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A ressurreição muda tudo. Artigo de Thomas J. Reese

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05 Mai 2023

O que a ressurreição de Jesus fez aos discípulos nos mostra o impacto que deveria ter sobre nós.

O artigo é do jesuíta estadunidense Thomas J. Reese, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos Estados Unidos, de 1998 a 2005, e autor de O Vaticano por dentro (Edusc, 1998), publicado por Religion News Service, 01-05-2023.

Eis o artigo.

Quando ouvimos as histórias da ressurreição durante o tempo pascal, muitas vezes nos concentramos no que aconteceu com Jesus: ressuscitou dentre os mortos, entrou por portas trancadas, apareceu de repente sem avisar os discípulos, sentou-se à direita do Pai.

Uma representação do Cristo ressuscitado aparecendo a seus discípulos em um afresco do Grande Claustro de Santa Maria Novella em Florença, Itália (Foto: Rev. Lawrence Lew, OP/Flickr/Creative Commons)

Mas provavelmente é mais importante observar o que a ressurreição faz aos discípulos. Eles nos dizem qual o impacto a ressurreição deve ter sobre nós.

No Evangelho de João, as primeiras palavras de Jesus ressuscitado são "A paz esteja convosco". A primeira mensagem da ressurreição é a paz. Os discípulos tinham acabado de ver seu amigo e líder ser preso, torturado e crucificado. Eles estavam tristes, deprimidos, com medo e desesperados. Hoje diríamos que eles sofrem de TEPT ou transtorno do estresse pós-traumático.

Jesus vem e diz: "Paz. Está tudo bem". A mensagem da ressurreição é que não importa o que aconteça conosco, o Pai não permitirá que a derrota e a morte sejam o fim. Ele nos ressuscitará assim como ressuscitou Jesus da derrota à vitória.

Mas esta paz não é uma paz de quietude, não é uma paz de sono. Imediatamente após desejar a paz aos discípulos, Jesus diz: "Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio".

A paz é o primeiro dom da ressurreição, mas a missão é o segundo. Jesus dá aos discípulos e a nós uma missão: "Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio".

Como cristãos, temos hoje a mesma missão que Jesus teve de seu Pai, de espalhar as boas novas do amor do Pai, da compaixão e misericórdia do Pai. Nossa missão, como a de Jesus, é ajudar a estabelecer o reino de Deus, um reino de justiça, de paz e de amor.

Como Jesus, devemos alcançar os alienados e os que sofrem. Devemos alimentar o faminto, dar de beber ao sedento, acolher o estrangeiro, vestir o nu, abrigar o sem-teto. Essa foi a missão de Jesus; essa é a nossa missão como presença do Cristo ressuscitado em nosso mundo. Soma-se a essa missão, hoje, a missão de salvar o planeta, a criação de Deus, do aquecimento global.

O terceiro dom da ressurreição é o Espírito.

Jesus sopra sobre os discípulos e diz: "Recebei o Espírito Santo". No Evangelho de João, não temos que esperar pelo Pentecostes. O Espírito é dado no Domingo de Páscoa.

É o Espírito Santo que traz paz e confiança em Deus. É o Espírito Santo que nos dá coragem para assumir a missão de Jesus. É o Espírito Santo que nos transforma no corpo de Cristo. É o Espírito Santo que nos inspira com amor por todos os nossos irmãos e irmãs. É o Espírito Santo que nos dá o poder de perdoar os pecados uns dos outros.

Vemos os efeitos da ressurreição e do poder do Espírito vividos nos Atos dos Apóstolos.

Primeiro, os primeiros cristãos estavam ansiosos para serem instruídos em sua fé. Eles ouviram as histórias sobre Jesus que eventualmente se tornaram os Evangelhos. Eles se dedicaram à instrução dos apóstolos, como podemos ver nas cartas de Pedro e Paulo.

Em segundo lugar, os primeiros cristãos se dedicavam à vida comunitária. Eles comeram juntos. Eles gostavam da companhia um do outro; eles conversaram entre si sobre sua fé, seus valores, sobre o que era importante para eles. Eles compartilharam o que tinham. Eles se ajudaram. Eles foram generosos com os necessitados. Eles foram acolhedores.

Terceiro, os primeiros cristãos se dedicavam ao partir do pão e às orações. O partir do pão era um nome antigo para a Ceia do Senhor, a Eucaristia. Era celebrado nas casas durante uma refeição, assim como na Última Ceia. Os cristãos faziam orações inspiradas nas da ceia pascal judaica, e louvavam e davam graças a Deus pela vida e mensagem de Jesus.

O apóstolo Tomé não viu Jesus na Páscoa porque não estava com a comunidade. Ele se recusou a acreditar naqueles que tinham visto Jesus. Mas apesar das suas dúvidas, apesar da sua descrença, não abandonou a comunidade dos discípulos. Quando Jesus voltou, ele estava lá.

O exemplo de Tomé nos mostra que as dúvidas são uma parte normal de ser um cristão, mesmo depois da ressurreição. Tomé admitiu honestamente suas dúvidas, ele as compartilhou com os outros discípulos, mas mesmo assim permaneceu com a comunidade. Nem o expulsaram porque ele duvidou.

Se ele tivesse saído enojado ou se tivesse sido expulso, não teria visto Jesus quando veio pela segunda vez. Essa é uma lição para todos nós na igreja. Se Thomas pôde ter suas dúvidas e ficar, nós também podemos. Parte de ser cristão é viver com mistério, viver com coisas que não entendemos.

Como os primeiros discípulos, devemos nos dedicar como comunidade à instrução dos apóstolos, devemos compartilhar o que temos com os necessitados, devemos orar e partir o pão juntos. Ao partir o pão reconhecemos a presença de Jesus ressuscitado, fonte da nossa esperança. Pedimos a sua paz, aceitamos a sua missão e rezamos para estar abertos ao Espírito. Na Eucaristia não só encontramos o Senhor ressuscitado, mas somos transformados em seu corpo para continuar sua missão no mundo.

Leia mais

  • Ressurreição: uma alegria com cicatrizes
  • 2º domingo de Páscoa - Ano A - Subsídio exegético
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