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09 Junho 2023

O teólogo francês Christoph Theobald e quatorze doutorandos de diversas instituições acadêmicas se confrontaram com o pensamento de Ghislain Lafont por ocasião da segunda Lectio em sua homenagem, realizada em 18 de maio passado no Pontifício Ateneo Sant'Anselmo, de Roma.

A iniciativa, em sua segunda edição, foi lançada em 2022 pelos professores Stella Morra, Stefano Biancu e Andrea Grillo que, de diversas formas, se formaram estudando o monge e teólogo beneditino e que desejam manter viva sua herança espiritual e intelectual. Os docentes vêm de três realidades acadêmicas romanas: a Universidade LUMSA, a Pontifícia Universidade Gregoriana e o Pontifício Ateneo Sant'Anselmo, cada uma das quais hospeda ciclicamente uma edição do evento.

A reportagem é de Lisa Lucchese e Mattia Vicentini, publicada por Settimana News, 01-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

O porquê de uma memória grata

A instituição dessa Lectio pretende honrar a memória de um teólogo que de várias formas colaborou com as três universidades romanas, bem como transmitir o seu pensamento e a sua sensibilidade intelectual. No entanto, há uma terceira dimensão de importância central: fazer teologia viva para a Igreja de hoje, em diálogo entre o passado e o futuro e no presente das diversas gerações.

O que mais importa aos promotores do evento é fazer da teologia um lugar sinodal, prático e pastoral. Por isso, desde o ano passado, a estrutura do evento atendeu dois momentos fundamentais: um primeiro em que um palestrante externo, de renome internacional, é convidado a apresentar uma fala sobre o tema escolhido e um segundo em que doutorandos e jovens estudiosos são convidados a uma discussão, fazendo um breve relato que integra a perspectiva de Lafont com seus próprios caminhos de pesquisa.

Na edição anterior, o texto de referência da Lectio foi "O que podemos esperar?" e a palestra foi realizada pelo filósofo francês Jean-Luc Marion. Este ano, porém, foi a vez do jesuíta francês Christoph Theobald, que propôs uma contribuição intitulada "Entrer dans une nouvelle phase de l’histoire de l’Église. Diagnostic et pronostic de Ghislain Lafont en débat", em que analisa o livro "Un cattolicesimo differente" (Um catolicismo diferente).

Theobald lê Lafont

A operação conduzida por Theobald em sua apresentação foi uma desconstrução do texto de Lafont e sua reconstrução por meio das próprias categorias de pensamento. Há algo de original e estimulante nesse exercício analítico, tratando-se para todos os efeitos de uma leitura realizada por uma das principais vozes vivas da teologia europeia, sobre um texto de uma das vozes mais significativas da teologia da segunda metade do século XX. A operação permitiu a Theobald não só analisar criticamente, mas também sistematizar e ordenar um texto que aparentemente ocupa um papel menor entre as obras do monge francês.

“Un cattolicesimo differente” é uma coletânea de artigos publicados nos anos anteriores à publicação da revista Munera e é o último texto do monge beneditino. O título original italiano apresenta discrepância com o escolhido para o mercado francês, para o qual foi escolhido: "Le catholicisme autrement?"A tensão entre o autrement e o differente mostra a distância de um desejo que é futuro, um desejo que não é apenas teórico, mas também prático, concreto.

A atual crise do catolicismo no Ocidente é lida por Lafont no contexto de uma transição de uma forma para outra: do cristianismo centrado no "sacrifício expiatório" para um novo modelo focado no "amor desarmado". O momento da virada é representado pelo Concílio Vaticano II, que, segundo a expressão do teólogo beneditino, inaugura a terceira fase da Igreja. Seguindo a periodização já identificada por Rahner, ele fala de uma primeira época caracterizada pelo judaico-cristianismo, seguida pela época da helenização, que foi substituída pela fase atual, de um cristianismo que não é mais eurocêntrico, mas global.

Partindo dessa constatação, o Concílio, entendido como um momento de reforma, deveria ser repensado em termos mais profundos de uma refundação. Theobald, lendo a fase atual da Igreja, não só acolheu a sua caracterização em termos de "amor desarmado", mas a isso acrescentou uma caracterização em termos de "pneumatologia prática".

Ambas as definições indicam uma atitude ortoprática: uma teoria e uma prática que se constroem juntas na experiência cotidiana de fé da comunidade crente. Esse discurso aparentemente abstrato assume uma forma concreta no texto de Lafont, examinando alguns elementos-chave como a Eucaristia, o ministério e o papel das mulheres na Igreja. A tensão para o futuro que caracteriza esse volume permite ao autor apresentar propostas possíveis, mostrar oportunidades para a Igreja de se pensar diferentemente à luz da revelação.

Em sua leitura, Theobald indicou que as oposições expressas ao Concílio, assim como as resistências ao processo sinodal, mostram um limiar que separa a Igreja do segundo período àquela do terceiro. Esse limiar tem o aspecto de uma ruptura e requer uma conversão na continuidade.

A passagem para a terceira fase, do “amor desencarnado”, marca a passagem de uma concepção de Deus como o Uno ou o Ser, para uma proposta do divino como amor em excesso, que deixa um espaço de possibilidades aberto ao humano. Segundo o teólogo beneditino, o processo encontra seus lugares de ser em particular na liturgia e no testemunho. Segundo a leitura de Theobald, entre os elementos de maior importância para o cristianismo do futuro está a questão da gratuidade. Numa sociedade baseada no reconhecimento mútuo pela troca, a gratuidade evangélica do dom assume um potencial transformador e incisivo.

Jovens teólogos/teólogas à prova

A apresentação do teólogo francês foi seguida à tarde pelas intervenções dos jovens pesquisadores. Cada um deles teve espaço para apresentar uma reflexão em que seus temas de pesquisa se cruzassem com as principais questões do livro de Lafont. A variedade da origem geográfica, cultural e de sensibilidade intelectual permitiu uma multiplicidade de leituras.

Além dos estudiosos das faculdades pontifícias romanas - muitos dos quais procedentes de realidades não europeias - participaram do evento pesquisadores de instituições acadêmicas do norte da Itália e da América do Norte. Essa pluralidade também se evidenciou na abordagem interdisciplinar com a qual o texto de Lafont foi analisado: as análises não foram apenas no âmago da teologia católica ocidental. À perspectiva teológica juntaram-se várias vezes disciplinas como a filosofia, a psicologia, a sociologia e as ciências sociais.

As várias contribuições mostraram uma profunda sintonia com a vontade subjacente ao texto de Lafont: fazer da teologia um instrumento de reflexão prática para a ação da Igreja. Por esse ponto de vista, é possível destacar que foram tratados alguns temas concretos, como as práticas eclesiais, os abusos, a teologia do ministério, a questão sinodal e a relação entre Deus-amor e as relações humanas.

Essa alternância de sensibilidades, lugares, pessoas e interesses torna vivo e presente o pensamento do padre Lafont, fazendo de sua memória um caminho para o futuro.

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