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Se cumprir meta climática, Brasil não precisará importar petróleo, nem explorar Foz do Amazonas

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26 Março 2025

A Petrobras alega que o Brasil precisará importar petróleo em 10 anos se não descobrir novas reservas na Foz do Amazonas. Mas análise exclusiva da InfoAmazonia mostra que, se o país cumprir suas metas climáticas, as reservas já provadas duram até pelo menos 2039.

A informação é de Leandro Barbosa e Fábio Bispo, publicada por InfoAmazônia, 25-03-2025. 

“A gente pode voltar a ser importador de petróleo em 2034, 2035”, afirmou a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, em 24 de outubro do ano passado, em evento no Rio de Janeiro, afirmando que novas descobertas na bacia da Foz do Amazonas seriam imprescindíveis para o país não precisar importar petróleo em 10 anos. A declaração ocorreu em meio ao aumento da pressão política do governo federal e da estatal para avançar na perfuração do bloco 59, área oficialmente delimitada que é o principal alvo para exploração da região.

Apenas alguns dias depois da declaração de Anjos, em 29 de outubro, os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recomendaram, pela segunda vez, a rejeição do licenciamento ambiental (A licença ambiental é uma autorização do governo para empreendimentos e projetos que tenham possível impacto ambiental, garantindo a redução dos danos. No Brasil, é concedida pelo Ibama e entidades locais) do projeto.

A estatal não desistiu e pediu reconsideração da negativa do Ibama. Com o presidente Lula (PT) se manifestando a favor do petróleo na Foz do Amazonas, e a possibilidade de uma nova negativa do Ibama para o licenciamento do bloco 59, o discurso agora é de que a atividade petrolífera na costa amazônica tem que acontecer “para financiar a transição energética”.

A InfoAmazonia analisou a dependência brasileira do petróleo em cinco possíveis cenários futuros de demanda pelo combustível e das reservas encontradas, buscando entender os argumentos de quem defende a exploração nessa área ambientalmente sensível da costa brasileira. Sem a exploração da Foz do Amazonas, as reservas de petróleo do país acabarão em 10 anos?

A resposta que encontramos é: não.

O Brasil só precisaria importar petróleo entre 2034 e 2035 se descumprir suas próprias metas climáticas, segundo nossa análise com base nos relatórios de produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e nas projeções de consumo no Brasil feitas pela Agência Internacional de Energia (IEA). Caso contrário, se o país neutralizar suas emissões em 2050, as reservas já descobertas no país durariam até, pelo menos, 2042.

O cientista Anton Schwyter, gerente de Energia, Clima e Geociências do Instituto Internacional Arayara, reforça que a abertura da Foz do Amazonas para a exploração de petróleo só seria necessária se “o plano for não cumprir nenhuma meta de redução de emissões”.

Os cenários para o petróleo brasileiro

As reservas são a estimativa da quantidade de petróleo que pode ser extraída em um campo de produção. Elas são divididas em três categorias: reservas provadas (1P), com 90% de chance de extração; reservas prováveis (2P), com 50% de chance; e reservas possíveis (3P), com apenas 10% de chance de que o petróleo seja extraído comercialmente. Uma mesma área pode conter simultaneamente reservas provadas — com maior chance de serem extraídas — além de prováveis e possíveis.

Em 2023, havia um total de 15,9 bilhões de barris de óleo (boe) em reservas provadas no país. Considerando o total de reservas (provadas, prováveis e possíveis) e a incerteza relacionada aos seus tipos, essa quantidade sobe para 18 bilhões de barris — quantidade que, segundo especialistas consultados pela InfoAmazonia, seria suficiente para garantir a transição energética do país.

Com base nesses dados, foram analisados cinco cenários da demanda:

  1. Cenário conservador: consumo e exportação de petróleo permanecem nos níveis máximos dos últimos cinco anos. Nesse caso, as reservas provadas se esgotariam entre 2035 e 2036, e as reservas totais entre 2036 e 2037.
  2. Aumento do consumo e exportação: as projeções da IEA indicam um crescimento contínuo do consumo e exportação. Nesse ritmo, as reservas provadas acabariam em 2032 e as reservas totais em 2033.
  3. Cenário Net Zero: redução de 75% no consumo e exportação global até 2050, seguindo metas de transição energética globais. As reservas provadas durariam entre 2038 e 2039 e as totais entre 2041 e 2042.
  4. Sem exportação: caso o Brasil cesse as exportações e mantenha um consumo interno crescente, as reservas provadas se esgotariam em 2036 e as totais em 2038. Se o consumo fosse constante, os estoques durariam até 2045 (provados) e 2048 (total).
  5. Exportação constante e redução de consumo: se as exportações forem mantidas e o consumo for reduzido em 75% até 2050, as reservas provadas se esgotariam em 2037 e as reservas totais em 2039.

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