Campos Neto consegue derrubar a indústria. Artigo de Luís Nassif

Foto: Lula Marques | Agência Brasil

Mais Lidos

  • Niceia 1.700 anos: um desafio. Artigo de Eduardo Hoornaert

    LER MAIS
  • A rocha que sangra: Francisco, a recusa à OTAN e a geopolítica da fragilidade (2013–2025). Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • Congresso arma pior retrocesso ambiental da história logo após COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

06 Julho 2024

Níveis atuais da Selic - e de toda a estrutura de taxas de juros - continuam emperrando a economia.

O artigo é de Luis Nassif, jornalista, publicado por Jornal GGN, 04-07-2024.

Roberto Campos Neto não conseguiu sustentar a especulação com o dólar. O movimento era tão desconectado da realidade que bastou um pequeno álibi – declarações de Lula sobre ajuste fiscal – para o dólar desabar, com o mercado trazendo-o para níveis mais civilizados.

Mesmo assim, os níveis atuais da Selic – e de toda a estrutura de taxas de juros – continuam emperrando a economia, permitindo apenas voos de galinha.

Os dados da Pesquisa Mensal da Indústria (PMI), do IBGE, referente ao mês de maio, mostra uma queda de 0,92% na indústria geral, uma alta de 2,6% na extrativa e queda de 2,23% na indústria de transformação, justamente aquela que impacta mais a economia.

Os setores de maior crescimento são aqueles que dependem menos de financiamento.

Já os setores que mais demandam financiamento foram os mais afetados.

Mesmo assim, em 12 meses houve alta significativa nos setores de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de outros equipamentos de transporte, setores que alavanam novas indústrias.

Mas máquinas e equipamentos tiveram queda de 8,8%.

Todas as grandes categorias econômicas sofreram em maio.

No mês, houve alta de 39 setores e queda em 43. Mas, de janeiro a maio houve alta de 69 setores e queda de 13.

Leia mais