadunidense também deve acertar as contas com o que esse horrível episódio revela: a fragilidade da nossa democracia, o poder destrutivo da mentira e as inúmeras formas pelas quais o legado de racismo e de supremacia branca da nação continua estruturando a vida estadunidense.

“Isso não é o que somos”, disse o presidente eleito, Biden, em resposta a esse ultraje. Com todo o respeito, Sr. Biden, o que aconteceu, na verdade, é uma parte de quem somos, e os EUA devem encarar esse fato. Mas também é verdade que se os estadunidenses conseguirem reunir a coragem para enfrentar este momento juntos, com honestidade e esperança, então descobriremos, mais uma vez, que o melhor daquilo que somos como país pode superar os piores impulsos do espírito nacional.

 

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