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O lago Crawford, no Canadá, será o principal marcador para identificar o início do Antropoceno

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13 Julho 2023

Alguns geólogos propuseram que o planeta entrou em um uma nova era geológica, o Antropoceno, e o lago Crawford, no Canadá, foi escolhido nesta terça-feira para estudar se a humanidade realmente já está nesse período. A nova era, o Antropoceno, propõe, já desde o seu nome, que a atividade humana se tornou uma influência dominante no clima e no meio ambiente do planeta, especialmente desde meados do século XX.

A reportagem é publicada por Página/12, 12-07-2023. A tradução é do Cepat.

A Comissão Internacional de Estratigrafia (CIE), reunida em Lille (França), decidiu selecionar o lago Crawford como um Ponto do Estratópico de Limite Global (GSSP) para o Antropoceno, considerando-o o local que melhor representa o início do que poderia ser uma nova era geológica.

Este lago será, assim, o chamado “prego de ouro”, um ponto de referência internacionalmente aceito para marcar o início de um novo período ou época geológica nas camadas de rocha que se foram acumulando.

Algumas correntes científicas consideram que o Holoceno, a era geológica que a maioria dos cientistas acredita ser a atual e durante a qual o clima tem sido inusitadamente estável, já deu lugar ao Antropoceno. O Holoceno é o período que começou após a última era glacial.

Este termo foi cunhado por Paul Crutzen e Eugene Stoermer em 2000 para o período atual, em que muitas condições e processos na Terra são profundamente alterados pelo impacto humano. Mas não há concordância na comunidade científica sobre quando o Antropoceno começou, como se evidencia e se a influência humana foi substancial o suficiente para iniciar uma nova era geológica, que geralmente se estende por milhões de anos.

A CIE avaliará as evidências do lago Crawford e 12 outros locais secundários para decidir se entramos em uma nova era geológica.

Os sedimentos encontrados no fundo do lago Crawford “fornecem um requintado registro das mudanças ambientais recentes nos últimos milênios” – Simon Turner

Os sedimentos encontrados no fundo do lago Crawford “fornecem um requintado registro das mudanças ambientais recentes nos últimos milênios”, segundo Simon Turner, secretário do Grupo de Trabalho sobre o Antropoceno, citado pela Universidade de Southampton (Reino Unido).

As mudanças sazonais na química e ecologia da água criaram ali camadas anuais que podem oferecer amostras para vários marcadores da atividade humana histórica.

Um GSSP é usado para correlacionar mudanças ambientais semelhantes observadas em outros locais ao redor do mundo. Portanto, é fundamental dispor de um registro robusto e reproduzível nesse tipo de local.

A equipe coletou seções de amostras de núcleos de vários ambientes ao redor do mundo, de recifes de corais a camadas de gelo, que foram enviadas à Universidade de Southampton para análise, onde detectaram um marcador importante da influência humana no ambiente: a presença de plutônio.

A presença deste material “nos dá um indicador claro de quando a humanidade se tornou uma força tão dominante a ponto de deixar uma ‘impressão digital’ global única em nosso planeta”, explicou Andrew Cundy, membro do Grupo de Trabalho sobre o Antropoceno.

A presença do plutônio nos dá um indicador claro de quando a humanidade se tornou uma força tão dominante a ponto de deixar uma ‘impressão digital’ global única em nosso planeta – Andrew Cundy

Na natureza, o plutônio está presente apenas em vestígios, mas no início da década de 1950, quando foram realizados os primeiros testes com bombas de hidrogênio, produziu-se um aumento sem precedentes nos níveis de plutônio em amostras de todo o mundo. A partir de meados da década de 1960, quando o Tratado de Proibição de Testes Nucleares entrou em vigor, houve um declínio, descreveu o especialista.

Outros indicadores geológicos da atividade humana incluem altos níveis de cinzas procedentes de usinas elétricas movidas a carvão, altas concentrações de metais pesados, como chumbo, e a presença de fibras e fragmentos de plástico.

Tudo isso coincide com a chamada “Grande Aceleração”, um espetacular aumento das atividades humanas, desde o transporte até o uso de energia, que começou em meados do século XX e continua até hoje.

O Grupo de Trabalho sobre o Antropoceno indica em seus documentos que os fenômenos a ele associados incluem um aumento da ordem de grandeza na erosão e no transporte de sedimentos associados à urbanização e à agricultura. Além de perturbações antropogênicas acentuadas e abruptas dos ciclos de elementos como o carbono, o nitrogênio ou o fósforo, juntamente com alterações ambientais geradas por essas perturbações, como o aquecimento global, o aumento do nível do mar, a acidificação dos oceanos e a expansão das “zonas mortas” oceânicas.

Muitas dessas mudanças “persistirão por milênios ou mais, e estão alterando a trajetória do Sistema Terrestre, algumas com efeitos permanentes”, que estão sendo refletidas em “um corpo distinto de estratos geológicos que agora se acumulam, com potencial para serem preservados em um futuro distante”, de acordo com os documentos do grupo de trabalho.

As evidências das jazidas serão agora apresentadas à CIE, que no próximo ano decidirá se ratifica ou não o Antropoceno como uma nova época geológica.

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